#93: Primeiro ano dos gêmeos

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Agosto de 2028

KEEGAN

Fevereiro de 2028

ALEX

Estamos amamentando os gêmeos.

— Que "mamadêla" gostosa, papai. — digo com uma voz fofa, como se imitasse o Michel.

— Own, que coisa linda. — o Keegan zomba.

Tanto o Michel quanto a Julie não param de crescer, eles são grandes bebês de três meses.

— Coisa linda é essa princesa, né, filha? — digo fazendo carinho na Julie no colo do Keegan.

Terminamos de dar mamadeira pra eles.

— Vamos arrotar, filhão?

Coloco ele de frente no meu ombro, então dou tapinhas nas suas costas, o Keegan faz o mesmo com a Julie. Não demora muito e eles arrotam, então ficamos falando com eles.

— Quem é o garotão moreno do papai, hein? — pergunto com a voz fofa o segurando pela cintura.

Ele sorri e faz aqueles barulhinhos de bebê, estendendo os bracinhos.

— É, amor, é você.

Beijo a bochechinha dele e o entrego pro Keegan, não antes de dar um selinho no meu amor.

— E você, você é a loirinha do papai?

Ela fica me olhando com um olhar sereno, o que me faz sorrir largo.

— Vamos descer.

Descemos e os colocamos no carrinho de bebê, daquele que são dois juntos, então fomos pra cozinha fazer nosso café.

— Deixa o papai dar mais um beijinho. — diz o Keegan beijando a bochechinha deles.

— Que papai mais carinhoso.

— Depois de tanto sonhar com esses filhos, tenho que ser muito atencioso. — ele diz fazendo carinho na cabeça dos dois.

— Tem razão. — digo andando até ele pra beijá-lo.

Olho pros gêmeos e sorrio.

— Tá vendo como o papai moreno ama vocês? O outro papai também.

Beijo a testa deles.

— Coisinhas lindas do papai.

Mais tarde levamos eles pra uma consulta regular no pediatra.

— Então, doutor Patrick, eles estão ótimos, né? — pergunta o Keegan.

— Ah, eles estão perfeitos, papai. Estão ganhando peso direitinho e também muito saudáveis.

— Que ótimo. — digo.

— Bem, agora vocês só vão precisar ficar um pouco mais atentos. No fim do terceiro trimestre do Michel e da Julie, eles podem começar a sentir um desconforto na gengiva antes dos dentinhos começarem a nascer.

— Ah, tá. — diz o Keegan.

— Se eles começaram a tentar coçar a boca, seria bom que vocês os dessem mordedores.

— Ah, claro, mordedores... — digo. — Certo.

— E não se preocupem, eles só vão começar a apresentar irritação quando os dentes realmente começarem a nascer.

— Ok, doutor.

— Isso é tudo. Os seus bebês estão muito bem, a única coisa é que eles são lindos a beça. — ele brinca.

The Right Way of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora