Nova em Nova Iorque, a artista peculiar, Carolyna Borges descobre o que realmente significa lançar luz a alguém. Especialmente quando esse alguém é uma menina cega, Priscila Caliari. Ela é um mistério sobre si mesma, e Carolyna está determinada a qu...
Caminhando para a quarta aula no dia seguinte, Carolyna não conseguiu tirar o grande sorriso do rosto. Ela estava entusiasmada por começar sua aula de arte, porque não só era ensinada pela professora mais incrível de todos os tempos... mas também porque tinha que ter essa aula onde ela sabia que ela pertencia. Às vezes pensava que não era boa o suficiente para ser uma artista, mas sabia que se tinha uma coisa que ela sabia... era arte. Era uma das principais coisas que ocupavam seus pensamentos. Isso é a questão ponderadora sobre a cor misteriosa dos olhos de Priscila.
Caminhando dentro da sala de aula colorida, ela olhou em volta para encontrar um lugar para se sentar e o único lugar disponível estava na parte de trás. Ela notou uma pessoa de cabelos ruivos e longos na parte de trás da sala, mas não conseguiu reconhecer o rosto imediatamente. Ela caminhou até o assento ao lado da menina misteriosa.
-Ei, você se importa se eu me sentar aqui? - Carolyna perguntou suavemente.
Priscila virou a cabeça para onde ouviu a voz e encolheu os ombros. - Tanto faz. - Ela não se importava com quem se sentava com ela ou não. Mas ela aproveitou o lugar vazio enquanto durou.
Os olhos de Carolyna se arregalaram quando percebeu que era Priscila ocupando a assento ao lado dela.
-O-ok. - Ela respondeu, se sentando ao lado de Priscila.
Priscila arqueou as sobrancelhas enquanto reconhecia a voz. - Espera... você é a estranha que estava me ouvindo tocar?
Carolyna engoliu em seco. - Uh... s-sim. Era... era eu. - Ela murmurou timidamente.
Priscila assentiu. -Interessante.
-É...
Priscila não disse mais nada e arrumou os óculos escuros no rosto, colocando o caderno de desenhos na frente dela e alguns lápis afiados e peças de carvão. Ela abriu o caderno de desenhos em uma página onde um desenho de carvão foi brilhantemente criado.
-Uau. - Carolyna sussurrou para si mesma quando olhou para a página. Era um desenho de uma menina, partes de seu rosto estavam manchadas com a cor preta.
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O que Carolyna achou injusto foi que Priscila conseguiu desenhar algo tão brilhante, mas ela não conseguiu ver o trabalho que criou. Todos os desenhos de Priscila vieram da mente dela, então era como se Carolyna estivesse vislumbrando o que acontecia na mente de Priscila. E era escuro como o buraco que Priscila tinha cavado para si mesma.
Sra. Freya de repente se levantou da mesa e bateu as mãos com um sorriso animado. - Tudo bem! Então, eu deixei vocês se ajustarem ao começo da escola, deixando vocês serem improdutivos. No entanto, isso muda hoje. - Algumas pessoas reclamaram e ela imitava suas reclamações. - Oh não! Sra. Freya, você está nos fazendo estudar na escola! Por que você nos faz aprender na escola? Quem aprende na escola? - Ela imitou, rindo. - Eu ouvi tudo, agora, eu tenho a primeira tarefa de vocês! - Ela exclamou.
