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Babi pov

Assim que deixei a Sarah no quarto, sair bem rápido de casa pra não ouvi as besteiras do K10.

Fui pra boca, fumar um pra desestressar.

- Patroa, dei um fim no corpo do Marcos. - PL chega na minha sala e fala.

- Suave. - Falo soltando a fumaça.

- Qual foi da Morena? - Ele fala e eu  o olho estranho.

- Ela é minha! Pode tirando seu cavalinho da chuva Pablo. - Falo seco.

- Ta com fiel e nem conta? - Esse cara brinca demais.

- Que fiel oque maluco? O pai vendeu ela pra mim, mas não quero gracinha. - Falo e levanto. - Vou da um role pelo morro.

Ele levanta e sai da minha sala.

Ele nem pense em encostar um dedo nela.

Vou a pé mesmo pra observar cada detalhe de Piedade.

- Boa tarde dona. - Falo com um senhora sentada na porta de casa vendo o Ricardinho, seu neto jogar bola.

- Boa filha! - Fala sorridente, pego a chave da casa de Sarah e entro.

Entro na cozinha e vejo tudo limpo, nenhuma gota de sangue.

Subo e abro a porta que deduzo ser da Sarah.

Abro o guarda-roupa e pego o resto das coisas, vou procurando uma mochila e acho aquelas sacola grande. Melhor ainda.

Coloco tudo dentro da mesma e verifico se esqueci algo.

Pô, nem roupa a garota tem direito. Depois eu vejo ai.

Já tava dando de noite e eu aqui, papo reto mo calor..

Meu celular toca, era o K10 me ligando.

- Qual foi? - Falo olhando pra sacola mó pesada.

- Qual foi nada Ayla! Tu saiu de casa sem falar nada, né filha da puta? - ele fala no outro lado da linha putão.

- Abaixa a bola Kaique, eu tava na boca resolvendo umas parada, já to indo pra casa pô. - Falo saindo da casa e trancando tudo.

- Demora não, aliás a garota ta aonde? - reviro os olhos.

- Ta no quarto ao lado do meu, mas ta trancado e eu levei a chave. Pra que quer saber mermo? - Falo.

- Tomar no cu Babi, tu compra a menina e quer mantê-la trancada sem nada pra comer num quarto?! - Fala alto e eu suspiro.

- Em casa a gente conversa K10! - Desligo e guardo o celular.

...

Subo as escadas pro andar de cima e pego a chave destrancando a porta, olho a Sarah dormindo.

Tento não fazer barulho e deixo as coisas que eu trouxe no chão.

Saio, trancando a porta e indo no quarto do Kaique.

- Kaique apa. - sento na cama dele

- Late! - Ele aparece du nada me assustando.

- Late o caralho, fala logo que eu quero comer. - pego no meu cabelo, fazendo um coque doido.

- Você é maluca em aceitar comprar aquela menina? - Ele fala se vestindo.

- Porra o cara tava me devendo um dinheirão e tu queria que eu deixasse passar? Não fode. - Digo.

- Ué mandava ele fazer outra coisa, não vender a filha. Mais já foi né? Tu já aceitou, só não quero que maltrate ela. Sei do que você é capaz. - Ele fala passando perfume.

- Ela pode servir pra alguma coisa.. - Falo sorrindo de lado.

- To falando sério Ayla! Não quero que maltrate ela. aliás a garota tem comer, ta trancada no quarto até agora. - fala olhando seu celular.

- Não posso prometer nada.. vai pra onde assim? - me levanto e

- Vou da um rolê, Se cuida. - Vem me dar um beijo na testa. - talvez só volte de manhã...

Concordo e saio do quarto do mesmo.

Vejo ele descer e sair de casa, solto um suspiro que havia guardado e vou até o quarto da Sarah.

Abro e vejo ela na varanda.

- Vamos comer. - Ela toma um susto e me olha.

Pior que o olhar dela é profundo oque deixa ela mais interessante.

Ela estava com um vestido colado preto, e com os cabelos preso.

- Você vai fazer oque comigo? - Fala baixo.

- Se você não me testar a paciência não vou fazer nada. - Ela anda até a cama.

- Me da o celular! - Ela pensa que eu sou otária, né possível.

- Por que?? Eu.. Eu não vou ligar pra ninguém. - Fala e pega o celular.

- ME DA O CELULAR OU EU VOU PEGAR A FORÇA! - Falo sem paciência chegando mais perto dela.

Ela me entrega o celular.

...

- Qual seu nome? - Ela pergunta baixo comendo.

- Babi. - Digo.

- Todo mundo sabe que teu vulgo é Babi, quero saber seu nome de verdade. - Ela fala e eu olho rindo pra ela.

- Pra que quer saber? Muda alguma coisa na sua vida?

- Acha mesmo que eu vou fazer alguma coisa? Tenho nem celular, posso nem passar da porta. Eu achei que você como dona da piedade pensaria um pouco. - Ela debocha e eu vou até ela pegando no pescoço.

- Tu fale direito comigo ta ouvindo garota? Posso acabar com sua marra ai rapidinho. - Falo e aperto.

- Me solta Babi, eu só queria saber o seu nome! Precisa partir pra agressão?

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Desculpem a demora

Vendida pra dona da bocaOnde histórias criam vida. Descubra agora