A morte [2]

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O tempo passa lentamente, pesado como a tristeza que carrego em meu coração. Eu busco desesperadamente a perfeição para escapar da desconexão que sinto com o mundo, mas será que essa busca é em vão? Será que estamos fadados a lutar por algo inatingível?

Acelero os passos, tentando encontrar respostas para a palpitação constante em meu peito, mas a vida parece efêmera e passageira demais. Às vezes, me sinto paralisado, incapaz de encontrar meu lugar neste universo.

Questiono o sentido de tudo isso, se a perfeição é apenas uma ilusão, uma armadilha que nos mantém presos em uma busca sem fim. Mas, ao mesmo tempo, sinto que a desconexão que sinto é um sinal de que algo está errado. Será que podemos encontrar um meio-termo entre a busca pela perfeição e a aceitação da imperfeição que nos rodeia?

A celeridade com que as coisas acontecem é assustadora, como se estivéssemos correndo em direção a um abismo sem fim. Mas será que a vida é apenas uma corrida para o fim inevitável? Talvez haja algo mais, algo que possamos encontrar em pequenos momentos de felicidade e significado, mesmo que em meio à escuridão que nos envolve.

Continuo a andar em meio à incerteza e à tristeza, procurando respostas para esses questionamentos pontuais. Talvez não haja respostas claras, mas é na escuridão que podemos encontrar as respostas mais profundas, aquelas que não podem ser encontradas em meio à luz. A busca pelo significado e propósito pode ser árdua, mas é preciso seguir em frente, sempre buscando a luz no fim do túnel.

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