CAPÍTULO VII - "Gostaria de um pouco de vinho?"

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Minhas damas se assustaram quando abriram a porta e me encontraram sentada em frente a penteadeira arrumando meu cabelo, já vestida e muito bem acordada quando soltei a seguinte frase

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Minhas damas se assustaram quando abriram a porta e me encontraram sentada em frente a penteadeira arrumando meu cabelo, já vestida e muito bem acordada quando soltei a seguinte frase.

— Onde Sebastian está? Quero encontrar meu noivo.

Ele estava na sua biblioteca particular que também era um escritório para minha supresa, enfiado em livros, anotações e documentos

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Ele estava na sua biblioteca particular que também era um escritório para minha supresa, enfiado em livros, anotações e documentos.

Me sentei de frente para sua mesa com uma bandeja de café da manhã para os dois, ele provavelmente não deve ter comido.

Uma sobrancelha branca foi levantada em minha direção e eu cruzei minhas pernas começando a me servir de bolo indiferente.

— Preciso de algo. —

— O que precisa que já não tenha?

Dignidade, respeito, compreensão.

Levei um pedaço de bolo a boca enquanto observava a biblioteca particular. Comentei depois de engolir e limpar minha boca com guardanapo.

— Damas de companhia, me sinto só. —

— A ladys na...

— Não quero nenhuma delas como damas de companhia, elas não me suportam. —

— Fizeram alguma coisa a você?

Suas mãos descansaram do papel me dando total atenção, como se ele se importasse com o que faziam comigo, porque só ele podia certo?

— Não sou bem recebida por elas, preciso de damas que não queiram esfolar meu rosto ou trepar com você. —

— Quem seriam essas tão raras então?

Quase revirei os olhos, era tão difícil achar alguém que não quisesse trepar com você não é, Sebastian?

— Celeste e Esmeralda. —

Sua mão parou no caminho do copo de suco me olhando perplexo.

— Não posso deixar que suas damas de companhia sejam uma criada e a dona de um bordel. —

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