Reino.

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Louise Collins

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Louise Collins.

Assim que comecei a subir os degraus do museu senti minha visão escurecer, me sentei na escada sentindo enjôo. Daryl veio até mim colocando sua mão em minhas costas, eu respirava fundo tentando voltar ao normal. Maggie e Rick pareciam preocupados, eles se aproximaram sem saber o que fazer.

-quanto tempo está sem comer.-questionou Maggie ficando minha altura.

-desde que me levaram.-falei querendo vomitar.

-você precisa comer.-Rick disse assim que me levantei com a ajuda do Dixon.

-não. Eu não tô com fome. Temos que falar com o Gregory.-falei com a voz exaltada vendo que Rick me fitou confuso. Assim foi feito. Entramos na sala do senhor, tentando convencê-lo de lutar.

-não de jeito nenhum. O acordo não foi esse. Vocês juraram que podiam acabar com os salvadores e falharam, então qualquer trato que tivermos, acabou agora. Nulo e inválido. Não somos parceiros, não somos amigos, nunca nos conhecemos. Eu não devo nada a vocês, vocês devem pra mim por trazer refugiados.-ele disse se referindo a mim e a Daryl.

-a você foi muito corajoso ficando aqui enquanto a Maggie e a Sasha salvaram esse lugar. Sua coragem foi inspiradora.-disse Jesus sendo irônico.

-você não trabalha pra mim, não somos amigos.-falou o velho fazendo chantagem.

-Gregory nós já começamos isso.-Rick falou sem paciência.

-vocês começaram.-ele falou como se não tivesse nada haver com isso.

-nós começamos e vamos ganhar.-falou o xerife convicto.

-eles são assassinos.-Gregory falou ríspido. Eu suava frio sentido meu estômago revirar.

-mas é assim que você quer viver, nas mãos deles, matando seu povo.-perguntou o policial.

-as vezes não escolhemos nossas vidas, Rick você tem que agradecer as bençãos que você tem.-lembrou o senhor.

-quantas pessoas nós podemos ceder, quantos podem lutar.-Maggie questionou.

-nós, nem sei quantas pessoas nós temos, Margaret. O que vocês vão fazer, criar um pelotão inteiro de fazendeiros, eles plantam coisas, não vão querer lutar.-disse o senhor não mudando de ideia.

-tá errado. As pessoas vão escolher o que é certo.-Tara começou a falar e foi interrompida.

-deixa eu interromper antes da ladainha. Quem treinaria essa tropinha.-ele perguntou sentado em sua cadeira. Segurei na estantes de livro sentindo tontura. O que tem de errado comigo?  Assim que olhei para o caçador ele já tinha seus olhos penetrados em mim, parecia preocupado.

-me dá uma semana.-Rosita falou com as mãos na cintura.

-retórica. Não quero ouvir uma palavra mais sobre isso, nunca.-exigiu o senhor.

Sobreviver-Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora