CAPÍTULO VI - "Um dança sem vida"

148 27 10
                                    

Eu estava segurando as bordas da varanda com força tentando respirar depois de vomitar quase minhas tripas para fora, estava virando uma taça para cada conversa que tive que suportar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu estava segurando as bordas da varanda com força tentando respirar depois de vomitar quase minhas tripas para fora, estava virando uma taça para cada conversa que tive que suportar.

De um dia para cá eu era pouco relevante ou fingiam que não ligava para mim afim de manter um status incontável, agora eu parecia ser a fêmea mais sortuda, bela e encantadora que todos conheceram.

Já devia ser tarde da noite e a comemoração durou o dia inteiro, me disseram que seria todo o período de noivado assim, eles bebiam álcool como se fosse água aqui.

Sebastian se manteve distante, de vez enquanto se aproximando do círculo de conversa para falar algo e tocar minhas costas.

Então escutei um vaso quebrar atrás de mim, o barulho me fazendo virar para trás, era Dominc com uma garrafa na mão e olhos arregalados.

Ele me olhou tão surpreso quanto eu, o macho estava... bêbado?

Eu sorri limpando minha bochecha e ele endireitou a postura olhando para mim de cima a baixo incrédulo com alguma coisa na sua mente mas a fachada voltou rapidamente, como se eu fosse um verme em suas botas, mas ele não passa de um bêbado.

— Está pensando que estou patética.

Sua cabeça caiu pro lado, a festa continuava logo atrás dele, eu me sentia patética e exposta, mas o frio da noite parecia mais convidativo.

— Estou pensando que não estou bêbado o suficiente. Enquanto a você, penso que está se aproveitando do casamento para fugir da pobreza da sua família e gerar bebês para se firmar na corte. —

O que? Como ele poderia saber sobre minha família? Como se quer poderia dizer tal... tal... verdade, isso me deixou com raiva, porque ele estava falando a verdade e eu parecia miserável, eu era miserável.

— Bem, eu penso que você é um soldado bruto que vive para matar, sem um pingo senso de cavalheirismo. —

Tropecei apontando para ele, talvez eu estivesse bêbada o suficiente.

Vi seu maxilar trincar e quase tropecei para trás quando ele se aproximou.

— Se eu não tivesse um pingo de cavalheirismo, eu teria a tomado bem naquele quarto. —

Ele estava tão perto que notei fenda entre seu queixo, minha cabeça latejava mas ainda lembrava daquele quarto mal iluminado e de como ele tirou aquela armadura.

Comprimi meus lábios quando notei seu peito descer e subir com força e se eu fosse tomanda? Então ele deu um passo para trás grunhido, o ar pareceu voltar a circular entorno de mim e eu pisquei varias vezes.

— Onde está minha noiva? Jasmine! —

A festa, certo, eu precisava de mais vinho. Passei por Dominic me forçando a fingir que ele não existia como se fosse uma decoração a ser evitada.

A COROA DE SOMBRAS Onde histórias criam vida. Descubra agora