CAPITULO XVIII - "Para o que nascemos"

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A carruagem foi aberta e sol no meu rosto me mostrou que o dia estava nascendo, não havia notado quando peguei no sono, mas sentia meus olhos inchados

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A carruagem foi aberta e sol no meu rosto me mostrou que o dia estava nascendo, não havia notado quando peguei no sono, mas sentia meus olhos inchados.

Piscando, do outro lado estava Jasper e Zarina. Soltei uma respiração forte, mas quem disse que eu poderia confiar neles? Zarina sabia que Dominc era seu irmão? Sabia este tempo todo que eu deveria ser vendida para outro?

— Vamos lá Jas, você parte meu coração olhando para nós assim. —

Jasper não parecia contente com isto tudo, mas mesmo assim estava dentro dessa confusão toda, ele falava como se não tivesse ajudado a me raptar.

— E como eu deveria olha-los? —

Zarina cruzou os braços levantando uma sobrancelha, meus deuses a semelhança sempre esteve na minha cara.

— Não temos tempo, vamos continuar a cavalo, ou fica aqui e morre ou vem conosco e sobrevive. —

Segurei a porcaria do meu vestido saindo da carruagem, estávamos na área rural de Gueviar, um grande campo vazio, mais a baixo se podia ver um viralejo pequeno, pacífico e isolado, eu os invejava.

— Onde ele está?

Havia mais três cavalos nos esperando, apenas Dominc sabia o cavalo que eu montava no castelo e ele estava aqui, isso foi arquitetado por muito tempo.

— Se atrasou ganhando tempo para salvar você, acredito que tenha deixado uma trilha de corpos. —

Zarina falou enquanto observava Jasper chegar perto da carruagem, em um estralo dos seus dedos um frasco surgiu magicamente e foi jogado na madeira, a carruagem pegou fogo.

— Não pedi para ser salva. —

Ela revirou os olhos e andou até mim tirando uma adaga da sua cintura, de joelhos ela começou a cortar o meu vestido com descuidado e grosseria.

— Ele disse que meus irmãos estavam a salvo, onde eles estão? —

A carruagem se transformava em uma grande fogueira sendo corrompida para não deixar rastros. Preciso saber que eles estão bem, preciso sabe que pelo menos eles ficaram.

— Em breve os verá, precisamos encontrar Dominc.

Jasper disse andando até o próprio cavalo, desde quando isto está armado? Ele havia sumido em missão quando o rei morreu.

Fui até a égua branca agarrando a cela para montar, onde Celeste e Esmeralda deveriam estar? O que Sebastian faria com o restante dos inocentes que viviam naquela castelo?

Minhas mãos frias agarram a cela enquanto os seguia, eles continuam em silêncio, minha presença e aura os deixa calados, não me incomodei nenhum um pouco em não parecer esta montanha de confusão.

Levou uma hora de cavalgada a dentro da floresta, meus membros doíam pela cela e pelo ritmo constante deles que eu obviamente não estava acostumada. Pela minha sorte eles pararam antes eu pedisse que diminuíssem o ritmo.

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