CAPITULO XI - "Confia noque vem das sombras?"

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Ela é como eles ou virou um deles muito fácil

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Ela é como eles ou virou um deles muito fácil. Estou tão cansado que piscar é difícil, sou realmente muito bom noque faço, torturei o bastardo até ele me dizer tudo que eu queria, durou horas mas eu me divertia bem mais assim.

Eu poderia ir para cama e dormir, mas passei para ver o que estava acontecendo na casa do jardim, então a vi sentando no colo de Sebastian e mandando na criada como se ela não fosse ninguém.

Bem, durou bastante tempo até que ela finalmente deixasse sua máscara cair, eu tive minha confirmação que ela era o par perfeito para Sebastian e agora não sei o porque que estou entrando na porra do labirinto e vendo o quanto ela corre como uma ratinha amedrontada.

Posso escutar ela tentando respirar com dificuldade depois de entrar em caminhos sem saída e girar até cansar, as risadas e gritos também podem ser ouvidos, Jasmine treme como se estivesse numa nevasca.

Estou escondido nas sombras, um dom que passei séculos aperfeiçoando, mesmo se não soubesse me esconder, ela mal notaria de tão nervosa que está. Ela não quer genuinamente que Sebastian a encontre, isso me intriga.

Resolvo tocar no seu cabelo solto, ela raramente o usa assim, anda para lá e para cá com jóias diferentes todos os dias, sorrio quando a vejo se virar alarmada.

— Quem está aí?

Não respondo, ela ficará tonta se continuar girando deste jeito, posso sentir o gosto do seu medo na minha língua.

— Seja quem for, não sou quem quer caçar. —

Meu sorriso só aumentou, ninguém pode tocar no cavalo branco de Sebastian? E ela usa isso como sua melhor arma, inteligente, mas aqui escondido de todos, ela não poderia contar com isso.

Escuto outro macho se aproximando, pelo barulho não é uma caça, inclino minha cabeça para sentir seu cheiro... Ícaro.

Não estou pensando direito, simplesmente não consigo ser sã quando estou na presença dela, saio do meu esconderijo e é realmente impagável ver seus olhos se arregalando ao me ver, como seu corpo se encolhe com minha presença.

Ela da passos para trás pensando noque falar, mas sua boca abre e nada sai, continuo andando até ela estar contra a junção das paredes de arbustos, quero arruina-la e destruir suas defesas.

O que comeu sua língua pequena? Apoiei meus antebraços acima da sua cabeça deixando o meu corpo sobre o dela, ela na verdade não é baixa mas se torna pequena comparada a mim, então tenho esperança que meu cheiro a encubra.

— Fi...fique longe de mim. —

— Consegue dizer isto sem gaguejar e olhando nos meus olhos? —

Posso escutar os passos se aproximando, ele não a veria e passaria reto. A cabeça de cabelos loiros se levanta, eu não deveria ter pedido que me olhasse, algo obscuro rugiu quando vi seus olhos apavorados.

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