Louise Collins.
O dia se iniciou quieto após uma noite longa com a recém nascida, eu passei a madrugada com ela para que Beth pudesse dormir. Carl dormia profundamente em minha cama já que não queria ficar sozinho no bloco antigo de Lori. Já fazia um dia que eu não via Rick, ele ainda estava naqueles corredores matando qualquer coisa que entrasse na sua frente. Neste exato momento todos tomavam café da manhã enquanto eu dava de mamar para o bebê.
-vai comer, eu fico com ela.-Beth disse amorosamente pegando a recém nascida nos braços. Até que a porta dos corredores se abrem dando a mim a visão de Rick.
-você está bem.-questionou Harshel sentado ao lado de Carl que devorava uma tigela de cereal.
-eu limpei o bloco da caldeira.-disse Rick mas não era oque Harshel tinha perguntado.
-quantos tinham lá.-indagou Daryl sentado nas escadas.
-eu não sei, uma dúzia ou duas dúzias. Mas eu tenho que voltar. Só vim ver como Carl e Louise estão.-disse o Grimes colocando sua mão no ombro de Carl que tinha a cabeça baixa.
-Rick a gente tirou os corpos de lá. Você não precisa ir.-Glenn disse se levantando.
-não, eu vou.-falou o Xerife andando até Daryl.-todos tem uma arma é uma faca.-questionou o policial parando em frente ao caçador.
-sim, mas as munições tá acabando.-disse Daryl ainda sentado nas escadas.
-Maggie e eu estamos planejando fazer uma busca essa tarda. Achamos uma lista telefônica com lugares onde tem munições.-disse Glenn atrás de Rick.
-a gente limpou as salas dos geradores. O Axel está tentando arrumar pro caso de uma emergência. A gente vai varrer os andares mais baixos também.-Daryl disse por fim o deixando por dentro.
-ótimo.-disse o Grimes saindo dali rapidamente deixando Harshel falar sozinho. No mesmo dia mais tarde Daryl decidiu limpar mais a baixo da prisão com Oscar se propôs a ir. Maggie, Glenn e eu arrumávamos nossas coisas para ir à busca de fórmulas para o bebê que ainda não tinha um nome.
-ele quer ir.-Daryl disse com Carl ao seu lado. O menino me olhava esperando uma respostas.
-pode ir, mas toma muito cuidado.-falei pegando em seu queixo fazendo o mesmo assentir seriamente. Em seguida os três adentraram nos corredores sumindo de minha visão.
-Louis vamos.-Glenn disse se aproximando junto de Maggie. Logo nos dirigimos até o carro onde entramos dando partida para o super mercado mais velho. O lugar estava quieto, havia papel para todos os lados junto de carrinhos e carros. Paramos o automóvel vermelho saindo do mesmo em seguida.
-ta limpo aqui fora.-Maggie disse para Glenn que pegava uma chave para quebrar as correntes.
-eu sei.-disse o coreano fazendo a garota se aproximar. Maggie pressionou seus lábios contra os de Glenn me fazendo conter um sorriso.
-tá um dia lindo.-falei fazendo os mesmos cessarem o beijo um tanto invergonhados. Logo Glenn foi até a porta usando a ferramenta para abrir os cadeados. Ao abrir uma das portas vários pássaros saíram pra fora nos assustando, sem esperar mais o coreano adentrou ali.
-Glenn pega o pato.-disse Maggie sorrindo com a lanterna apontada para o local.
-o que.-perguntou o Rhee sem acreditar no que ela pedia.
-pega esse pato.-falou a Grenne tirando uma risada da mulher.
-tá falando sério.-falou o garoto olhando para mesma.
-eu tô. Uma criança crescendo numa prisão vai precisar de brinquedos.-falou a filha do fazendeiro me fazendo assentir. Depois de alguns minutos o garoto apareceu com uma cesta cheia de fórmulas fraldas e comidas enlatadas.
-vamos poder ir direto pra prisão daqui. Vamos chegar para o jantar.-falou o jovem indo até a porta do carro.
-gosto do silêncio. Na prisão da pra ouvir eles, não importa de onde estamos.-disse Maggie com a cesta nas mãos me fazendo sorrir.
-e o que vocês boas gente chamam de casa.-Merle disse aparecendo de trás dos carros me fazendo apontar uma arma para ele.
-Merle.-indaguei fazendo o mesmo soltar uma risada logo abaixou sua arma se aproximando com as mãos rendidas.
-ei, vai para trás.-Maggie gritou fazendo o mesmo parar.
-poderia me dizer se meu irmão está vivo.-questionou o Dixon fazendo Glenn me olhar.
-tá.-o Rhee disse ainda com sua arma apontada para ele.
-que tal vocês me levarem até ele, em.-falou Merle mas ao ver o silêncio reinar continuou.-vamos lá eu esqueço tudo que aconteceu em Atlanta.-falou o Dixon mexendo sua mão amputada que tinha uma faca agora.
-avisamos para ele. Daryl vem te encontrar.-disse fazendo o mesmo se aproximar.
-ou espera aí. Espera aí. Só de nos encontrarmos é um milagre. Confie em mim.-disse o homem se aproximando.
-não, confie você em nos.-Glenn disse firme fazendo Merle sacar uma arma atirando no vidro do carro fazendo com que eu me agachasse. Corri até o outro lado do automóvel vendo que o mesmo tinha uma arma no pescoço de Maggie.
-solta a arma garota.-disse o Dixon. Ao olhar para Glenn o menino já havia jogado sua arma para longe. Logo soltei levantando as mãos.
-vamos dar uma volta. E você vai dirigir.-disse Merle apontando para Glenn. Em seguida subimos no carro. Merle no banco de trás ainda tinha sua arma em Maggie não nos dando escolha a não ser obedecê-lo.
-para aí.-disse Merle fazendo Glenn brecar logo mais homens apareceram me tirando bruscamente do carro. Antes que eu dissesse algo um soco foi desferido no meu rosto me fazendo apagar. Eu não sabia onde estava, se seria machucada ou abusada mas eu ainda tenho que continuar viva, tenho que continuar para poder voltar para Carl, Rick e Daryl.
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Sobreviver-Daryl Dixon
TerrorApós o Apocalipse zumbi acontecer, Louise Milton Collins, encontra um grupo de sobreviventes que acaba se tornando sua responsabilidade, entre eles o homem por quem ela se apaixona, Daryl dixon.