CAPÍTULO XXI - "A cantoria de tempestades"

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 Quando chegamos aos portos, já havia anoitecido podia sentir minhas pernas rígidas por conta das horas de cavalgada, minha barriga também roncava, comemos enquanto andávamos, não me surpreendia que eles fizessem isso com tanta facilidade, continu...

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Quando chegamos aos portos, já havia anoitecido podia sentir minhas pernas rígidas por conta das horas de cavalgada, minha barriga também roncava, comemos enquanto andávamos, não me surpreendia que eles fizessem isso com tanta facilidade, continuavam dizendo que não tínhamos tempo para parar.

Descendo do cavalo pude sentir o chão debaixo dos meus pés novamente, parecia ser um porto clandestino, não haviam muitos barcos de grande porte e nem pessoas a volta além de mercadorias.

Jasper me pegou observando e pegou as rédeas da minha égua começando a levar os cavalos para dentro do nosso barco.

— São mercadorias de Stolen Gold, eles vendem o que os outros tem medo de vender e conseguir, todos os reinos fazem acordos por baixo dos panos com eles porque os súditos tem medo demais para se meterem com piratas e assassinos. —

Quem era louco o suficiente para se meter com mercenários... Oh, nós.

As ondas se agitaram, o barco era bonito, digno de um lorde, com um grande monstro marinho entalhado em volta da madeira, segui pela ponte subindo.

— Estamos indo para um covil de assassinos e piratas? E está bem com isso? —

O barco era novo em folha quando bati meus pés na madeira, Dominc e Zarina começaram a se mover entre as cordas e velas, não podia entender muito bem como isto funcionava, mas eles sim.

— Temos uma bruxa, uma princesa guerreira, a chave da criação e uma lenda viva neste barco, estou muito bem isto. —

— Supondo que eu sou a chave da criação, a lenda viva seria Dominc. —

Ele sorriu guiando os cavalos para uma cabine abaixo da madeira que eu suspeitava ser um estábulo improvisado. Sua cabeça subiu nas escadas um momento seguinte.

— Ele tem o poder de um rei nas veias, mas aprendeu a matar antes de falar. Seu pai sabia o que ele era e que precisava protegê-lo, meu treinamento e o de Zarina foi um dos mais intensos de todos os sete reinos porque ele nos ensinou, agora pense em um rei da guerra ensinando isto a ele. —

Suas cicatrizes surgiram na minha memória, eram muitas, enormes e brutais, mas nunca o deixariam feio, uma lenda viva.

— Porque não o assumiu como filho legítimo então?

— Guervianos são conhecidos por duas coisas Jasmine, guerra e sexo. O rei assumir um bastardo da direito dos outros nobres fazerem o mesmo, acredite a muitos bastardos, acabaria com as casas e sua herança, as fêmeas começariam as guerras e o reino entraria em caos. —

— E o que diz que isto não acontecerá agora? —

— Porque está escrito no sangue, escolhido pela terra, Sebastian que é o legítimo bastardo, eles não poderiam ir contra a verdadeira magia. —

A brisa gelada me fez estremecer mesmo revestida de couro, mas Jasper sorriu para mim, um sorriso lindo, ele parecia um anjo, mas era amigo de Dominc e Zarina, como isso poderia funcionar?

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