CAPÍTULO III - "Uma corte a se temer"

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Como imaginei, não estavam a minha procura, não tiveram a ideia que sai, menos a princesa Zarina, senti que minha fuga só poderia ter sido bem sucedida por ela, seja o que for que ela tenha feito, estava grata

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Como imaginei, não estavam a minha procura, não tiveram a ideia que sai, menos a princesa Zarina, senti que minha fuga só poderia ter sido bem sucedida por ela, seja o que for que ela tenha feito, estava grata.

Comi meu café da manhã ao lado do meu irmão e a pequena corte, composta por alguns lordes e ladys amigos próximos ou da família. Nenhum me lançou uma palavra, mas senti seus olhares como garras em minha pele.

Eric pareceu muito bem em retribuir os olhares a todos os lordes, como se eu fosse uma propriedade dele e da rainha, todos viraram os rostos rapidamente.

Fui deixada logo após o café da manhã, com desculpas que ele tinha que conversar acordos com os comerciantes do Porto, pedi para acompanha-lo, o duque olhou para mim como se aquilo fosse uma grande piada, então me mandou procurar fazer amizade com as ladys da corte.

Não que eu não tivesse tentado, eu tentei, mas nenhuma delas se dispuseram a trocar mais de três palavras comigo. Caminhei meia hora depois para os meus aposentos, as damas que cuidavam de mim pareciam muito mais amigáveis doque qualquer lady de Gueviar ou Vinktos.

— Você parece a lua, senhorita. —

Eu dei um curto aceno para a dama de cabelos ruivos.

— Seu cabelo parece o céu no por do sol quando naveguei pra cá. —

Duas delas suspiraram, mas a qual me referi ficou com as bochechas em um tom de vermelho forte.

— Você velejou... deve ter visto tantos lugares lindos.

Me encolhi, uma filha de um nobre deveria ter viajado bastante, feito amigos e conhecidos por reinos vizinhos, contudo neguei com a cabeça, não gostava de pensar em como era solitário em Vinktos e o senso protetor de meu pai falecido.

— A uma coisa que gostaria de fazer.—

Em alguns minutos, eu estava com a minha roupa de balé em uma sala de espelhos, não era uma sala de dança, mas era adequada para eu me exercitasse, uma parede inteira de espelhos

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Em alguns minutos, eu estava com a minha roupa de balé em uma sala de espelhos, não era uma sala de dança, mas era adequada para eu me exercitasse, uma parede inteira de espelhos.

Acima uma pintura de um grande jardim cheio de fadas no teto, a maioria dos detalhes brilhavam em ouro. Ninguém me incomodaria segundo as feéricas.

Havia 5 minutos que estava me alongando e me aquecendo, tentando esquecer a ideia de que jamais voltaria para casa, jamais veria minha professora ou minha governanta, pensando bem... não era tão ruim assim.

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