Após o Apocalipse zumbi acontecer, Louise Milton Collins, encontra um grupo de sobreviventes que acaba se tornando sua responsabilidade, entre eles o homem por quem ela se apaixona, Daryl dixon.
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Louise Collins.
Ao despertar abri meus olhos com dificuldade tendo a visão de um cômodo sem janelas, minhas mãos estavam amarradas para trás em uma cadeira de madeira. Em minha frente uma mesa vazia, iluminada por um ponto de luz preso no teto, não tem janelas, nem outra saída além da porta de ferro atrás do meu ombro esquerdo. Eu tentava me soltar porém sem sucesso, as cordas estavam amarradas com força e meu canivete foi tomado. Minha cabeça estava em Glenn e Maggie, se estavam bem e vivos, mas logo fui tirada de meus pensamentos pela porta que foi aberta.
-olha quem acordou.-um homem alto e branco disse carismático se sentando a minha frente. Ele usava um sobretudo preto de couro, estava gastado.
-quem é você?-indaguei receosa sem tirar meus olhos do seus.
-eu sou o Phillip, mas todos me chamam de governador.-respondeu com palavras cheias de ego.
-o que você quer?-indaguei seriamente o fuzilando com os olhos.
-Louise, tudo isso foi um mal entendido. Me diga a onde você mora e eu te levo pra casa.-pediu gentil, tentando não transmitir maldade.
-não.-neguei fazendo o sorriso falso do homem desmanchar. Ele caminhou até mim parando por alguns instantes, em seguida desferiu um soco em minha boca. Pude sentir minha boca se preencher por um gosto metálico misturado com saliva.
-Maggie está na sala ao lado, se não me dizer onde vocês estão alojados, eu vou ter que...você sabe.-continuou Phillip enquanto eu olhava para os próprios pés. A única coisa que se passava na minha cabeça era Daryl, Carl e a bravinha.-então, como vai ser?-questionou o governado se apoiando nos próprios joelhos ficando em minha altura.
-faz o que quiser, eu não vou dizer.-neguei com raiva cuspindo todo sangue que acumulou em minha boca sobre o rosto do governador que limpou enojado.
-você vai se arrepender disso.-falou o homem soltando minhas mãos, ele me virou de frente me colidindo contra a mesa, me debati desferindo um soco em seu rosto que foi devolvido rapidamente, só que dez vezes pior. Ele socou a maçã do meu rosto até que eu ficasse aérea. Eu ainda tentava me soltar, mas não conseguia gritar, nem revidar.-última chance.-ouvi sua voz que estava abafada, enquanto as mãos retiravam meu cinto com brusquidão.
-você já tem sua resposta.-disse segurando as lágrimas que queriam escorrer. Eu sentia meu coração acelerado e a falta de ar em meus pulmões. Totalmente nua naquela mesa, eu só pensava em Carl, ele precisava de mim, eu prometi que iria sobreviver. Tudo ficou tão quieto, era como se eu não pertencesse a mim, como se meu corpo não fosse meu, apenas um objeto de torturar. Parecia que horas se passaram quando na verdade foram minutos. Eu o olhava esperando que metesse uma bala na minha cabeça, mas não aconteceu, por um momento eu desejei morrer, pra não ter que me lembrar ou sentir aquilo novamente. Eu tentei lutar.
-vamos, Maggie me espera.-Phillip falou fechando seu zíper com uma mão enquanto a outra grudou em meu cabelo me arrastando pelos corredores de ferro até chegar em outra sala, ao entrar Maggie me fitou de cima a baixo incrédula. Ela entendeu do que se tratava. Phillip caminhou até a mesma soltando suas amarras.-posso? Obrigado.-disse o mesmo se sentando na cadeira à frente dela enquanto eu me mantive em pé ao seu lado. Eu chorava silenciosamente.-vamos te levar para seus amigos e explicar que tudo foi um mal entendido. Fale onde eles estão e te levaremos até lá.-falou o governador do mesmo modo que falou comigo.
-eu quero falar com o Glenn.-disse a mulher me fitando com a voz embargada.
-não posso permitir. Vocês são pessoas perigosas. Algemaram um dos meus no prédio o forçando a amputar a própria mão.-disse o governador nos passando como vilões.
-não tenho nada pra falar.-disse Maggie me fazendo assentir.
-é só dizer onde eles estão e os traremos até aqui.-disse Phillip com um sorriso genuíno.-não? Tá bom. Vamos tentar outra coisa. Fique de pé.-ordenou o governador fazendo a mesma se levantar.
-deixa ela, por favor.-sussurrei porém o mesmo me ignorou.
-tire a blusa.-mandou o mesmo me fazendo virar o rosto para a parede.
-não.-Maggie disse relutante. Eu podia ver o desespero nos seus olhos.
-tire a blusa ou eu mando trazerem a mão do Glenn.-disse Phillip fazendo Maggie tirar sua blusa.-vamos.-ordenou o governador para que ela continuasse, então tirou seu sutiã em seguida. A mulher tinha os olhos marejados enquanto o mesmo a fitava de cima a baixo. A garota sentiu constrangimento tampando seus seios imediatamente. Ele caminhou até a mesma cheirando seus cabelos, em seguida a jogou contra mesa.-e aí, vai falar?-indagou o mesmo me fazendo chorar mais ainda.
-faz o que tiver que fazer. Dane-se.-disse Maggie o olhando de canto em seguida ele tirou o cabelo de seu rosto ficando alguns instantes colado na garota mas saiu. Com ajuda de Ceasar e Merle, nos levou até a sala onde Glenn estava. Ele tinha um olho roxo enquanto os hematomas o deixava quase irreconhecível.
-larga isso.-Ceasar ordenou apontando sua calibre para Glenn que abaixou um pedaço de madeira que estava em sua mão.
-vamos estou cansado de jogos.-Phillip ordenou apontando uma arma na cabeça de Maggie. Mas ao ver que o Rhee não reagiu apontou a arma para o mesmo pronto para matá-lo.
-a prisão.-Maggie contou me fazendo desabar. Eu aguentei tudo aquilo em vão.
-aquela perto de Nunez?-Merle questionou barrando a garota de se aproximar.
-o lugar foi dominado.-Phillip disse olhando para Maggie.
-limpamos tudo.-continuou a Grenne chorando. Ela olhou pra mim em seguida.
-vocês são em quantos?-indagou o governador com sua arma ainda na cabeça de Glenn.
-dez, somos em dez.-disse a garota novamente me fazendo derramar mais lágrimas.
-dez pessoas limparam uma prisão inteira de bichos.-diz o mesmo surpreso. Em seguida guardou sua arma permitindo que Maggie fosse até o Rhee que puxou fortemente. Andei para perto do casal olhando para Phillip. Ele sorriu malicioso saindo daquela sala em seguida. A porta foi fechada me fazendo sentar no chão. Fiquei abraçada na minha perna.
-eu sinto muito, Louise. Eu sinto muito mesmo.-Maggie dizia ficando de joelhos ao meu lado enquanto chorava. Glenn estava parado. Não sabia o que fazer. Eu só queria ir pra casa. Queria que aquele pesadelo acabasse.
-vamos sair dessa Louis. Eu prometo.-disse o coreano me dando um abraço apertado tentando me confortar. Espero que Carl esteja seguro, espero que Rick coloque a cabeça no lugar e proteja ele, me perguntou quando eles vão atacar, se todos vão sobreviver, mas não havia nada que eu pudesse fazer presa em uma sala.