Parasitário

Capítulo 39

∆ : Gore e conteúdo explícito.

𝙤 𝙩𝙞𝙘𝙠 𝙩𝙖𝙘𝙠 𝙙𝙤 𝙘𝙤𝙧𝙖çã𝙤
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Na infância o jovem Katsuki já vivenciou todo e qualquer tipo de experiência, desde de ver até ouvir coisas, lembrava se bem de avistar a imagem de si mesmo crescido andando pelo seu quarto, todos já notavam que se havia algo a se falar do loiro com certeza seria seu comportamento estranho.

Naquele quarto onde ele vivia a realidade não passava de um conceito pois o garotinho saltava nas margens da própria mente entre o limiar da vida real e a imaginação fértil de uma criança, como um fragmento se deslocando da própria matéria sempre que queria sua consciência vagava entre cada canto do seu próprio mundo, vinha do passado, do futuro, Mitsuki sabia a da capacidade do filho e assim temia por sua sanidade, pela sua criança acabar como a avó um dia ficou.

- E de onde você veio agora, hm?

- De cinco dias depois desse, eu acho.

Katsuki respondeu à sua mãe, seu olhar atento aos movimentos que fazia no carrinho que deslizava sobre o tapete colorido.

Quando o pequeno se via em condições de fazer o que chamava de brincar ele o fazia.

- Eu não quero saber se você tem problema mental ou não sua criança desgraçada. Eu não quero você agindo como um viadinho ao meu lado! - Seu avô disse com a voz e respiração uma sinfonia do inferno.

O velho continuou falando e falando e assim o jovem Bakugou apenas fechou os olhos e se concentrou, em seu braços a boneca de pano Mony Bear apelidada assim pelo loiro residia, em segundos ele e boneca estavam em um lugar totalmente diferente, de uma sala sem graça e um sofá antigo e feio ele foi para um parquinho legal sentado em um balanço com as cordas de flores, ele sorriu ao reconhecer o lugar, sua memória favorita.

O loirinho logo estava correndo pelo lugar com as outras crianças no local, escalando a escada do escorregador para descer nele repetidas vezes sem cansar, depois foram pro local de areia onde ele e seus amiguinhos fingiram estar em uma missão de super heróis. Em um certo momento o loiro olhou em volta e analisou o cenário, assim que uma menina de maria chiquinha e óculos caiu no chão ele soube que era hora de deixar aquele lugar, então com a Mony Bear em mãos e olhos fechados ele voltou para aquela sala sem graça, mas estava sozinho.

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Aneli andava pelos corredores do casarão Bakugo's com os lábios besuntados de gloss e uma saia tão curta e promíscua quanto seu decote, e nada se falava sobre sua personalidade aos seus plenos catorze anos. Ela vinha pelo corredor descalça com os dedos brincando com os fios do cabelo, um chiclete torturado pelos dentes malvados e um smartphone na mão, de longe ela viu o primo pequeno observando fixamente o relógio antigo na parede do corredor, ela encarou aquilo com asco e foi se aproximando de Bakugou devagar.

- Hey, esquisito. O que você está fazendo?

O loiro não a respondeu, sequer conseguiu um olhar dele a garota.

- Hey olha pra mim! - Ela empurrou seu ombro esperando a reação desejada e revirou os olhos quando não teve.

- Aberração. - Ela saiu suspirando.

A morena entrou na sala de jantar se sentando de frente de Mitsuki, ela não gostava da novata na família, só a enxergava como uma interesseira nos negócios da família e além disso odiava como ela conseguia a atenção de todos.

- Seu filho 'tá fazendo a coisa do relógio de novo. - Ela mascou o chiclete de um jeito que sabia que era irritante.

Mitsuki olhou para a garota com desdém, já estava cansada das implicações dessa garota com o seu filho.