Stenio olhava para ela enquanto ela se aproximava.
- Heloísa.. - Ele avisou, assim que sentiu o rosto dela levantando por perto de seu corpo, até alcançar seu rosto.
Estavam a milímetros de distância, e ele sabia que seria beijado a qualquer momento.
O fato dele chamar a delegada de Heloísa ao invés de Helô dizia muito. Era o lembrete constante de que ele não era ele. Mas ele estava ali, e ela o queria. O queria muito.
Ele sentiu enquanto ela, com o cabelo todo jogado pro lado esquerdo, beijava sua boca e chupava seu lábio inferior, o trazendo mais perto de si.
Heloísa murmurou um "hum?" mas estava empenhada mais em seduzir Stenio e o convencer a transar com ela, que não esperou pela resposta. Desceu a boca pelo pescoço dele, brincando entre beijos e lambidas deliciosas que tiraram um gemido da boca dele em poucos segundos.
- A gente não devia fazer isso. Vai ser confuso pra você. - Ele alertou.
Heloísa se apressou em tirar a camiseta dele, colocando os braços dele para cima. Stenio só obedeceu, e assistiu enquanto ela levantava o pedaço de pano pelo corpo dele. Assim que jogou a camiseta no chão, desceu beijos pelo abdomen dele, descendo. Abriu a calça, e foi descendo.. E em questão de segundos ele sentiu a boca dela em seu pau, chupando e colocando tudo para dentro, num ritmo delicioso. Helô se segurava nas coxas dele.
Stenio desceu o olhar e de repente se pegou admirando aquela mulher.. Linda e deliciosa em sua cama, engolindo ele inteiro numa frequência de se admirar. A boquinha toda fechada ao redor dele, causando o máximo de prazer que poderia. Era como se ela conhecesse cada ponto erógeno do corpo dele, do qual nem ele mesmo tinha conhecimento sobre. De repente, uma mulher muito gostosa estava dando muito prazer para ele, e Stenio sentia que ia gozar na boca dela a qualquer momento.
- Heloísa.. - Ele tentou avisar.
O olhar dela subiu pra ele, sem parar os movimentos. Ela já sabia que ele ia gozar, ele não precisava avisar. Percebeu isso, e gostou da sensação. Moveu a cintura se enterrando ainda mais na boca dela, e percebeu quando ela engasgou ao tocar o fundo de sua garganta. Isso trouxe um prazer absurdo nele, saber que estava sendo demais para ela e ela não estava aguentando. Sentiu seu corpo todo arrepiar, e parou os movimentos com a cintura aos poucos quando gozou na boca dela.
Heloísa parecia se deliciar com o ápice dele. Continuou até ele terminar de sentir o prazer, lambendo a cabecinha até se livrar do último vestígio de gozo dele. Subiu o corpo mais uma vez, alcançando sua boca. O beijou de língua, com vontade, com saudade. E o beijo dela era realmente o beijo mais gostoso que já havia experimentado, não que tivesse muitas memórias de outros.
Ele enfiou a mão pelo cabelo dela, correspondendo ao beijo. Estava um pouco ofegante e sensível por ter gozado recém. Abriu os poucos botões da camisa dela que estavam abotoados, deixando a camisa pra lá. Desceu a boca pelo pescoço dela, chupando.
- Tem certeza? - Ele sussurrou, preocupado.
Heloísa sentiu uma pontada em seu coração.
Ele estava preocupado com ela. Com o bem estar dela. E por um segundo, essas pequenas similaridades foram suficientes para ela.- Eu tenho certeza. É só sexo, Stenio. - Ela sussurrou, trazendo o pescoço dele na direção de seus peitos, forçando a cabeça dele ali. Ele lambeu e mordiscou.
Ironicamente ou não, os movimentos dele eram os mesmos de sempre. Parecia tudo muito normal, como se nada fosse diferente entre eles. Pelo menos por um momento.
Stenio a jogou na cama, bruscamente, empurrando pelo abdômen. Heloísa sentiu a colisão contra o colchão, e respirou fundo. Ele se livrou do vestígio da calça e da cueca que ainda estava presa no calcanhar dele, e subiu na cama, buscando por dela. Seus olhos brilharam olhando aquela mulher toda pronta para ele, ansiosa por ele. A sensação era excitante. A medida que se aproximou, assistiu Heloísa abrindo as pernas para ele. Toda molhada e rosinha, esperando.
Stenio beijou seu corpo, descendo para o meio de suas pernas. Mordiscou a coxa dela, depois os lábios. Soltou um gemido quando finalmente deu a primeira lambida nela com força, empurrando a língua contra a pele lisa. O gosto dela era maravilhoso. Lançou um olhar para ela, para ver se estava tudo bem. Heloísa tinha os olhos fixos nele, enquanto mordia o lábio. Levou os dedos pelos cabelos grisalhos dele, direcionando. O fez lamber seu clítoris, o que era sua parte favorita do oral dele.
- Três dedos, meu amor. - Ela pediu.
Três? De uma vez?
Stenio se surpreendeu. Não tinha o que discutir, só obedecer. Quem estava familiarizada com a situação ali, era ela. Sabia do que estava falando, então ele fez o que pediu.Se deliciou com ela apertadinha ao redor dos três dedos dela, e ficou ansioso imaginando como seria quando finalmente se enfiasse dentro dela.
Helô se deliciou com a visão dele no meio de suas pernas mais uma vez. Os bíceps contraídos do braço direito, enquanto metia os dedos dentro dela sem dó. A barba dele arranhando a pele dela, a boca tão dedicada com as lambidas ritmadas e deliciosas.
- Mais forte. - Ela pediu.
Ele parecia estar se segurando para não machucá-la. O que foi fofo. Assim que ela liberou, notou a diferença drástica. Stenio atendeu sua solicitação em segundos.
Ela estava com tanta vontade dele, tanta saudade, que não demorou muito para chegar ao ápice.
Sem conseguir se recuperar, assistiu enquanto ele vinha sedento para cima dela, beijando sua boca, querendo mais.
Ela correspondeu ao beijo, ainda um pouco aérea, não muito pronta ainda para continuar. Precisaria recuperar o fôlego.Stenio de enfiou nela com desespero, sem pedir permissão, sem se preocupar com nada. Heloísa sorriu, revirando os olhos de prazer. Ele a queria, muito. E ela conseguia sentir isso.
Ouviu o gemido dele de prazer quando a penetrou. Stenio encostou a testa na dela, respirando fundo, esperando. Provavelmente esperando se acostumar, ele fazia isso quando queria se segurar para não gozar.
Ele a queria. Muito mesmo.
Estava óbvio.O puxou pela nuca, beijando sua boca.
- Me fode logo, amor. - Ela sussurrou, implorando. - Eu tava com tanta saudade de você me fodendo, Stenio. Me fode, por favor.
A parte da saudade era esquisita para ele. No entanto, com ela pedindo assim.. Ele não conseguiu evitar, nem estranhar. Fez o que a delegada pedia, arreganhada para ele em sua cama, e não parou até que ambos chegassem ao ápice, juntos, de mãos dadas com os braços acima da cabeça dela. Se beijavam o tempo todo.
E ela agora era a dona de seu beijo favorito.