Início de julho
ALEX
Chego em casa depois da academia.
— Amor. — o Keegan me chama.
— Oi, morenão?
— Eu tenho algo pra te dizer. — ele diz mais sério.
— Deixa eu só tomar um banho, meu bem.
Ele assente, então eu dou um selinho nele e vou direto pro banheiro. Tomo um banho rápido e me visto antes de voltar pra sala.
— O que quer me falar, meu bem? — me aproximo dele.
Ele daz sinal pra eu sentar do lado dele, e é o que eu faço.
— Lembra que você me disse que queria ter filhos comigo?
— Claro que eu lembro. — digo sorrindo.
— Então, antes disso a gente precisa fazer uma coisa. Você deve saber o que é.
Ele tira uma caixinha de veludo do bolso.
— Huh! — tapo a boca e levanto surpreso. — Amor!
— Alex... — ele diz levantando antes de se ajoelhar. — Você quer casar comigo?
Sorrio de orelha a orelha.
— Oui! Oui, bébé (Sim, bebê).
Ele levanta e coloca o anel de noivado no meu dedo.
— Que anel bonito!
Ele me dá um beijo longo e apaixonado, então eu pego ele no colo.
— Ahh, a gente vai casar! — digo animado beijando todo o rosto dele.
— Je t'aime (Eu te amo). — ele diz.
— Je t'aime! — respondo e dou um selinho nele.
Coloco ele no chão.
— Eu nem tô acreditando, amor, noivos! — digo olhando pro anel no meu dedo.
— Eu pensei estar me precipitando, mas a gente já tá namorando há dois anos, né.
— E vamos continuar namorando mesmo casados. — digo sujestivo e dou um selinho nele.
— Tem só mais uma coisinha. — ele diz me puxando pra sentar.
— Fala, moreno.
— Será que tá tudo bem pra você se não fizermos uma festa grande? Eu já me casei uma vez e não tô muito afim de organizar nada muito elaborado.
Sorrio.
— Amor, desde que eu seja o seu homem e você seja o meu, tá perfeito pra mim. E claro, desde que possamos ter filhos juntos também.
— Quantos a gente quiser!
— A gente pode fazer só uma recepção pra família e pros mais chegados no cartório mesmo.
— Assim será. Ei, o que acha de me levar pra cama?
Dou um selinho molhado nele.
— Acho ótimo.
[...]
Respiro cansado e o Keegan deita do meu lado.
— Meu Deus, que vigor! — ele fala rindo.
— Tô achando que meu vigor tá até pouco pra você. Sério, amor, você é tão sedento.
Ele ri mais.
— Com um noivo desses... — ele diz passando a mão no meu abdômen, então se aproxima e deixa uns selares na região.
Puxo ele pra cima e o beijo com paixão, então o abraço e tiro o cabelo suado de sua testa.
— Onde pensa em passar nossa Lua de Mel? — ele pergunta.
— Não sei... — digo fitando seus olhos azuis tão marcantes. — Que tal Bora Bora? Reparei nos seus olhos e me lembrei das lagoas de lá.
— Acho que Bora Bora nunca ia passar pela minha cabeça, sabe.
— Você não gosta?
— Não, eu gosto.
— Não precisamos decidir agora, tá?
— Tá.
— Vamos colocar os papéis pra correr logo, né? — pergunto.
— Bom, acho que a confecção dos ternos pelo alfaiate demora mais.
— Tem razão, amor. Quando os ternos estiverem quase prontos a gente dá entrada no processo, e aí a gente casa. — digo animado.
— Sim, sr. Marchand-Wyman.
— Ui.
Rimos.
— Ai, eu te amo pra caralho. — digo.
— Eu também te amo.
No outro dia fomos visitar nossos pais.
Na casa dos meus pais...
— Eu tô tão feliz por vocês, meu filho! — diz a minha mãe me abraçando.
— Meu primogênito vai casar, a notícia não podia ser melhor. — diz o meu pai me abraçando também.
— Vem cá, Keegan. — diz a minha mãe abraçando ele também. — Dá pra ver o quanto você e o meu filho se amam. Não tem como dar errado.
— Não, vai dar super certo. — diz o meu pai. — Me dá um abraço aqui, Keegan.
Ele abraça o Keegan.
— Você é dá família agora.
— Agora sim eu vou ter um cunhado. — diz o Luc chegando.
Ele tá com 11 anos agora, e cada vez mais parecido comigo.
— O melhor de todos? — o Keegan pergunta.
— Sem dúvida! — ele diz o abraçando. — Keegan, você é o melhor pro meu irmão.
— Também acho. — dizem meu pai e minha mãe juntos.
— Ai, obrigado, gente. — ele agradece.
Na casa dos pais do Keegan...
— Ai, que maravilha, meu filho! — diz a Clarissa.
— Isso é de fato maravilhoso! — diz o Peter.
— Alex, parece que você vai entrar pra família. — diz a Clarissa.
— É, eu tô super feliz. — digo animado.
Ela me abraça.
— Você que é homem pro nosso moreno, Alex. — diz o Peter me abraçando também.
Eles abraçam o Keegan.
— Ô, meu amor, agora tudo vai ser melhor. — a Clarissa beija a testa dele.
— Com certeza. — ele diz.
— Você tá em ótimas mãos. — diz o Peter.
— Eu também estou. — digo. — Meu morenão vai cuidar de mim do mesmo jeito que eu vou cuidar dele.
— Ownn. — ele emite um som de fofura e me beija. — É claro que eu vou, meu bem. Nós dois vamos cuidar bem um do outro.
Continua...
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The Right Way of Love
Storie d'amoreKeegan é um homem de 30 anos que vive em Londres com o marido. O mesmo pensa que tem o casamento perfeito e o homem perfeito ao seu lado, mas passa a duvidar quando o seu marido começa a ter acessos de ciúme e atitudes violentas. Tudo porque ele fez...