Lá estava Katsuki, sentado em sua cama no velho baú na encostado em sua cama, encarando as malas feitas no centro do quarto, em suas mãos havia uma série de fotos, todas elas de sua família. Seus olhos carmesim se voltaram para elas, observando o quão doce sua avó Mitsani, a mesma que criou ele como um bom garoto, se parecia ao lado de sua outra avó, a que era por parte de mãe.
As bochechas das duas mulher se tocavam na foto, Mitsani e a outra continham uma curva contagiante nos lábios, Mitsuki nunca foi de tocar no assunto de sua mãe pois lhe era um conteúdo delicado, por esse motivo Bakugou desconhecia o seu nome, a sua outra avó que se parecia mais consigo, fios de cabelos loiro e íris rubras, usava uma camisola hospitalar, diferente de Mitsani que usava um elegante conjunto social, vestido e terno.
Sua outra avó tinha um adereço no cabelo, o que lhe dava uma aparência mais infantil, por mais que seu belo sorriso demonstrasse o contrário seu olhar era abatido. Desde de nova ela sofria com seu transtorno de pensamento delirante mais conhecido como esquizofrenia, e a sua gravidez precoce não a ajudou muito, as vezes Katsuki se pegava pensando se ele também não havia herdado esse trastorno, se ele não estava enlouquecendo.
O adereço nos fios de sua avó com certeza era uma das coisas que mais chamavam a atenção ali, era uma flor, com uma pétala de cada cor, seu botão era de pequenos diamantes cravejados, essas e muitas heranças de família quase foram vendidas depois do acidente no casarão, mas Katsuki trancou todos os outros pertences de suas avós num quartinho que só ele continha a chave, era estranho pensar que ele voltaria para aquele lugar depois de tantos anos e que ele não o reconheceria pois ele fora todo modificado.
Ele trocaram as tábuas pra não pensarem no sangue, pintaram as paredes pra não respirarem o desespero, colocaram outras janelas para não se verem nelas, todos esses atos munidos de esperanças de que um dia aquele lugar tivesse a energia diferente, mas no fundo que o que foi feito ali, nada poderia mudar.
Bakugou se levantou, colocando as fotos de volta no baú de tralhas que ele guardava no pé da cama alva, quando ele guardou de novo as fotos no envelope escrito;" Memórias.", Ao lado ele pode avistar uma pasta onde havia os seus desenhos infantis, ele adorava desenhar quando criança, era relaxante e satisfatório. Um pequeno sorrisinho surgiu ao ver o seu desenho de quando tinha quatro anos, era o loiro vestido de super herói, ele se lembrava de que queria ser um herói que envolvesse bombas em sua carreira.
Um longo salto no futuro na próxima página e ele já tinha seis anos, faltava um dia para o seu aniversário de sete e ele havia desenhado um homem alto com um sorriso pontudo e cabelos vermelhos, os olhos de Katsuki se abriram ao reconhecer o ruivo do desenho, ele caiu no chão em que se estava ajoelhado e observou o desenho.
–Puta merda.-ele sussurrou pra si mesmo.
O loiro engoliu em seco e guardou o desenho de volta de qualquer jeito, apenas para não ter que olhar para o papel novamente.
Era tarde da noite, deveria ser uma da manhã, e então ele se aprontou rapidamente para dormir.
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O loiro entre abriu os olhos devagar, absorvendo o lugar à sua volta, os edredons e seu conjunto de pijama estavam o cozinhando e ele se sentou na cama, olhando para o despertador que apontava três horas da manhã, se levantou sentindo um emergência de verificar uma coisa, o quarto estava escuro e Katsuki se aproximou da caixa de ovos azuis que Shinsou havia lhe entregado antes de o deixar em casa.
Ele viu algo brilhar na caixa e ela se mexeu como se vibrasse, o loiro levou as suas mãos até o objeto, temendo pelo que poderia sair dali caso ele abrisse, Bakugou abriu, e viu todos os doze ovos brilhantes racharem ao mesmo tempo, dado momento eles explodiram, e casacas de ovos junto de um líquido azul sujou o pijama azul claro se Bakugou.
Cego momentaneamente pela luz, quando sua visão se acostumou ele viu doze minis ser humanos com asas e tudo, brilhando e pronunciando sons à sua frente, eram sons finos, mas audíveis. Elas tinham o corpo translúcido com um tom azul, seus quatro olhos eram totalmente negros e cada uma continham asas diferentes, elas batiam rápido e delas caiam um pó cintilante, Bakugou se viu vislumbrado com cada uma delas, sentiu até vontade de rir com tudo que estava acontecendo em sua vida miserável.
Erguendo o seu dedo indicador ele tocou a mão de uma delas, apenas para ter certeza de que não estava delirando ou alucinando, e pelo o que pareceu não estava. As fadas começaram a girar em volta dele, o brilho de suas asas caíram no rosto de Katsuki como pequenas estrelas, ele rodopiou com elas, se sentindo feliz e alegre subitamente, se permitindo sorrir e rir, seus pés saíram do chão e ele começou a flutuar, a sensação daquele brilho na pele era de um pó gelado, fazia cócegas mas era divertido, Katsuki já não enxergava mais o mundo a sua volta, via apenas o brilho das fadas em volta de si, ele respirava aquele pó.
Seus pés tocaram o chão novamente, Katsuki até perdeu o equilíbrio se sentindo um pouco tonto. Uma das fadinhas pareceu compreender seu estado deplorável e o fez se deitar na cama puxando o seu dedo indicador, talvez quando Bakugou acordasse aquilo não tivesse passado de mais um sonho estranho, foi o que ele pensou, antes de cair no sono profundo e não sonhar com mais nada, depois de muito tempo tendo sonhos esquisitos, ter apenas uma tela preta no subconsciente não parecia mal ou ruim de qualquer forma, talvez ele precisasse deste desconto, na verdade.
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Eai famil, tô muito emocionada pq eu não esperava q isso fosse acontecer, sério Parasitário não falta muuuito pra acabar, tá quase lá, talvez depois de eu concluir eu vá tipo, reescrever alguns capítulos, principalmente os que tem sexo pq eu sinto que a minha escrita ficou muito mais solta de lá pra cá, enfim eu agradeço muito que ficou leu até aqui e eu lhes digo que é agora que começa o conflito, como eu disse no cap anterior talvez os caps possam demorar mas não se preocupem.
Não se esqueçam de votar, ajuda muito. sério!!
Beijos da Fêni.
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Parasitário
Fiksi PenggemarEra uma vez um jovem peculiar que vivia em uma estranha cidade. Certa noite,em uma boate famosa ele encontra um par de olhos escarlates lhe dissecando,uma criatura demoníaca, fadada a se alimentar de vitalidade alheia e se envolver com a tal o tomar...