Depois de me soltarem das corrente, puxo o macho que Jasmine achou em alto mar junto com Jasper, voltamos encharcados enquanto o deitamos na madeira, ele veste uma túnica branca em frangalhos e calças, nada de armas, nada de adornos ou inclinação de onde é.
Jasmine se aproxima mas eu a impeço antes que vá ao chão para toca-lo.
— Precisamos ajudá-lo!
Empurrando meu braço ela se abaixa no chão, ele está vivo, os cabelos são rentes a cabeça e sua pele marrom ainda é bronzeada como um bom marinheiro é.
Esmeralda se abaixa do outro lado passando suas mãos sobre os pulmões do férrico, com um puxão de magia ele vomita água para o lado, escuto Celeste fazer um som de nojo.
A primeira coisa que o macho vê ao abrir os olhos é Jasmine preocupada com seu bem estar, o feerico arregala os olhos suspirando com força.
— Minha deusa, estou morto. —
É a última coisa que diz antes que deitar a cabeça de volta a madeira desacordado, puxo Jasmine de perto dele, sua deusa uma porra, não sabemos nem quem ele é, Zarina ri dando batidinhas no rosto dele.
— Ele achou que estava com os divinos porque viu Jasmine. —
Esmeralda agarra sua saia se levantando e murmurando.
— Vocês estariam todos se não fosse por ela. —
O sorriso de Zarina se desmanchou e vi os olhos de Celeste se fecharem em agonia, então Jasmine tropeçou ao meu lado como se as forças do seu corpo começassem a esvaziar.
— O que a de errado pequena? —
Falo baixo tentando reerguê-la novamente, mas sinto ela ficando mole sobre meus braços.
— Preciso... descansar. —
Quando acordo ainda estou na cadeira de madeira que adormeci, na minha frente Jasmine está enrolada como uma bola nos lençóis sobre a cama pequena. A última vez que a vi tão calma estava sobre sapatilhas...
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A COROA DE SOMBRAS
Fantasy❝ A algumas pessoas que tendem a andar na escuridão, seja por conforto ou por se interessar pelo o que vive lá, uma criatura das trevas tem muitas cartas na manga. Ela descobrirá que jamais poderá botar limites nos seus atos e irá ver coisas que ja...