A ternura [1]

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Envolto em minha fisionomia como um típico verão, a solenidade pressupõe tacitamente aquilo que almejo profundamente. É como se um chamado irresistível me atraísse com uma avalanche avassaladora de emoções intensas, despertando em mim anseios há muito adormecidos.

Mas, ousaria dizer, essa solenidade não é condizente com minha persona cotidiana. Ela evoca um desafio sedutor, um convite irresistível para explorar territórios desconhecidos e mergulhar em uma jornada de autodescoberta e superação. É uma atração que me enche de uma inquietude cativante, uma sede insaciável por uma vivência transcendental.

E, no entanto, questiono a mim mesmo: será que eu mesmo poderia ser o arquiteto dessa vivência? Será que sou capaz de desbravar os abismos internos e desafiar as convenções, trilhando um caminho singular em busca daquilo que verdadeiramente almejo?

Essa indagação ecoa em minha mente, instigando minha coragem, provocando uma chama incandescente de determinação. Pois, embora a solenidade possa parecer inatingível, sei que é justamente nas profundezas do meu ser que reside a resposta. E assim, com o coração repleto de anseios e a mente repleta de dúvidas, embarco nessa jornada, disposto a enfrentar os desafios, superar as adversidades e forjar meu próprio destino na busca incansável por aquilo que verdadeiramente anseio.

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