Cap 17- Garoto duvidoso

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Me virei no susto e olhei para o jovem rapaz que colocava o chá em uma xícara.

Me virei no susto e olhei para o jovem rapaz que colocava o chá em uma xícara

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--- Sim - Falei receosa

Ele sorri amigável e coloca o chá na segunda xícara. Ele me deu uma xícara e se sentou em um sofá na minha frente. Ele me encarava desde a hora que chegou, olhava cada detalhe em mim, enquanto eu tomava o chá.

--- Se eu soubesse que iria vir tão bonita teria escolhido melhor minhas roupas... - Ele bebe o chá um pouco envergonhado

--- Desculpe, não foi eu quem escolhi. Também achei exagero - Sorri tentando amenizar a situação

--- Nada... Você está ótima! - Ele sorri

Seus olhos pareciam penetrar minha alma.

--- Bom... Por que quer falar comigo?

Ele levanta as sobrancelhas um pouco surpreso e coloca a xícara na mesa.

--- Antes de irmos ao assunto principal - Ele dá uma pausa dramática - Me chamo Estevão, sou filho do Rei Estefano.

Eu olhei sem reação e ele acabou rindo de mim.

--- Você já deve ter ouvido falar de mim. Sou Aurora... Soube que você gosta muito do meu pai

--- Sim. Richard era um homem de se admirar.

--- Então ele realmente morreu - Me recordei de minhas lembranças e eu não queria que ele tivesse morrido

--- Infelizmente... - Ele parecia preocupado comigo - Mas temos uma boa notícia, sua mãe está viva. - Ele sorri pra mim - Tenho que admitir, ela é uma mulher muito corajosa. Lucia e Richard faziam o casal perfeito.

--- Sério? Onde ela está? - Um sorriso brotou em meu rosto

--- Calma - Ele faz um sinal com as mãos- Primeiro, vamos conversar, depois você vai me acompanhar pra ver ela. Daqui a pouco ela deve estar chegando. - Ele diz num tom calmo - Como vão as coisas? Soube que estava nas ruínas de Glieses.

--- Ruínas? - Franzi minha testa - Tem pessoas lá

--- Não deixa de ser ruínas - Ele diz indiferente - Como chegou aqui? - Ele bebe um gole de seu chá

--- Não sei. Eu estava vindo da escola e parei aqui

--- Sério? - Ele Franzi a testa- Não me parece convincente

--- Não tenho por que mentir, estou dizendo a verdade. Não faço a mínima ideia de como parei aqui.

Ele olha nos meus olhos profundamente, ele me deixava muito desconfortável. Primeiro por ser um estranho, segundo por ser admirador de um homem como meu pai.

--- Você simplesmente... Apareceu de supetão aqui. Do nada?

--- Não, eu dormi durante a viagem no ônibus e acordei aqui.

Um amor que transcende o tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora