Cicuta.

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Louise Collins.

Tudo está calmo, o sol contra a janela deixa meus olhos irritados. Meu corpo ainda dói. Tudo ainda dói, mesmo assim me levantei indo pra fora do edifício. Apoiei em algumas paredes e objetemos mas cheguei onde queria encontrando Daryl, Gabriel, Lydia e Carol. Eles estavam discutindo, parece que a Peletier trouxe um sussurrador pra cá.

-essa decisão não é sua. Nada disso é. Você já fez o que fez. Não vou deixar isso piorar ainda mais, e acho que o conselho concordaria incluindo a Michonne.-Gabriel dizia furioso com a Carol, mas assim que me notaram dirigiram sua atenção pra mim.

-ei, o que tá fazendo aqui, você tem que ficar deitada.-Daryl lembrou vindo até mim com passos apreçados.

-vamos você pode ficar comigo.-Carol disse chamando a Lydia. Fomos pra casa não demorando pra chegar.-Pode subir. Obrigada por me ajudar com Gabriel.-Carol agradeceu antes de Daryl me ajudar a descer as escadas.

-mas é verdade.-o caipira falou concordando com o padre.

-os sussurradores não vão desistir tão fácil. Se quiser ficar de fora vou entender.-Peletier disse por fim. O caçador ignorou a mesma voltando sua atenção pra mim. Descemos os degraus com cuidado. Me sentei no sofá do nosso quarto observando o Dixon tirar a camisa.

-calma garoto.-ele conversava com o cachorro enquanto eu fitava suas cicatrizes.-quando eu cheguei ele tava latindo pra enfermaria. Siddiq te achou perambulando pela rua quase inconsciente. O que aconteceu.-questionou Daryl preocupado deitando no sofá.

-eu não sei.-respondi sem ânimo apenas observando ele trocar de roupa.-onde vai.-questionei.

-vou ficar de olho na Carol. Ela vai interrogar o sussurrador.-explicou o caçador com sua voz rouca.

-eu vou com você.-falei firme me levantando do sofá.

-você tem que ficar quieta.-ordenou o Dixon e eu neguei.

-eu vou com você. Não pode me impedir.-provoquei colocando minha faca no coldre. Ele soltou um resmungo se levantando.

-vamos lá.-Dixon cedeu colocando a camisa novamente. Fomos pra cela e eu pude ver o sussurrador nos fitar, ele já tem seu ombro enfaixado. Carol entrou na cela se sentando de frente para o mesmo, ao lado dela havia uma bandeja tampada com um pano branco.

-bem vamos começar. Então, como vai ser. Mel ou geleia, os morangos ou as maçãs.-a mulher oferecia com um pão nas mãos. O sussurrador arregalou os olhos arrumando sua postura.

-eu quero tudo.-ele falou com fome fitando a bandeja.

-sem problemas, temos bastante. No almoço eu pensei em peixe salgado. Eu gosto de enrolar eles no alface fresco.-explicava Carol passando geleia no pão.

-o que você quer.-ele indagou não entendendo o porque estávamos fazendo aquilo.

-por enquanto só estamos conversando.-disse a de cabelos grisalhos sorridente.

-eu passo.-sussurrador falou sendo direto. Carol voltou a sorrir.

-tá bom. Então coma.-a mulher ofereceu e ele aceitou mordendo o pão.-Está bom.-questionou Peletier vendo que o guardião chorava. Ele abriu os olhos mastigando a comida, então de repente cuspiu todo alimento no rosto da mais velha.

-não.-negou o guardião fazendo Carol perder a paciência.

-onde está o bando. me diga.-ordenou a de cabelos grisalhos apertando o corte no ombro dele. Ele gritou sentindo dor.

-dona tem um animal dentro de você. Se tivesse lá fora eu ia te pegar como uma cadela no cil.-o velho ameaçou deixando todos em silêncio absoluto. Carol colocou sua aliança socando o homem três vezes.

Sobreviver-Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora