#87: "O quê?!"

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ALEX

Março de 2027

Hoje nós estamos indo no obstetra junto com a Lydia pra iniciar o acompanhamento pré-natal e fazer a primeira ultrassonografia. Na verdade, tem um obstetra na própria clínica preparado pra esses casos como o nosso.

— Tô doido pra saber o sexo. — diz o Keegan.

— Ai, eu também. Mas nós só vamos saber perto do meu aniversário.

— Tá, mais dois meses. — ele diz como quem tá tentando se acalmar.

Dou uma risadinha.

— Você falou engraçado, amor.

O obstetra nos chama, então entramos.

— Muito prazer, eu sou o doutor Lewis. — ele estende a mão.

— Alex. — aperto a mão dele.

— Keegan. — ele faz o mesmo.

— Como vai, Lydia ?

— Vou bem, Finn.

— Vocês são papais de primeira viagem, certo?

— Sim. — respondo.

— É, somos. — diz o Keegan mais animado.

— Aposto que é um filho bem esperado.

— É mesmo. — diz o Keegan.

— Bastante.

O doutor sorri.

— Bom, vamos começar? Lydia, pode se deitar.

Ela deita na poltrona de ultrassom.

— A gente já fez isso várias vezes, não é? — ele diz quando ela levanta a blusa na região da barriga.

A barriga dele tá bem pequena ainda, mas tem uma leve protuberância.

— Ô, muitas. — ela diz sorrindo.

Isso passou muita segurança pra gente, mesmo.

Enfim, ele passa o gel na barriga da Lydia e começa a ultrassonografia.

— Estão vendo?

— Uh...

— Hm...

— Eu sei, não tem muito pra ver ainda, né? Olha, aqui está o feto...

Ele para um segundo e murmura em surpresa.

— O que foi, doutor Lewis?

Ele vai mais pra direita.

— Bom, senhores, esse não é o primeiro filho de vocês. Não, esses são os primeiros filhos de vocês.

— O quê?! — perguntamos juntos.

— Vocês terão gêmeos.

Eu e o Keegan nos olhamos.

— Sério? — o Keegan pergunta.

— Huh...

— Essa é a minha primeira vez grávida de gêmeos, viu?

— Amor, nós vamos ter gêmeos! — digo rindo. — Gêmeos...

— A surpresa não podia ser melhor.

— Querem ouvir os corações?

— Já?

— É, já. — ele responde num tom divertido.

— Claro!

Ele aperta um botão, então o som de dois batimentos cardíacos toma conta da sala.

— Meu Deus...

— Ah, que coisa linda. — digo. — E batem forte ainda.

— Tô até impressionado. — diz o Keegan.

[...]

Estamos tirando as fotos do ultrassom do envelope pra mostrar pros nossos pais.

— Ih, na sua época não tinha isso, não sei nem pra onde olhar. — diz a Clarissa.

O Keegan ri.

— Eu também não tenho noção. — diz a minha mãe.

— Tá bom, a gente explica. — digo.

Aponto pra um ponto na foto.

— Esse é um feto.

— E esse é outro. — diz o Keegan apontando.

— Meu Deus, são gêmeos!

— Gêmeos!

— Uau, isso é inédito na família.

— Nas duas.

— Dois netos de uma vez só! — diz o meu pai.

— Dois sobrinhos, meu Deus... — diz o Luc de forma dramática com a mão na cabeça.

Rimos.

— Não é mesmo muito comum ser tio aos 13. — diz o Keegan.

— Vai até aparecer uma ruga na minha testa, vocês vão ver! Mas eu vou adorar esses bebês, é claro.

— Que bom, né. — digo.

Ele me abraça, e depois o Keegan.

[...]

Estamos na nossa cama fazendo um meia nove no maior amasso. Eu estou por baixo fodendo a boca do Keegan, e ele fodendo a minha, é claro.

— Morenão gostoso da porra. — digo dando uns tapas com gosto na bunda dele.

— Ain, amor... — ele fala manhoso e dá mais uma chupada rápida no meu pau. — Me fode.

Fico por cima dele e o coloco de barriga pra baixo, então coloco uma camisinha e cuspo no cuzinho dele. Pincelo meu pau na entrada dele pra espalhar a saliva, então começo a penetrá-lo com cuidado.

— Ohhn! — gememos juntos quando eu o penetro completamente.

Começo a meter rápido e fundo, mas de um jeito que não o machuca.

— Ahhn! Isso... Huh! Ohn.

— Huum, eu amo esse seu cuzinho quente, amor. — digo no pé do ouvido dele, beijando seu pescoço.

— Ahnn... Ahnn... Ai, Alex... Você tá tão fundo.

— Uhh.

— Mais forte.

Dou uma estocada forte.

— Ohhh! Alex!

Fomos em algumas posições, papai e mamãe, de ladinho e agora de frango.

— Goza pra mim, amor. — digo o masturbando enquanto minhas bolas batem com tudo na bunda dele.

— Ainn... Não, para, amor. Ahh, n-não para!

— Você não faz ideia do quanto tá apertado agora. — vou ainda mais fundo e acerto no ponto dele.

— AHH. Eu vou gozar! Eu v-vou gozar...

Ele goza muitos jatos bem espessos na própria barriga, sujando até minha mão.

— Nossa, tá tão apertado. — digo sôfrego jogando a cabeça pra trás.

Vou ainda mais rápido.

— Ahn.

— Eu tô chegando, amor...! Eu tô, ohh.

Gozo na camisinha e dou umas estocadas longas, parando completamente.

— Ugh...

— Sua gozada foi uma delícia. — digo.

Me jogo por cima dele e o dou um beijo longo e apaixonado.

— Eu quero mais. — ele diz.

Continua...

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