Após o Apocalipse zumbi acontecer, Louise Milton Collins, encontra um grupo de sobreviventes que acaba se tornando sua responsabilidade, entre eles o homem por quem ela se apaixona, Daryl dixon.
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Louise Collins.
Depois de algumas horas, Daryl retornou pra casa junto com Tara. Eu apenas o fuzilei com os olhos mostrando que não concordava com sua atitude. Rick não havia voltado ainda e precisávamos acabar com isso hoje. Eu vou ficar na comunidade, vou ficar com Carl e Judith.
-o que estão fazendo?-questionei vendo que o garoto pintava suas mãos de azul.
-arte.-respondeu o garoto me fazendo sentar ao lado dele.-pinta suas mãos também.-pediu o menino me dando a tinta e assim eu fiz, coloquei minha mão sobre a madeira da varanda, como Carl e Judith.
-acho que vou colocar na parede da sala.-brinquei achando aquilo bonito. Carl me olhava intensamente me deixando curiosa.-o que foi?-questionei com as mãos azul pra cima.
-eu te amo, Louise. Tenho sorte de ter você, espero que esse bebê seja muito feliz.-falou o garoto me deixando emocionada, eu puxei ele para um abraço sem me importar com a tinta.
-eu tenho sorte de ter você, Carl. Eu te amo mais.-falei deixando um beijo na maçã do seu rosto.
-vamos tirar uma foto. Eu você e a Judith.-ele pediu me fazendo concordar peguei uma câmera fotografia me aproximando dos dois. Assim que tiramos a foto fiquei olhando pra ela vendo a sorte que eu tinha. Após ficar um tempo com os dois peguei algumas sementes de tomate cavando um buraco na terra onde seria nossa nova horta, Carl veio para o meu lado me ajudando com os tomates.
-você já pensou que não precisamos matar o Negan.-o garoto iniciou e eu neguei.
-não, nunca pensei.-falei evitando aquela conversa.
-eu desobedeci você.-assumiu o garoto e o olhei de canto.
-saiu pra fora dos muros, Carl?-questionei parando de mexer na terra por um momento.
-eu saí. Ajudei aquele cara que vimos outro dia. O nome dele é Siddiq.-falou o adolescente me deixando preocupada.
-onde ele esta? Carl eu te fiz uma pergunta?-firmei vendo que o garoto não me respondeu.
-no esgoto. Mãe por favor.-Carl pediu me deixando pensativa. Ele salvou uma pessoa, ele poderia ter matado ou deixado pra morrer mas não fez isso.
-Carl estou orgulhoso de você. Você fez o certo em salvar Siddiq.-aceitei colocando minha mão no ombro dele. Ele sorriu minimalista, aproveitando o sol. Ele está diferente hoje. Assim que anoiteceu todos se prepararam para o que achávamos ser a última guerra. Ajudei o adolescente com comidas enlatadas para Siddiq, assim que fomos até a tampa do esgoto Michonne apareceu.
-Carl, Louise, a gente já ia sair o que tá fazendo?-Michonne indagou confusa.
-ajudando uma pessoa, um viajante.-explicou o filho do policial.
-no esgoto?-questionou a de catana incrédula. Ficar no esgoto é nojento mas é melhor que entre nós. Eu não conheço o Siddiq.
-vocês devem estar imaginando porque seus vigias não soaram o alarme. Sabe, nós somos educados, quer dizer eu não sei quando eles vão acordar daqueles tiros, mas eles vão acordar então vamos cortar o papo furado agora. Vocês perderam, isso acabou. Então, vão ficar na frente de suas casinhas e pensarem em desculpas e a pessoa com a desculpa mais tosca vai morrer e depois eu vou matar o Rick na frente de todos. Vocês tem três minutos pra abrir esse portão ou então vamos jogar bombas em vocês. Louise querida, te dou cinco minutos pra vir falar comigo ou eu vou arrancar o único olho do seu filho.-a voz de Negan ecoava por um megafone.
