ENHYPEN IMAGINES (엔하이픈)

•NI-KI (ROYAL VER.👑)•

"Fico triste por não se lembrar de mim, Mochi🥀"

    Suspirei ao ver o convite. Dezoito anos: a idade que torcia para que não chegasse logo.

    Joguei o cartão sobre a mesa, suspirando. Os detalhes em dourado e roxo o deixavam chamativo...

    Me levantei da cadeira, começando a andar até a cozinha.

    Haneul se assustou quando se virou e me viu subindo no balcão, sentando-me nele.

    — O que foi? — voltou a misturar a massa de bolo.

    — Quatro! — praticamente gritei.

    — Quatro o quê? — arqueou a sobrancelha.

    — Quatro pretendentes! — bufei. — Não acha que temos que nos casar muito cedo? — cruzei os braços.

    A garota pareceu pensar.

    — Realmente... Você nem fez vinte ainda! — deu de ombros. — Ao menos sabe o nome deles? — me questionou.

    Comecei a balançar meus pés no ar, continuando com os braços cruzados.

    — Só de três deles, o outro entrou para a "lista" há pouco tempo... Kim Seojun, Park Jinwoo e Lee Hajun... O outro eu sei que é japonês... — comecei a coçar a cabeça freneticamente, nenhum pouco contente. — Ele ao menos sabe falar nossa língua!?

    Escutei uma risada.

    Suspirei, descendo do balcão e ajeitando o vestido.

    — Se acalme... — a Jang deixou a tigela de lado e tocou em meus ombros.

    — Como vou ficar calma, unnie!? Meu aniversário é daqui quatro semanas! Vou conhecer os quatro! — peguei uma colher, suspirando novamente. — Será que eles concordam com isso? Será que estão de acordo ou só estão fazendo o que os pais mandam? — peguei um pouco da massa, a levando até a boca.

    — Honestamente... Não acho que em algum dos casamentos reais os noivos têm palavra. A maioria são por negócios e contratos... Ou, no seu caso, seus pais estão em dúvida com qual reino irão se aliar e deixaram isso para você, o que é bem raro! Seus pretendentes, provavelmente, irão falar sobre suas riquezas — começou a andar em minha direção, gesticulando com as mãos, como se o que dissesse fosse algo grandioso. —, castelos, reinos... — parou, olhando para mim. — E dinheiro, óbvio. — apoiou o cotovelo sobre o balcão. — Talvez eles não estejam de acordo, gostem de outra pessoa e estejam fazendo isso a mando dos pais, ou estejam de acordo por serem gananciosos e quererem se aproveitar da sua herança, ou não estejam mas não têm mais nada a perder, ou estejam por te achar muito atraente. — sorriu e eu comi mais um pouco da massa que ainda resta na colher.