CAPITULO XXX. - "O lado que vence"

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Acordo com um calor reconfortante ao meu redor, abrindo meus olhos supresa me deparo com um peitoral enorme na minha frente e quase pulo para longe antes que um braço enlace minha cintura e me traga para mais perto

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Acordo com um calor reconfortante ao meu redor, abrindo meus olhos supresa me deparo com um peitoral enorme na minha frente e quase pulo para longe antes que um braço enlace minha cintura e me traga para mais perto.

O contato da pele me deixa consciente da minha nudes e da dele, Oh deuses, imagens de ontem a noite me afundam quando levanto minha cabeça, ele está me observando com uma serenidade que nunca o vi ter antes.

— Bom dia.

Ele sorri sem me mostrar os dentes e eu quero sorrir junto, bem se a Jasmine de alguns meses atrás soubesse como isto tudo se desenrolaria, acho que ela desmaiaria. Dominc segura minha nuca enquanto seu dedo circula carinhos pelo meu pescoço sem pressa.

Chegamos no castelo com ordens do rei para no final recebermos um jantar, então...

— Você esmagou a cabeça de um homem. —

Acabo verbalizando meus pensamentos sem intenção e me escondo querendo cobrir minha boca assim que as palavras saem e vejo suas sobrancelhas se franzirem.

Seus dedos levantam meu queixo para que eu esteja cara a cara com ele, a atenção total do seus olhos sempre me desnorteia.

— Você sempre me viu pelo o que eu sou e preciso que entenda isso, não me arrependo, como farei de novo se necessário, ninguém dirá ou tocará em um fio de cabelo seu na minha frente antes que eu o banhe de sangue, pode me odiar por isso, me achar um monstro, mas não vou parar de ferir quem esteja no nosso caminho. —

Desde que aquela adaga esteve em meu pescoço eu soube de sua natureza, o odiei, odiei a mim mesma por não odia-lo completamente e verdadeiramente, mas não o odeio agora, não o acho um monstro, tive muitos monstros até agora e ele é o único que os afasta.

Único pelo qual todos os monstros tem medo, me sinto protegida, porque eu não precisava de um cavaleiro em armadura branca para me tirar da torre, eu precisava doque vinha das sombras e que derramaria sangue de todos por mim.

Me inclinando eu relo um simples beijo em seus lábios, o simples toque terno parece deixá-lo perplexo, mas seus olhos arregalados se suavizam, pronto para me dar outro beijo, escutamos um grito vindo de fora.

Ao mesmo tempo nos inclinamos para as bancadas do nosso lado sacando facas pequenas, me enrolo no lençol percebendo o quanto estou dolorida, quando olho para Dominc ele já está em calças me fazendo o sinal de silêncio.

— Meus deuses!

Escutamos do outro lado da porta e eu seguro a faca com mais força, Dom segue para a porta e o sigo enquanto ele me protege com o braço no caminho. Sua mão segura a maçaneta e eu tremo, talvez Sebastian tenha finalmente chegado. Não, não posso seguir por esse caminho.

Abrindo devagar, não escuto nem a fechadura se mover quando Dominc se inclina sobre a porta aberta, meu coração bate contra meus ouvidos.

Thump.

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⏰ Última atualização: May 28 ⏰

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