#90: Aniversário de casamento

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Segunda, 13 de setembro de 2027 - Paris

KEEGAN

Acordo e olho pro Alex, eu dormi no peito dele essa noite.

— Humm, amor. — o chamo manhoso fazendo carinho em seu rosto.

— Humm, oi, amor.

Ele olha pra baixo e sorri pra mim.

— Feliz aniversário de casamento, meu bem. — digo.

— Feliz aniversário de casamento, morenão.

Chego pra cima e dou um selinho nele, então ele me abraça por tras.

— Antes da gente casar eu tava ansioso pra passar os anos com você, já que é quem eu amo, e quando eu percebo já se passaram dois anos. — ele diz me fazendo carinho.

— O tempo voou, né? E eu só te amo mais.

— Oh, com certeza eu também. — ele diz apertando levemente minha cintura. — Vamos passear?

— Sim, meu bem.

Levantamos e tomamos banho, então nos vestimos e saímos em direção a um café que fica virando a esquina. Nós estamos na casa que o Alex cresceu aqui em Paris, só pra esclarecer.

A manhã aqui está ensolarada e muito bonita, e como o outono está chegando as folhas das árvores já têm um tom levemente avermelhado.

— Lembrei de quando a gente foi pra Nice no verão de 2022. — digo.

— É, por quê?

— Vendo como o dia está lindo eu lembrei do que a gente dizia no carro antes de chegar na casa de veraneio da sua família. "France a quelque chose que donne envie d'aimer passionnément".

— "Tem uma coisa na França que faz a gente querer se amar apaixonadamente". Quer voltar pro apê pra gente fazer isso?

Dou um tapinha no braço dele.

— Amor!

— Que bochechinha vermelha mais linda, meu Deus! — ele diz apertando minhas bochechas com carinho.

— Taurino amoroso e safado, ô coisa sexy.

Ele ri e beija minha testa.

Tomamos nosso café da manhã, então pegamos umas bicicletas daqueles aplicativos - que tem por toda Paris - e fomos pedalar às margens do Sena. E embora eu já tenha vindo várias pra cá com o Alex, é sempre muito especial visitar a cidade luz.

— Aqui eu sempre sinto uma coisa nova. — digo.

— Especial, né? — ele sorri.

— E o nosso casamento vai ser ainda mais especial. — continuo.

— Claro que vai. Com 20 anos de casados e nossos filhos na faculdade, a gente vai estar se amando, se entendendo e sendo cúmplice um do outro de um jeito especial.

— Ai, para! Não quero pensar nos nossos bebês batendo asas ainda.

Ele ri.

— Esse seu jeitinho... Eu amo você. — ele diz.

— Je t'aime aussi.

Pedalamos um pouco mais nesse vento gostoso que está fazendo em Paris.

— Vamos sentar aqui na beira do rio? — diz o Alex.

— Vamos.

Descemos das bicicletas e nos sentamos na beira do Sena, observando o movimento dos barcos.

[...]

17:30

Acordo pelado e abraçado com o Alex, que também está pelado. Nós aproveitamos a tarde juntos, fizemos amor por mais de uma hora e caímos no sono exaustos.

— Amor...

— Hm? — ele murmura manhoso.

Faço carinho na mão dele e o mesmo parece acordar, me soltando em seguida.

— Que tarde cansativa, hein. — ele diz.

Viro de frente pra ele e conserto sua franja.

— As três camisinhas que o digam. — digo.

Ele me dá um beijo amoroso com vontade, alisando minha cintura, e o beijo acaba com vários selinhos.

— Preparado pro nosso jantar? — ele pergunta.

— Com você, eu faço tudo, meu amor.

Ficamos nos beijando um tempo, então esperamos até a hora de nos arrumarmos pro jantar. Depois de arrumados, tomamos um Uber pro La Maison Rose, aquele restaurante famoso perto da Sacre Cœur.

— Aqui está a mesa de vocês. — diz a gentil recepcionista.

— Obrigado. — agradecemos.

Pedimos um vinho e começamos a tomar.

— Tá bom, amor? — o Alex pergunta.

— Nossa, maravilhoso.

Damos as mãos.

[...]

Acabamos de sair do restaurante, o jantar foi divino, então resolvemos descer a Rue de l'Abreuvoir, aquela famosa.

— Ai, o dia foi ótimo, amor

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— Ai, o dia foi ótimo, amor. — digo satisfeito.

— Foi uma delícia mesmo.

— Obrigado por me fazer tão bem, Alex.

— Nossa, sou eu que tenho que agradecer por isso. Eu sou um homem tão realizado com você, e vou ser mais ainda com nossos filhos daqui a dois meses.

— Eu sinto o mesmo, sem tirar nem por.

Ele me abraça de frente agora e junta nossos corpos, então nos beijamos apaixonadamente, mas sem pressa, só aproveitando a boca e a língua um do outro. Quando o fôlego acaba nós trocamos um selinho casto.

— Je t'adore. — ele diz.

— Je t'adore.

Continua...

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