A desintoxicação [1]

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Desvela, com suavidade, a essência da alma invejosa, como quem desdobra com extremo cuidado o véu de suas inquietações. Não te detenhas, nem mesmo por um fugaz instante, pois quando te permitires pausar, a percepção do mundo ao teu redor se desvelará em toda sua exuberância. E mesmo diante das vicissitudes, não te entregues ao desânimo, pois o cerne reside em desbravar os mais íntimos anseios, aqueles que, dia após dia, sutilmente negas a ti mesmo. Não os menosprezes, pois em mim reside o conhecimento mais profundo, aquele que transcende as fronteiras de tua própria imaginação, meu estimado tolo. Contempla as correntes que se entrelaçam em teus braços, mas não as permitas monopolizar tua atenção, pois verás que és tu próprio quem te aprisiona, em um intricado jogo de autolimitação. O invejoso, ao fitar-te, reconhece o monstro, contudo, em sua inquietude perpétua, questiona-se se, de fato, não será o próprio espelho a refletir sua própria imagem distorcida. Desperta, assim, para a delicadeza desse processo, desvelando caminhos para tua libertação, como quem desbrava um universo de possibilidades que ultrapassam os limites da percepção comum.

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