ENHYPEN IMAGINES (엔하이픈)

•JAY•

"Não seja tão dramática, querida🥀"

    S/N escrevia mais um capítulo do livro que lançaria em breve. Mas, como nada na vida é um mar de rosas, a criatividade para descrever tal cena romântica não estava em abundância no momento.

    — Por que é tão difícil descrever uma cena bonitinha de beijo...? Eu usei toda a minha criatividade no outro, antes deles começarem a namorar.

    Batidas puderam ser ouvidas. A porta foi aberta revelando o homem de vinte e poucos anos.

   — Posso entrar? — perguntou, colocando a cabeça para dentro do quarto.

    — Sim...

    S/N se levantou da cadeira indo abraçar o amigo.

    — Por que está com essa cara?

    — É a única que tenho e, se existir uma maneira ter várias e mudar ela todos os dias, me conta. — Jay revirou os olhos, logo se jogando na cama. — O que é isto? — a garota apontou para uma caixinha na mão do amigo.

    — Um presente que eu iria dar para a Seoyun.

    —E por que "iria"? — S/N se juntou ao rapaz, se deitando ao seu lado.

    — Ela terminou comigo. — disse sem nenhum interesse.

    — Sério? — S/N sorriu. Mas logo tratou de desfazer a feição animada. — Você está bem? — perguntou, agora sentada.

    — Sim. Por incrível que pareça sim. Eu não senti aquela tristeza de pós término, sabe?

    — Não, não sei. Nunca namorei, esqueceu? No máximo, só dei um beijo aos dezesseis anos... Posso ver?

    Jay a encarou por um tempo antes de assentir.

   S/N pegou a caixa lilás das mãos do garoto e a abriu. Eram dois colares que, aparentemente, se juntavam por causa de um ímã. A mulher os tirou da caixa, os separando, observando com admiração cada detalhe.

    — Que lindo... — sussurrou para si. — Onde comprou?

   — Naquela loja que passamos no shopping, lembra? No sábado.

    — Ah, sim... Você não parece o tipo de pessoa que presenteia a namorada com um colar de metade de um coração que se junta a outra, Jay.

    O homem riu. Segurou um dos colares nas mãos e a olhou.

    — Até parece que você não me conhece, S/N.

    — É verdade... Você tem essa pose de bad boy mas no fundo é um dos seres humanos mais doces que já conheci na vida. — ela riu e colocou os colares de volta na caixa, a fechando em seguida. — Precisa de consolo?