Capítulo 2

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Há uns seis meses tiveram a confirmação de uma invasão à um dos banco de sangue na constelação Vampirica, Nova Orleans.

Comer e beber naquele mundo eram coisas diferentes, quando um vampiro comete o ato de comer é referente à energia vital, a essência da vida, alguns chamam de éter.

Beber era o sangue, aquilo que aquecia o estômago das criaturas, mantendo seu físico e sua existência.

Beber era de fato necessário para a vida dos vampiros, já caçar humanos não. Sabendo disso, Bakugou, como o contrário do que os vampiros pensam, trouxe de volta uma planta extinta. Foi difícil e levou quase um ano inteiro para dar finalmente certo, quando conseguiu o novo organismo ficou desacreditado.

Indo para a ala pediátrica, de jaleco e tudo, se sentindo muito profissional, atrás de si vinha um carregamento das plantas que ainda não tinha como chama-las. Embora Bakugou não fosse formado em medicina ou em pediatria uma de suas contribuições para aquele lugar era zelar a vida das crianças.
Aquelas que eram transformadas estavam recebendo o tratamento de revitalização, foi como Katsuki o chamou, as crianças recebiam cerca de seis seringas pelo dia até os sintomas do skinwalker sumirem e elas se tornarem saudáveis de novo, o conteúdo era um composto feito por ele próprio, a matéria prima obviamente era o éter.

Sua criação foi a conclusão de um dos trabalhos de sua mãe, Mitsuki. Ela foi a pessoa mais importante daquele lugar..

Bakugou descobriu que se mudasse algumas coisas naquela composição, a adição sódio por exemplo as crianças reagiam obrigando o corpo a expulsar todo o quimerismo por completo.
Quanto abriu a porta rosa infantil encontrou as crianças do gênero feminino brincando e correndo pelo lugar.

O tratamento tinha duas fases; Revitalização e familiarização. As crianças tratadas assim que curadas eram adotadas por casais competentes e que passavam no teste psicológico da ESECA.

Em sua prancheta havia um nome que ele repetiu em voz alta; "Victorine Hillsen". A criança de fios escuros e olhos pretos como a noite se virou ao ouvir seu nome, ela largou o brinquedo e parecia não ter mais que três anos, ela tinha um vestidinho azul com bolinhas pretas, um laço também preto no cabelo e um sapato da mesma cor, era a quinta vez que vinha nessa sala, as crianças estavam sendo adotadas e ele tinha de chamar um por um.

Mas naquele caso era diferente já que de brinde uma irmã mais nova ainda, de  nove meses de vida iria com ela, terá com Victorine ter uma nova vida, bebês não eram transformados, não. Mas aqueles eram bebês diferentes.

Ao pedir para os outros médicos entregarem a planta para as outras crianças se alimentarem, Bakugou pegou Victorine Hillsen e a levou para conhecer sua nova família, o traje que a pequena vestia comprado pelos pais adotivos combinava bem com ela, os dois então saíram do local e viram um carro amarelo chique e haviam três homens do lado de fora da residência enorme, um tinha a roupa de segurança e provavelmente era o motorista com seus óculos de sol e os outros dois eram os futuros pais de Victorine.

Um carrinho de bebê estava posicionado na frente dos dois e um deles tinha um manto cor laranja queimado que ia até o chão, tinha os cabelos pretos e as sombrancelhas marcadas, o outro também tbm tinha as mesmas cores de cabelo mas era mais alto, seus olhos eram de um âmbar claro e vibrante, tinha a pele mais clara e vestia um casaco de pele no tom branco.

Katsuki sorriu para o casal enquanto se aproximava, Victorine olhou para os dois curiosa, os dois retribuíram cumprimentando o loiro e a pequena de modo gentil.

— Conheça sua nova família Victorine. - O loiro disse sorrindo suavemente para ela.

A garotinha acenou e deu um breve "olá" fazendo o casal de vampiros se derreterem com sua tremenda fofura, antes dos dois levarem suas filhas eles teriam que assinar alguns documentos e assim Victorine deixou de ser Hillsen para se tornar Victorine Dalits King, assim como sua irmã, Camille Dalits King.

Antes de todos entrarem dentro do carro Victorine deu um beijo na bochecha de Bakugou e ela e os pais acenaram dando adeus e Bakugou fez o mesmo até que o carro estivesse bem longe, no fim ele suspirou abaixando o mão e a colocando dentro do jaleco, à cada criança adotada era uma vitória para toda a equipe.
Logo Katsuki voltou para dentro, ainda tinha muitas crianças para serem adotadas.

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Seis da tarde e Kaminari e toda tropa terrestre estava observando a movimentação de um banco de sangue no sul de Luisiana, perto de Nova Orleans, com um binóculos ele via a quantidade de guardas diminuindo a medida que o dia acabava, seu traje da ESECA estava um pouco desgastado pela a operação de tempos atrás.

— O nosso uniforme já 'tá só os trapos. - O cabo ao seu lado que também portava um binóculos disse, todos estavam com um uniforme camuflado no meio daquele matagal.

— Tem um novinho esperando a gente lá na base depois dessa missão. - Disse o loiro elétrico.

Um chamado veio no seu rádio de pulso e ele apertou o botão para entrar em contato com quem quer que fosse.

— DK na escuta. - O loiro disse.

— Eai seu merda como estão as coisas? - a voz de Bakugou soou perfeitamente clara e sem ruídos como nos rádios convencionais do outro lado da linha.

— Perfeitas. E aí como estão? - Kaminari questionou.

— Perfeitas. - O respondeu. — Então, você vai naquele baile que a Hatsumi e a Kendo estão falando?

— Não sei, tô achando que sim. Por que? Você vai também?

Denki observou o último guarda deixar o posto.

— Eu acho que vou sim. Te encontro lá depois do trabalho?

— Com certeza. - Denki Gesticulou para o Cabo que comunicou os outros.

— Ótimo! Tenho que ir, ainda 'tô cheio de pirralha aqui. Desligando, câmbio.
Bakugou desligou.

Todos já estavam prontos e agora deveriam invadir o banco para concluir o objetivo.

                             
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1000 palavras cravado, oloko

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