Capitulo 14

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Acordar no dia seguinte foi quase impossível. Eu e Jay simplesmente fomos expulsos do bar pelo Herman umas 3 e meia da manhã.

O mais incrível foi como a conversa foi fluindo durante a noite toda. Conversamos de tudo, vida, planos, sobre as missões, guerra. Literalmente tudo, mas não tocamos mais no assunto Erin ou o que era pra ser o fim do relacionamento deles. E no final, Jay me trouxe pra casa, veio dirigindo devagar e foi embora, mandou mensagem ao chegar em casa e foi só aí que eu consegui dormir.

Mas ao abrir os olhos com o despertador tocando, me arrependi de ter começado a 2 rodada de tequila. Não diria que fiquei bêbada ontem, mas bebi muito. Misericórdia. Ressaca do cão.

O olho doía, parecia que tinha um anão brincando de discoteca enquanto empurra meu cérebro pra fora.

E quando meu pai entra no quarto gritando bom dia, tudo parece piorar e minha cabeça gira. Cubro minha cabeça e grito debaixo da coberta.

-NÃO OUSE ABRIR ESSA CORTINA HANK VOIGTH.

Só escuto a risada e ele abrindo a cortina

 -AHHHH, EU TE ODEIO.

-Odeia nada, agora, levanta da cama, toma um banho gelado e desce. -ele tira a coberta da minha cara, mantenha os olhos fechados e apenas sinto o beijo na testa. -Foi bom beber até 4 da manhã, agora levanta e vamos pro distrito.

-Argh.

Me descubro e levanto de uma vez, indo pro banheiro enquanto coço os olhos e me alongo.

-Bom dia, princesa.

-Dia.

É a última palavra que digo antes de fechar a porta e ouvir meu pai saindo do quarto rindo. Nego com a cabeça e entro no chuveiro depois de tirar meu pijama. Sim, eu uso pijama. Gosto de dormir confortável. Na verdade é um short e uma regata de tecido fino. Simples, com estampa de flor em branco e na cor azul turquesa. Eu amo roupa assim pra dormir. Ou é isso ou durmo com um blusão e sem calcinha. Sempre sem calcinha.

A água morna caindo nas minhas costas e cabeça parece me renovar uns 5%. A ressaca ia ser braba o dia todo. E isso só me fez rezar pra ser um dia tranquilo, sem muita ação. Pouca briga.

Finalizo meu banho, passo meu hidratante corporal e meus cremes de rosto e vou procurar uma roupa pra colocar. Acabo ficando com a opção de sempre. Uma calça jeans de lavagem clara, com uma blusa preta e jaqueta jeans também de lavagem clara. Com um coturno marrom.

Arrumo meu cabelo num rabo de cavalo normal e passo um corretivo e pó pra disfarçar a cara de sono/ressaca, um rímel com um gloss e desço as escadas, encontrando meu pai me esperando em pé do lado da porta.

-Vamos, paro no caminho pra você comprar um café.

Assinto e o sigo até o carro, lembrando que precisava ir atrás de um pra mim. Pra parar de depender do carro do meu pai pra tudo.

-Vou vê se compro um carro essa semana. -ele assente e para no Starbucks que tinha no caminho pro distrito. -Vai querer um café?

-Não precisa, filha. Obrigado.

Assinto e desço do carro com minha carteira em mãos e sigo pra dentro do estabelecimento. Peço um café gelado com chocolate e chantily com dose extra de cafeína e dois pão de queijo.

Fico em pé espetando ficar pronto enquanto fico mexendo no celular.

Vejo que o Jay mandou bom dia e o emoji de vômito. Rio sozinha, escuto me chamarem e me viro, vendo a Gaby ali.

-Oiee, bom dia.

Ela me da um abraço e tiro o óculos de sol dos olhos pra olhar pra ela.

-Estão de folga hoje né? -ela assente e olho bem pro meu rosto.

Uma nova vida - Jay halstead Onde histórias criam vida. Descubra agora