Pequenos anjinhos dourados

𝐗𝐗𝐕𝐈

- Acho que estamos abusando da sua hospitalidade Atena, e tenho certeza que ninguém aqui sabe o que significa as palavras do oráculo, além disso, o Olimpo não vai ficar bem sozinho - Hera respondeu firmemente - Então até que saibamos o que quer dizer, vamos nos cuidar e observar em volta, assim que um de nós descobrir o que significa, avisaremos uns aos outros.

- Sempre serão bem-vindos aqui, se não atacarem - Sasha sussurrou a última parte.

De repente os deuses desapareceram elevando um pouco seus cosmos.

Sasha sentou-se em sua cama e respirou fundo, olhando para fora pela porta ainda aberta, algo chamou sua atenção, andou até ali fora.

Algo estava florescendo, olhou atentamente, parecia uma árvore, mas o estranho é que não era uma oliveira.

E em Atenas, praticamente não crescia outra árvore além de oliveiras - presente dado pela própria Atena da era mitológica.

A deusa achou aquilo estranho, mas resolveu não fazer muito caso, com a visita dos deuses olímpicos, nem tinha conseguido ver como os outros estavam.

- Senhorita Atena? - Sage perguntou ao vê-la - Está tudo bem?

- Sim, eu queria saber como os outros estão, eu... meio que não tive tempo, por causa dos..

- Tudo bem, alguns cavaleiros de bronze e prata estão feridos, a maioria dos cavaleiros de ouro estão bem, Miya também está bem também.

- E Sísifo? - Sasha perguntou, sua feição era de preocupação.

- Desde o início ele sabia os riscos, e se não fosse por Ártemis, ele os bebês teriam morrido - Sasha começou a seguir Sage até um local.

No local, havia um grande berço que emanava cosmo e era um pouco fechado e transparente, tendo apenas alguns buracos.

Dentro desse grande berço tinha três pequeninos bebês, ainda tinham algumas falhas na formação, e deviam caber na mão de Sasha — e a mão dela nem era grande.

- Aí eles ficarão em segurança e será como se ainda estivessem dentro da bolsa - Sage respondeu, Sasha se aproximou e colocou o dedo entre o buraco, acariciando a barriga de um deles - Eles são fortes, sobreviver fora da barriga com ainda quase 7 meses não é fácil.

- Sim, eles são fortes - Sasha sorriu olhando os tão pequenos bebês.

Após alguns minutos, Sasha saiu da sala da incubadora e foi até a enfermaria do décimo terceiro templo, era pequena pois era para último caso, caso a enfermaria comum não desse conta, fosse atacada ou para alguma outra coisa.

Sage disse que era melhor cuidar de Sísifo lá, para não causar desespero no Santuário por causa de um cavaleiro de ouro ferido, já bastava o desespero pelo rapto de três cavaleiros de ouro.

Na enfermaria, Sísifo permanecia em coma, havia um aparelho que o ajudava a respirar, o sagitariano também estava mais pálido, e uma agulha levava algum líquido transparente a sua veia.

Sasha segurou a inerte mão do Sagitário, uma pequena lágrima caiu de seu rosto.

- Me desculpa.... era pra eu ter conseguido te proteger e te ajudar, mas eu falhei....

Outra lágrima mais grossa escapou dos belos olhos esverdeados.

- Eu vou dar um jeito, eu vou dar um jeito de vencer essa guerra - Sasha falou firmemente.

[...]

Sasha passou uma boa parte do tempo com Sisifo, rezando para que ele acordasse logo, depois ela decidiu ver como os outros dourados estavam, passando pelas 12 casas.

Aparentemente, a casa parecia vazia para Sasha, esta ficou pensativa se adentrava para saber se Albafica e Rugonis estavam bem ou se seguia reto, mas não precisou pensar muito.

- Senhorita Atena? - Rugonis apareceu a sentir o cosmo de Sasha - O que faz aqui?

- Rugonis... é que... eu queria saber se você e Albafica estão bem, depois de.... você sabe.

- Albafica apenas deslocou um pouco o braço, mas já está melhorando, e... eu estou bem, obrigado pela preocupação - Rugonis exibiu um pequeno sorriso.

- Que bom - Sasha sorriu docemente - Eu... espero que tudo isso acabe logo, se não se importa, eu gostaria de seguir em frente, não sei se todos estão bem.

Rugonis assentiu e sorriu, Sasha passou por Peixes e foi para Aquário, descendo rapidamente as escadas, mesmo com risco de cair.

- Vai cair desse jeito - Degél pronunciou na casa de Aquário, observando o jeito que a deusa descia.

- Er....

Degél estava com Miya no colo, a pele morena na pequena entrava em contraste com a fraca luz de sol que batia no rosto, fazendo com que seus belos olhinhos, o direito ametista e o esquerdo azul, brilhassem, seus cabelos esverdeados também brilhavam ao sol.

Miya colocou os minúsculos braços para frente, pedindo o colo de Sasha, que não resistiu a fofura e a pegou no colo.

- Você é muito fofa! - Sasha sorriu para a pequena que riu e se aconchegou mais perto da deusa, fechando os pequenos olhinhos, agarrada a uma mecha de cabelo da garota.

- Não acha um pouco perigoso estar aqui senhorita? - Sasha olhou para Degél.

- Um pouco, mas eu realmente queria saber se todos estão bem - Sasha desviou o olhar para pequena que ainda estava aconchegada em seu colo, inconscientemente sorriu.

- É, acho que sim, mas... o Santuário está um caos - Degél olhou para a parte mais baixa do Santuário, assim que terminou de falar, Miya começou a chorar - Ela deve estar com fome.

Sasha entregou a bebê nas mãos de Degél, que entrou na casa de Aquário com Miya, Sasha suspirou, sabia que Degél não estava bem pelo cosmo.

Assim que Degél entrou, Krest apareceu cumprimentando Atena.

- Boa tarde senhorita Atena.

- Boa tarde, você está bem? - Sasha perguntou sorrindo.

- É, acho que estou, já Degél... para ser sincero, ele não está bem, não consegue dormir direito e mal come, Miya também está meio ruim, fica fazendo birra pra comer, chora para dormir..... apesar de as vezes se irritante, Kardia faz falta, ele praticamente mudou a vida de Degel.

Este capítulo possui 959 palavras e terá continuação
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Demorei? Demorei, pq estou sem a mínima criatividade, eu nem ia fazer a Sasha visitando as 12 casas, mas eu fiz, pq se não eu acho que ia passar a impressão de que ela preza só pelo Sísifo

Obrigado por ler
Até o próximo capítulo
Não esqueçam da estrelinha ✨