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continuei olhando o cego passando em linha reta, meu corpo tremia toda vez que eu via aquele monstro e por algum motivo me sentia agoniada com algo

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continuei olhando o cego passando em linha reta, meu corpo tremia toda vez que eu via aquele monstro e por algum motivo me sentia agoniada com algo. O cego não era um dos monstros piores, óbvio que não e nunca seria, ele só é mais um dos diversos monstros que vagam pelas cidades, tá mais qual é o pior? Bom, não sei dizer exatamente qual é, até porquê não cheguei a ver todos.

cada vez que ele se afastava dos carros, Peter podia finalmente respirar tranquilizado, meu pobre irmão tinha um medo absurdo desse bicho horrendo.

continuamos dentro do carro até que ele sumisse completamente das nossas visões e quando sumiu, Lúcio ligou o meu carro e esperou que um dos garotos desse sinal para ir embora.

–– Lúcio, nós não iremos com vocês. - quebro o silêncio.

–– vocês irão sim! Não posso deixar-los sozinhos com esses monstros vagando por aí - argumentou Lúcio

–– não ficaremos em um lugar que somos indesejados, Lúcio! - fico séria e coloco meu corpo no meio dos dois bancos da frente. –– aqueles caras não gostaram nenhum pouco.

–– foda-se o que eles pensam, Louise! - rebateu, Lúcio mantinha uma expressão seria no rosto. –– não posso deixar vocês para trás, isso está fora de cogitação e outra, eu prometi ao Otávio que cuidaria de vocês como se estivesse cuidando dos meus filhos. Fim de papo! - reviro meus olhos e me jogo no banco de de trás.

Peter não dizia nada o caminho todo e aquilo me preocupada, geralmente o garotinho é bem tagarela e vê-lo quieto é estranho!

o percurso até o local 'secreto' deles foi bem longo mais ou menos uns 40 minutos até chegamos lá. Quando o carro se aproximou eu pude ver uma muralha cercando o local, havia pessoas na parte de cima monitorando quem entra ou saia dali.

quando o carro parou, alguns 'soldados' que estavam parados em frente o portão apontaram as armas na direção do carro e rapidamente o Lúcio colocou a cabeça para fora e sorriu mostrando o dedo do meio.

–– sou eu, seu bocó! - inquiriu, o sorriso ainda se permanência no rosto de Lúcio.

–– podem deixar passar - um homem moreno sinalizou pro pessoal que estava em cima da muralha e logo o portão foi aberto. Arregalei meus olhos vendo que ali tinha uma pequena comunidade, alguns cercados com vacas, cabritos e outros animais. Um sorriso se alargou em meu rosto, olhei para Peter através do retrovisor e pude notar os olhos do pequeno garotinho brilharem.

–– vejo que gostaram - Lúcio olhou através do retrovisor.

–– não imaginei que existisse tantas pessoas ainda - o carro foi estacionado.

–– não são muitas pessoas, até então são dezessete...bom, com vocês dois agora são dezenove! - afirmou.

–– olha Lo! - Peter apontou pra um cachorrinho que parou em frente ao pequeno e balançou o rabinho.

APOCALIPSE | • Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora