Prédio.

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Louise Collins.

Em meio a gritaria Daryl não queria que a garota fosse conosco porém eu bati o pé no chão fazendo o mesmo desistir. Corremos pela floresta achando Connie no mesmo lugar onde combinamos de nos encontrar, o cachorro fazia companhia pra ela. Tirei a máscara jogando pra longe. Henry me fitava ofegante.

-minha mãe não mentiu quando disse que você tinha culhão.-o loiro comentou ofegante sentado no chão.

-você matou ela.-Daryl perguntou em alerta olhando para todos os lados.

-não fiquei pra ver, espero que sim.-disse limpando minha faca. Nós levantamos voltando a correr para fora da floresta, em meio a escuridão Henry acabou tropeçando e torcendo o tornozelo.

-você está bem.-Dixon questionou ajudando o mesmo.

-não é por aqui que vai pra Hilltop.-questionou o garoto ignorando a pergunta do caçador.

-a gente quebrou o trato que a Tara fez com esses idiotas. Não dá pra ir pra Hilltop.-explicou Daryl.

-ele tem razão. Eles são muitos. A Alpha vai distruir Hilltop pra me ter de volta.-Lydia disse deixando o caçador furioso.

-por que você não falou que eles são muitos.-questionou o mesmo ríspido.

-vocês me trancaram numa jaula. O que vocês esperavam. Não podia trair meu grupo.-Lydia explicou choramingando.

-então é melhor voltar pra eles. O Henry não sabia onde tava se metendo, mas você sabia muito bem.-dizia o Dixox enfurecido.

-eu pensei que eu podia voltar, mas eu não posso.-Lydia choramingou olhando pra mim com olhos cheios de lágrimas.

-bom, com a gente você não vem.-Daryl esbraveja me deixando irritada.

-Daryl.-chamei por seu nome para fazer o caçador se tocar.

-ei podemos fugir. Eu e ela. Vocês voltam e a gente continua. Não vão poder culpar Hilltop se a gente sumir.-Henry teve uma ideia.

-Henry, a gente não pode.-Lydia negou não gostando muito.

-deixa eu concertar as coisas.-pediu o loiro com o cenho franzido.

-não, de jeito nenhum eu vou deixar você fugir com essa daí. Sem chance. Pensa na sua mãe.-ordenou Daryl.

-a gente tem que ir.-Connie avisou fazendo gestos.

-ela tá certa temos que ir. Por aqui.-ordenou o caçador.

-a gente vai por outro lado.-avisei indo pro lado contrário. Todos me seguiram até o cachorro.

-não, não. Cachorro.-Daryl disse nos seguindo a força. Caminhamos por muitas horas na floresta até que o sol nascesse e nos chegássemos até a cidade de Washington. Avistamos um grande prédio que Connie apontou.

-limitar eles.-Connie escreveu no bloco e eu assenti.

-boa ideia. Cachorro vamos.-mandou o Dixon para o cão.

-eu não entendi.-Henry comentou confuso nos seguindo.

-eles usam os zumbis pra proteger eles. A gente vai subir pra um lugar onde os zumbis não podem ir. A gente vai separar os vivos dos mortos. Eles andam com um bando de zumbis, mas só tem cinco ou seis no meio, não é.-explicou o caçador.

-é, mas ali a gente vai ficar encurralado. Alpha não vai mandar um exército porque ela não precisa. Ela vai mandar o beta.-explicou Lydia.

-tô de saco cheio de fugir. Esse tal de beta é o melhor, não é? Ótimo a gente mata ele primeiro. Vamos.-Daryl diz sem paciência segurando a besta. Entramos no prédio que está vazio, sem mortos. Connie empurrou uma mesa de madeira tirando um piso falso do chão, tinha água, suprimentos, primeiros socorros.

-uma vez um amigo disse que tudo que restou nesse mundo está escondido.-comentei me lembrando do Glenn. Ela sorriu concordando comigo.

-essa escada é uma barricada. Acho que já sabe disso. Valeu.-Dixon agradeceu assim que estendi uma garrafa da água pra ele.

-ficamos aqui uma vez.-Connie escreveu no bloco de notas.

-é um bom esconderijo pra emergências. Esperta.-Daryl elogiou a jornalista.-só tem dois acesos pra subir. Essas barricadas estão fechadas demais, então vamos abrir brechas pra eles poderem subir aqui. Tá bom, valeu. Esse lugar é bom, pode funcionar.-explicou o plano por fim.

-e depois.-a jornalista questionou com o bloco de notas.

-a gente vai embora.-falou o caçador sem entender a pergunta.

-a garota vai.-a morena escreveu apontando para nos.

-não. Não. Se a gente levar ela de volta meus amigos vão morrer, seus amigos também. Me dá isso.-ele pediu anotando a mesma coisa no papel.

-nós temos amigos, ela não tem.-disse Connie dando o papel bruscamente para o caçador. Depois de uma hora eu estava escorada em uma das janelas observando o silêncio do lado de fora.

-tá pronta.-a voz rouca dele questionou se aproximando.

-acho que sim.-assenti sem me virar para o mesmo.

-não precisa fazer isso. Você pode ficar com a Lydia.-ele sugeriu não querendo que eu lutasse.

-Daryl, eu posso me cuidar.-falei tranquilizando o homem. Sai dali indo para onde a Lydia estava. Um tempo passou e eles chegaram, me preparei ficando na frente da porta onde a Lydia está trancada. Alguns batuques foram dados na porta nos deixando em alerta. Assim que abriu dois deles entraram um indo pra cada lado. Henry deixou um deles inconsciente, o outro Connie matou com uma pedra. Me escondi atrás da porta pegando meu canivete. Mais três deles entraram. Peguei o último por trás rasgando a garganta dele, segui o outro fazendo a mesma coisa. Uma sussurradora, a única que restou chegou até Henry atravessando sua perna com um bastão, por fim o garoto matou ela.

-tá tudo bem.-perguntei me aproximando. Lydia apareceu indo até o garoto. Como ela saiu do armário? Colocamos o loiro na mesa. Enfaixei sua perna para ele não perder muito sangue.

-tá bom, a gente precisa ir.-o Dixon disse aparecendo com sangue no nariz. Ele está bem.

-já sabe pra onde a gente vai.-perguntou o garoto com sardas.

-Alexandria tá mais perto. A gente vai cuidar de você lá.-ele respondeu me deixando boquiaberta.

-não vai da. Se o pessoal dela descobre.-explicou o loiro.

-a gente não vai ficar. Só vai botar você de pé de novo e seguir em frente. Todos nós.-dizia Daryl.

-mesmo assim é arriscado. Meus filhos estão lá.-falei perplexa. Eu gostei que ele mudou de ideia sobre a Lydia mas isso não é certo.

-eu sei. Eles vão ficar bem.-comentou o Dixon sem dar muita atenção.

-não mas, pra onde a gente vai depois disso.-questionou o loiro novamente.

-não sei. Ouvi alguém dizer que tem um mundo inteiro lá fora.-comentou o caipira tirando um sorriso de todo mundo. Sai dali pisando firme. Se Alexandria for por água a baixo eu caço o Dixon. Não posso negar que meus sentimentos por Daryl estão se ascendendo novamente, acho que fomos feito um pro outro. Não vou dizer que ele é minha alma gêmea, sempre dizem que almas gêmeas só existem entre namorados ou relacionamentos amorosos, mas pra mim isso não existe mais, minha alma gêmea morreu, e eu nunca vou ter outra. Talvez em outra vida.

Sobreviver-Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora