As promessas [3]

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Eu sou a promessa do amanhã, um ser perdido em um labirinto sombrio e assustador de memórias dolorosas. A noite é um abismo escuro e impiedoso, onde as brincadeiras infantis não têm lugar. O medo é tangível, envolvendo-me como uma névoa densa. O paraíso existe apenas em minha mente, um mundo de esperanças efêmeras e sonhos que se desvanecem rapidamente, substituídos por um inferno de desespero para aqueles que não enxergam o futuro.

Minhas emoções são como uma montanha-russa desgovernada, levando-me de picos de angústia do passado a abismos de melancolia do presente, com apenas uma chama fraca de esperança acesa para o amanhã. Navego por lembranças fragmentadas, como cacos de vidro afiados, cortando minha alma em pedaços, enquanto encontro apenas preciosas migalhas de aprendizado e crescimento. Sigo em frente, lutando para encontrar sentido em um caminho incerto e aterrorizante, confiando na promessa ilusória do amanhã para me guiar.

Acredito firmemente em um poder de transformação, uma capacidade resiliente de criar um futuro melhor a partir de um presente confuso. Encontro coragem em meu interior para enfrentar os desafios e obstáculos, mesmo quando a escuridão ameaça me engolir por completo. O labirinto do passado é uma teia sinistra de enganos e armadilhas, onde a saída parece obscura e inalcançável. Mesmo assim, persisto em minha busca incansável, alimentado pela esperança que me impulsiona, mesmo quando ela parece fugaz e distante.

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