-eles saíram.-Michonne disse em um sussurro com os olhos arregalados
-vamos nessa.-Carl disse nos apressando. Eu preciso atrasar ele.
-vão vocês. Eu vou atrasar ele.-falei correndo para o lado oposto sem esperar uma resposta. Subi no posto de vigia e várias lanternas foram apontadas pra mim.
-olha só pra você. Continua gostosa, querida. Sabe primeiro você não se rende, depois você se rende e aí você me trai. Não consigo entender as suas mudanças de humor, meu amor, ou é apenas a fase do luto.-disse Negan com um sorriso maléfico.
-olha só pra você, perdeu metade dos seus homens. Você achou que iríamos ser sua cadela, achou que as pessoas morreriam servindo você, mas tá errado. Você entrou no meu caminho, no caminho do Rick Grimes. Nós vamos acabar com seu império, três comunidades estão contra você, não importa mais quem você mate, nada do que fizer vai impedir sua morte.-falei provocando o homem que tirou o sorriso do rosto por um momento.
-você tem um minuto, Louise.-disse Negan apontando seu taco pra mim.
-está perdendo seu tempo.-lembrei para o salvador que mudou de ideia.
-vamo que vamo. Você que pediu isso, Rick. Eu queria trabalhar com você, era uma regra bem simples. Agora eu vou queimar tudo seu cretino.-ele estava perdendo o tempo dele. Rick não chegou em casa ainda.
-ele não tá em casa.-Carl comentou surgindo atrás de mim. O que ele tá fazendo aqui?
-cacete não é pra ninguém atirar, é o Carl. Olha só pra você, atendendo a porta como um adulto, eu tô orgulhoso. O papai não tá em casa, quando ele chegar vai ter uma surpresa cheia de fumaça.-brincou o líder dos salvadores.
-tem famílias aqui. Crianças, minha irmãzinha.-disse Carl pedindo que ele tivesse consciência.
-essa merda toda parte meu coração. Tem crianças no santuário, deve ter visto elas. Tinha até um bebê no posto avançado. O que aconteceu com ela? Nada nessa merda é justo, garoto. Você sabe disso, teve que matar a própria mãe. Isso é muito louco, então a gente precisa de alguém no comando que esteja disposto a garantir que essa merda não aconteça. Bom, peraí, sou eu.-falou Negan fazendo sua encenação.
-coisas ruins acontecem, mas da pra dar um jeito. A gente pode parar isso.-disse Carl suando frio.
-agora quer conversar. Seu pai queria que eu morresse de qualquer jeito, ele deu uma escolha pro meu pessoal, pra mim não, agora a gente vai precisar de um novo entendimento, desculpa, punição.-falava o salvador mais que a boca.
-me mata.-pediu Carl fazendo o silêncio reinar. Ele está louco?
-Carl.-chamei sua atenção em um sussurro não entendendo sua atitude.
-o que disse garoto?-perguntou Negan sem entender o mesmo.
-se tem que matar alguém, se tem que ter uma punição, então me mata. Eu tô falando sério.-falou o adolescente e eu neguei.
-você que morrer?-perguntou Negan seriamente.
-não, não quero, mas eu vou, vai acontece. Se minha morte puder parar isso, se puder tornar as coisa diferentes pra nós, pra você, pra todas as crianças. Então esse era o plano, era pra ser desse jeito, é assim que você quer ser?-questionou Carl deixando o salvador pensativo. Até que ouvimos Dwight dizer que os moradores fugiram com os caminhões. Carl desceu dali enquanto eu fiquei para tentar falar com o Negan.
-que moleque filho da puta, isso foi só pra me enganar, achei que tinha sido um momento legal seu cuzao. Bomba neles.-gritou Negan furioso. Eu caí contra o chão sentindo dor assim que as bombas atingiram o lugar. Me levantei com dificuldade vendo que Carl não estava ali. Eu tentei achá-lo mas tinha fumaça, fogo pra todo lado, não sabia onde estava, tossia a todo momento. Eu gritava pelo nome do garoto mas nada, eu estou perdida.