My Man ( KNJ&KSJ )

Thirty Five 👶🏻

A noite não demorou pra cair e como ja somos uma família sempre nos reunimos pra jantar todos na mesa. Sem telefone e outros tipos de aparelhos.

- temos boas notícias.

- quais ? - o olho curioso.

- o resto da informação eu mostro pelo notebook pra vocês mas vou resumir. Eu achei uma pessoa muito importante da vida do park, não difícil de saber sobre a vida e pelo oque parece foi uma puta história de romance digno de um completo clichê.

- tadinha dessa pessoa. Não duvido que o park deve ter feito algp muito errado pra ter acabado.

- eu nem disse quem ainda. Vocês vão ficar surpresos. - hoseok dava me deixando extremamente nervoso e ansioso pra saber de quem ele tava falando.

- fala logo que você tá deixando o seu jin-hyung nervoso

- o luke é o romance do park - arregalo os olhos. Todo mundo ficou em completo silêncio na mesa.

- então as chances do luke estar por trás disso era zero esse tempo todo ? - pergunta yoongi totalmente frustrado. - me deixa frustrado por que parece que ele ainda tem dedo nisso.

- vão por mim. Eu também me fustrei. Era só uma questão de tempo e de um joguinho até pegar o luke mas já que não é ele vamos ter que ir atrás de quem tá por trás disso - volto a comer.

- sem pressa gente. O yoongi e o jin consegue fazer coisa. - falo enchendo minha boca de comida.

- vocês conseguiram mais alguma coisa ?

- bom, eu já comprei uma casa ao lado de park e vai ficar um carro cinza rebaixado de modelo antigo do outro lado da rua em frente a casa os vigiando. O turno vai mudar duas vezes. Das seis e meia da manhã até as quatro da tarde e de quatro da tarde até o dia seguinte. Já deixei avisado que a missão requer muito cuidado e zero cansaço.

- exatamente. Eu fiquei em choque tanto quanto vocês. Luke foi traído com a atual esposa do park, mas, pelo oque eu ouvi, o park ainda procura por ele. A esposa dele é muito receptiva e pela noite, em torno das oito, pelo oque eu ouvi, ela vai fazer uma recepção calorosa.

- eu tenho uma ideia - olho pro tae.

- qual ?

- por que o jin e o namjoon não vão pra casa ?

- tá maluco ? Não vamos colocar o jin em perigo - yoongi fala de imediato e tae revira os olhos.

- todos nós estamos em perigo. Vamos começar pelo óbvio, aqueles homens são egoístas demais pra fingir serem gay e a única mulher que temos na nossa equipe é lésbica ou seja ela não vai beijar um homem só pela missão e vocês dois praticamente já são um casal, até dormem no mesmo quarto. Vocês não precisam fingir nada por que ta bem na cara de vocês - fico vermelho de vergonha - ah vai gente. A ideia é boa. Nós que somos realmente da equipe sabemos que aqueles caras não vão fuder o próprio ego pra nos ajudar, eles só estão preocupados com o dinheiro que ganham e com a vida deles.

- o jin não vai

- eu vou - falo simples mesmo com vergonha.

- não vou deixar você se colocar em perigo.

- eu não sou uma criança yoongi.

- anjo - o olho - a ideia é boa eu admito mas não vou te colocar no fogo cruzado - solto minha mão arrastando a cadeira sobre o azulejo branco e subindo as escadas indo pro quartinho no final do corredor. Abro a porta da varanda e vejo as casas bem longe de um vilarejo.

Não demora muito e ouço a porta abrir mas não olho pra trás reconhecendo pelo perfume quem me fazia campainha.

- jin

- não. - ouço seus passos calmos e sua presença se acomodar ao meu lado.

- eu entendo o medo do yoongi.

- eu não sou uma criança ! - elevo um pouco a voz.

- eu sei que não. Isso não justifica você não poder ir. Sabemos que você consegue tudo oque quer, mas a questão que quem está nos atacando é tão forte quanto a gente. Talves um pouco burros mas são fortes. Se te pegarem não vão só te bater, vão te torturar até você os der informações se não implorar pela morte - o silêncio absurdo que aquele assunto trouxe, eu soube entender que realmente era verdade oque dizia - eu já fui um desses e se eu não morri foi por um fio de resistir. Não é sobre você ser fraco ou não ser uma criança, mas você não sabe se defender. Não sabe como lidam com essas coisas.

- então me ensina - falo baixo.

- oque ?

- então me ensina a se defender.

- jin

- não. Para. Eu sei a condição que eu tenho, mas eu não quero viver sendo o infantilista que sempre é socorrido e seria nessas horas que eu deveria saber dessas coisas num caso extremo. Eu não quero ser assim - seguro na jaqueta velha e surrada - eu quero poder me defender sem medo. Quero defender minha vida. Defender a vida do jin.

- meu anjo - sinto o carinho em minhas bochechas me fazendo fechar os olhos e sentir um selar em meus labios carnudos e quentes - tem certeza disso ?

- tenho - falo agora encarando os olhos castanhos do mais velho.

- começamos amanhã de manhã na nossa casa nova - fico o encarando e sorrio beijando os lábios dele quase na ponta do pé.