CAPÍTULO XIX - "Não se pode correr da escuridão"

115 16 4
                                    

Minha boca está entreaberta enquanto vejo o que está sendo oferecido a minha frente, poder, um trono, arqueio uma sobrancelha, sempre fui prometida para mais, mas governar?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha boca está entreaberta enquanto vejo o que está sendo oferecido a minha frente, poder, um trono, arqueio uma sobrancelha, sempre fui prometida para mais, mas governar?

A ideia de aniquilar Sebastian era bem vinda, como toda aquela corte depravada.

— Como acreditar nas suas palavras? —

Notei suas orelhas pontudas se remexeram com a percepção de algo que meus instintos não notaram, anos de treinamento e experiência o faziam sempre alerta.

— Talvez possa escutar isto de outras pessoas, venha.

Ele se moveu para as portas abertas sem dizer mais nada, mandão e nem havia sentado bunda no trono, me levantei o seguindo para fora descalça.

Haviam alguns feericos colhendo as uvas da plantação e Dominc se moveu entre eles me olhando por cima do ombro, a grama cutucou meus pés enquanto eu acelerava o passo para acompanhar os seus, droga, porque as pernas dele eram o dobro das minhas?

Os outros não o olharam feio, nem se encolheram como faziam no castelo, hum.

— Aonde você está...

Ele saiu da minha frente tão rápido que levei alguns segundos para me concentrar noque estava na minha frente, vendo uma fêmea largar a uva que comia junto a outra, ambas arregalaram os olhos.

— Jas!

Celeste gritou quando começou a correr com Esmeralda, minha dama de honra tropeçava no próprio vestido quando corri em direção delas junto.

Elas estão vivas, seguras, vivas! Um soluço saiu do meu peito quando nos abraçamos de forma desengonçada.

Elas estavam bem, minhas lágrimas desceram sem freio, não estavam com aqueles monstros e eu não me vi sozinha, nem tudo estava perdido.

— Pare de chorar! Parece um animal descontrolado!

Esmeralda disse com os olhos lacrimejando, segurando o máximo que podia e eu comecei a rir, uma risada estranha que pareceu verdadeira, até um pouco errada.

— Tive tanto medo de não vê-la de novo. —

Celeste me abraçou de novo e se afastou segurando meus ombros vendo como eu estava, ela tá inteira, os cabelos armados, os olhos de chocolate, a pele bronzeada.

— Como... como estão aqui.... Como. —

Comecei a gaguejar com o turbilhão de emoções e perguntas que rodavam minha mente, sincronizadas seus olhos foram para o macho que estava atrás de mim.

Me virei para encontrá-lo jogando uma uva na boca enquanto assistia toda a cena.

— Você as salvou. —

— Não que eu tivesse tido muito trabalho graças a Esmeralda. —

Ele inclinou a cabeça para a fêmea como em reverência, estou confusa, me virei para encontrá-la cerrando os olhos para ele, eu sabia que eles se conheciam graças ao seu estabelecimento, mas isto mostrava que havia mais coisa de fora.

A COROA DE SOMBRAS Onde histórias criam vida. Descubra agora