"Hello, my dearest young master" - Taekook (Vkook)

Euphoria

Jungkook

Assim que Taehyung disse aquilo, senti como se minha mente tivesse sido transportada para aqueles dois momentos mais marcantes em toda a minha existência. Eu revivi a cena da minha mãe morta no jardim e também revivi o momento das últimas palavras de Jieun antes de morrer em meus braços. Esses poucos instantes foram como se anos tivessem passado, já que esses dois acontecimentos foram os mais infelizes.

Quando dei por mim, eu abraçava Taehyung contra o meu corpo buscando uma espécie de conforto. Ao mesmo tempo que buscava por isso, sentia ele tremendo em meus braços. As lágrimas se misturavam aos seus soluços... Foi então que percebi que talvez eu tivesse me deixado levar e minha aura assassina estivesse o afetando. No momento não era algo que eu poderia controlar.

Um desejo ruim crescia dentro se mim, junto a meu instinto dizendo que eu devia me livrar do ser causador daquilo tudo. Sabia que me entregar a esse sentimento não era o certo, mais também era tão tentador. Sentia o formigamento em minhas mãos, sedentas por sangue, assim como das outras vezes em que eu precisei matar os outros da minha espécie.

- Eu farei isso. – olhei na direção de Jimin com os olhos bem abertos. Via que ele estava sendo afetado pela minha aura, tanto que seus olhos tomaram a cor vermelha e suas presas estavam a amostra. Ele tentava resistir àquela pressão – Você e Taehyung vão na frente, ganharei tempo.

- O que te faz pensar que é a melhor opção? – questionei e ele me olhou com um sorriso sacana.

- Se você perder de vez o controle na frente dele, talvez ele fuja de você. – dito aquilo eu entendi ao que se referia – Além disso, tem um cachorro te esperando em casa, então alimente ele direito quando voltar.

Após dizer aquelas palavras, Jimin agiu, correndo o mais rápido que pode na direção de Johan. Sua primeira tentativa de acertá-lo no peito falhou, assim como a sua sequência de investidas. Meu tio se esquivava de todas sem muito esforço, como se nem o visse como uma ameaça.

- Jimin, volte! Ele não é um oponente qualquer, se continuar-

Então, antes que eu pudesse terminar minha fala vi o seu peito ser atravessado pela mão de meu tio. Em seguida ele simplesmente o jogou longe, tendo aquela frieza em seu olhar.

- E então, esse era o seu mais forte e fiel subordinado? – perguntou em desdém – Nem mesmo para conseguir um aliado mais forte você conseguiu. Mas já era de de esperar, afinal não salvou aquela humana e também não pôde fazer nada quando Ayla morreu. – e enquanto falava caminhava na minha direção – E como aconteceu com elas, não conseguirá nem salvar esse humano em seus braços. Por esse motivo, entregue-o a mim de uma vez, assim não desperdiçamos tempo – soou de maneira superior.

Vê-lo parado a minha frente, com aquela postura de superioridade me fez lembrar do meu pai. No fim eles não eram diferentes um do outro, fui ingênuo de achar que meu tio fosse ser uma figura diferente.

- E se eu não o fizer? – rebati. E pronto para receber o seu ataque, surpreendentemente Jaebeom se colocou na frente recebendo o golpe.

- Mestre Johan... – disse com dificuldades, cuspindo sangue em seguida – Não cometa esse erro...

Sem demonstrar remorso, ele recuou o braço e Jaebeom caiu de frente. Johan deu as costas e se aproximou daqueles que estavam caídos no chão próximo ao trono. Erguendo um deles, cravou suas presas no pescoço sugando o sangue que ainda restava naquele corpo e depois deixou que caísse ao chão.

- Não sinto remorso em você. – tomei a fala – Foi assim também, quando matou elas? – assim que fiz tal questionamento sua expressão mudou, ele franziu o cenho – Foi você, não foi? No jardim e na casa...