CAPÍTULO IX - "Levante e dance comigo"

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Celeste e Esmeralda tomavam café comigo em uma cúpula no jardim enquanto os jardineiros educados trabalhavam

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Celeste e Esmeralda tomavam café comigo em uma cúpula no jardim enquanto os jardineiros educados trabalhavam.

— Ser gentil não vai levar você a nada aqui. Mesmo que não seja como eles, precisa fingir que é. —

Celeste concordou com a cabeça tomando chá, minha mente ainda vagava para a floresta, porque aquilo havia acontecido comigo?

— Ou serei uma cadela fodida. —

Então a feérica de cabelos cacheados engasgou com a minha frase, um brilho feroz veio de Esmeralda, ela se inclinou sobre a mesa em minha direção.

— Ilana que é uma cadela fodida, mas é inteligente, as palavras que semeamos são mais poderosas doque as espadas usadas em guerras. —

— Então devo espalhar boatos sobre a princesa?

Celeste se aproximou cochichando.

— Eu sei de várias coisas, até que ela matou o último amante depois de descobrir que ele tinha um filho bastardo. —

Deitei meu cotovelo encima do sofá descansando minha cabeça, uma borboleta verde pousou na minha frente, suas asas pareciam brilhar.

Ilana era uma vaca cruel, uma que eu deveria tomar cuidado.

— Meu irmão e Sebastian não me procuraram. Devo me preocupar? —

— Escutei de uma outra criada que eles dois andam ocupados na biblioteca e no porto. —

— O que tanto fazem? —

Eric nunca foi um estudioso, eu quem lia os livros quais ele deixava jogado pela casa, nosso pai sempre achava que no final havia sido ele quem tinha lido e guardava na estante.

— Eu não sei... Posso tentar descobrir. —

A borboleta então voou para longe em caminho da floresta, as árvores estremeceram com os ventos. Um necessidade cresceu dentro de mim, como um despertar.

— Temos que resolver os preparativos do seu casamento, Jas. —

Como acordando de algo levantei minha cabeça, Jas? Celeste me olhou esperando uma resposta, a forma como falou, como uma amiga, amigas trocavam apelidos, jamais me chamaram assim. Talvez meus irmãos casulas quando aprendiam a falar.

Sorri para ela quase rindo.

— O que aconteceu? —

Balancei as mãos ainda tentando conter o sorriso.

— Nada, vamos, podemos começar. —

Esmeralda balançou a cabeça olhando para o próprio chá como se eu fosse uma tola sorridente.

Esmeralda balançou a cabeça olhando para o próprio chá como se eu fosse uma tola sorridente

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