#80: "Lembra que você disse que..." - 2 anos de namoro

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Início de julho

ALEX

Chego em casa depois da academia.

— Amor. — o Keegan me chama.

— Oi, morenão?

— Eu tenho algo pra te dizer. — ele diz mais sério.

— Deixa eu só tomar um banho, meu bem.

Ele assente, então eu dou um selinho nele e vou direto pro banheiro. Tomo um banho rápido e me visto antes de voltar pra sala.

— O que quer me falar, meu bem? — me aproximo dele.

Ele daz sinal pra eu sentar do lado dele, e é o que eu faço.

— Lembra que você me disse que queria ter filhos comigo?

— Claro que eu lembro. — digo sorrindo.

— Então, antes disso a gente precisa fazer uma coisa. Você deve saber o que é.

Ele tira uma caixinha de veludo do bolso.

— Huh! — tapo a boca e levanto surpreso. — Amor!

— Alex... — ele diz levantando antes de se ajoelhar. — Você quer casar comigo?

Sorrio de orelha a orelha.

— Oui! Oui, bébé (Sim, bebê).

Ele levanta e coloca o anel de noivado no meu dedo.

— Que anel bonito!

Ele me dá um beijo longo e apaixonado, então eu pego ele no colo.

— Ahh, a gente vai casar! — digo animado beijando todo o rosto dele.

— Je t'aime (Eu te amo). — ele diz.

— Je t'aime! — respondo e dou um selinho nele.

Coloco ele no chão.

— Eu nem tô acreditando, amor, noivos! — digo olhando pro anel no meu dedo.

— Eu pensei estar me precipitando, mas a gente já tá namorando há dois anos, né.

— E vamos continuar namorando mesmo casados. — digo sujestivo e dou um selinho nele.

— Tem só mais uma coisinha. — ele diz me puxando pra sentar.

— Fala, moreno.

— Será que tá tudo bem pra você se não fizermos uma festa grande? Eu já me casei uma vez e não tô muito afim de organizar nada muito elaborado.

Sorrio.

— Amor, desde que eu seja o seu homem e você seja o meu, tá perfeito pra mim. E claro, desde que possamos ter filhos juntos também.

— Quantos a gente quiser!

— A gente pode fazer só uma recepção pra família e pros mais chegados no cartório mesmo.

— Assim será. Ei, o que acha de me levar pra cama?

Dou um selinho molhado nele.

— Acho ótimo.

[...]

Respiro cansado e o Keegan deita do meu lado.

— Meu Deus, que vigor! — ele fala rindo.

— Tô achando que meu vigor tá até pouco pra você. Sério, amor, você é tão sedento.

Ele ri mais.

— Com um noivo desses... — ele diz passando a mão no meu abdômen, então se aproxima e deixa uns selares na região.

Puxo ele pra cima e o beijo com paixão, então o abraço e tiro o cabelo suado de sua testa.

— Onde pensa em passar nossa Lua de Mel? — ele pergunta.

— Não sei... — digo fitando seus olhos azuis tão marcantes. — Que tal Bora Bora? Reparei nos seus olhos e me lembrei das lagoas de lá.

— Acho que Bora Bora nunca ia passar pela minha cabeça, sabe.

— Você não gosta?

— Não, eu gosto.

— Não precisamos decidir agora, tá?

— Tá.

— Vamos colocar os papéis pra correr logo, né? — pergunto.

— Bom, acho que a confecção dos ternos pelo alfaiate demora mais.

— Tem razão, amor. Quando os ternos estiverem quase prontos a gente dá entrada no processo, e aí a gente casa. — digo animado.

— Sim, sr. Marchand-Wyman.

— Ui.

Rimos.

— Ai, eu te amo pra caralho. — digo.

— Eu também te amo.

No outro dia fomos visitar nossos pais.

Na casa dos meus pais...

— Eu tô tão feliz por vocês, meu filho! — diz a minha mãe me abraçando.

— Meu primogênito vai casar, a notícia não podia ser melhor. — diz o meu pai me abraçando também.

— Vem cá, Keegan. — diz a minha mãe abraçando ele também. — Dá pra ver o quanto você e o meu filho se amam. Não tem como dar errado.

— Não, vai dar super certo. — diz o meu pai. — Me dá um abraço aqui, Keegan.

Ele abraça o Keegan.

— Você é dá família agora.

— Agora sim eu vou ter um cunhado. — diz o Luc chegando.

Ele tá com 11 anos agora, e cada vez mais parecido comigo.

— O melhor de todos? — o Keegan pergunta.

— Sem dúvida! — ele diz o abraçando. — Keegan, você é o melhor pro meu irmão.

— Também acho. — dizem meu pai e minha mãe juntos.

— Ai, obrigado, gente. — ele agradece.

Na casa dos pais do Keegan...

— Ai, que maravilha, meu filho! — diz a Clarissa.

— Isso é de fato maravilhoso! — diz o Peter.

— Alex, parece que você vai entrar pra família. — diz a Clarissa.

— É, eu tô super feliz. — digo animado.

Ela me abraça.

— Você que é homem pro nosso moreno, Alex. — diz o Peter me abraçando também.

Eles abraçam o Keegan.

— Ô, meu amor, agora tudo vai ser melhor. — a Clarissa beija a testa dele.

— Com certeza. — ele diz.

— Você tá em ótimas mãos. — diz o Peter.

— Eu também estou. — digo. — Meu morenão vai cuidar de mim do mesmo jeito que eu vou cuidar dele.

— Ownn. — ele emite um som de fofura e me beija. — É claro que eu vou, meu bem. Nós dois vamos cuidar bem um do outro.

Continua...

The Right Way of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora