O irmão da minha melhor amiga|Jeon Jungkook

Seis_Homem que ajuda sua amada

Yang-Na

— O QUE? — Minha voz saí algumas oitavas.

— Calma, é de mentira, meu agente disse que essa é uma ótima oportunidade.

— Uma ótima oportunidade? — Pergunto meio atônita.

— Sim, se eu negar os rumores vão achar que estávamos só ficando, e você sabe que isso não pega bem aqui na Coreia, então preciso estar namorando com você. — Pisco processando a informação. Parece um disparo de informações, um disparo que eu não estava preparada.

— E-está brincando com a minha cara? Onde estão as câmeras? — Começo a olhar ao redor da sala procurando câmeras, esperando que que saíam e digam "sorria, você está sendo filmada".

— Yang-Na, não tem nenhuma câmera. — Jungkook pega meus braços de leve e me faz olhar para ele. — Preciso que faça isso por favor.

Não penso duas vezes, me solto de suas mãos e respondo:

— Não. — Mal lhe dou a oportunidade de falar algo, me dirijo para meu quarto e fecho a porta com tudo. — Quem ele pensa que eu sou? — Pergunto para mim mesma.

[...]

Dias depois...

Coloco uma colher de açúcar na xícara e fecho o pote. Hoje estou de folga, então estou em casa, de banho tomado, com uma camiseta enorme que comprei para dormir e prestes a tomar um chá.

Quando me viro com minha xícara em mãos, esbarro com Jeon Jungkook, seguro rapidamente a xícara para que meu chá não se derrame e olho para Jungkook.

— Você não vê por onde anda não? — Ele pergunta. Arfo indignada. Ele que esbarrou em mim!

— Foi você que esbarrou em mim e não o contrário! — Digo. Jeon não diz nada, simplesmente me olha parecendo irritado, bem, nos últimos três dias ele tem parecido irritado até com o vento.

Quando tento passar por ele, Jeon dá passos para frente me obrigando a dar passos para trás. Quando estou encurralada entre a bancada atrás e ele na frente, Jeon se abaixa e se aproxima do meu rosto, só para depois passar sua mão por trás de mim e pegar o pote de açúcar.

— Preciso do açúcar. — Ele pisca e se afasta indo até a ilha no centro.

Minha respiração está acelerada, não acredito que por um momento achei que Jeon Jungkook me beijaria.

Pisco mandando esses pensamentos para longe, passo pelo Jeon e vou até a sala.

— Seu shampoo cheira muito bem. — Ouço o Jeon dizer quando passa pela sala e vai até o seu quarto.

Paraliso com a xícara antes de chegar a boca e pisco, rapidamente deixo a xícara na mesinha de centro, pego uma mecha do meu cabelo úmido e levo até o nariz cheirando, é, realmente, está cheirando bem.

Ah, mas eu já entendi qual é a jogada dele, quer que eu aceite, por isso toda essa paparicação.

Ele que nem pense que irei cair nessa, nem pensar.

Idiota.

[...]

Estou saindo de casa para fazer uma compra básica, absorventes! Me esqueci totalmente que não tinha eles em casa.
Estou com um boné e óculos, aquelas fotos de mim na entrada do prédio me deixaram desconfiada de tudo.

Já estou no saguão principal do prédio, passo pela porta giratória e quando estou do lado de fora, sinto alguém pegar minha mão, quando olho, é Jeon, segurando minha mão, eu olho para nossas mãos entrelaçadas e depois para ele.

— Só sorri e anda. — Ele sussurra.

— Faz o favor de me soltar?

— Tem mais de 6 paparazzis aqui, por favor só colabora, irei comprar tudo que você quiser. — Ah mas agora sim que ele se meteu em um buraco. Ele vai comprar tudo que eu quiser.

— Tudo bem, então vamos. — Eu começo a andar com Jeon ao meu lado e sorrio a todo momento, chegamos ao seu carro e ele até abre a porta para mim, coloca o sinto em mim e dá a volta para o lado do motorista.

Ele dá partida.
O caminho até a loja de conveniência é feito todo em silêncio, eu observo as árvores passando pela janela como vultos.

— O que vai querer? — Ele pergunta quando estamos próximos da loja.

— Absorventes, uma caixa de bombons, três embalagens de bala, uma Coca de 2 litros e um Doritos grande.

— Pra que tanta coisa? — Jeon estaciona em frente à loja e olha para mim.

— Você disse que eu poderia levar o que quisesse, e quem sabe até lá eu não mude de ideia e aumente a lista. — Ele bufa, tira a chave da ignição, dá a volta e abre a porta para mim. — Temos que fingir aqui também?

— Sim. — Ele responde sorrindo e segura minha mão me guiando até o interior da loja.

A loja estava vazia, por ser mais tarde, éramos eu, Jeon e o atendente.

Eu peguei o que queria enquanto Jeon me esperava no caixa, quando cheguei, ele pagou tudo sem reclamar das coisas que eu claramente havia aumentado.

— Deixa que eu carrego. — Ele diz pegando as 3 sacolas plásticas das minhas mãos.
Eu não me faço de rogada e não reclamo, claro que sei que tudo isso é por quê lá fora tem paparazzis e um homem que ajuda sua amada com as compras é sempre bem visto.

Quando estamos do lado de fora, ele abre a porta para mim e a fecha, depois deixa as compras no banco de trás e entra no do motorista.

— O atendente tava tirando fotos. — Ele diz.

— Você e essa sua vida de estrela, odeio holofotes.

— Não era bem um holofote. — Eu rolo os olhos.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

— Nunca entendo nada do que você quer dizer Yang-Na. — Jeon diz rindo-se, eu apenas arqueio a sobrancelha.

Com o carro em movimento ficamos em silêncio, nunca sei o que falar com Jeon, não estou afim de brigar.

— Você nunca vai entender o que eu digo. — Eu falo baixo, Jeon me olha mas não diz nada, depois desvia o olhar para a estrada.

Continua...
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