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não sei o que estava acontecendo apenas sentia medo, muito medo de acabar virando um monstro, virar algo horrível e acabar fazendo mal as pessoas, algo com meu irmãozinho, não isso não estava acontecendo alguma coisa dentro de mim havia mudado mas...

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não sei o que estava acontecendo apenas sentia medo, muito medo de acabar virando um monstro, virar algo horrível e acabar fazendo mal as pessoas, algo com meu irmãozinho, não isso não estava acontecendo alguma coisa dentro de mim havia mudado mas eu sabia que não era algo ruim, minha consciência pedia que eu me acalmasse e deixasse que ela resolvesse as coisas com os gêmeos, como? Eu não sei

está aqui presa no completo breu me deixava eufórica, tenho um pavor enorme do escuro, toda vez que eu fechava os olhos vinha a imagem da minha mãe me agredindo vez ou outra, do dia que meu pai se foi da forma mais horrível possível. Sentir minha garganta se fechando em um nó, meus pulsos ardiam por causa das cordas apertadas demais, tentei me soltar e isso resultou em queimaduras nos mesmos, precisava comer algo ou beber.

lágrimas escorriam dos meus olhos de forma desesperadora, toda vez que eu os fechava podia ver a imagem da minha mãe na minha frente era algo que me perseguia todas as noites.

–– por favor, para...-sussurrei na tentativa dela sumir da minha cabeça, eu entraria em desespero ou pânico caso ninguém aparecesse ali agora, eu temia pelo pior, precisava de algum amparo e a única que eu tinha era Peter que me ajudava nisso.

ouvir minha barriga roncar querendo algo que podesse saciar a minha fome ou uma gota de água pra hidratar meus rins que a nessa altura já estavam clamando por hidratação.

eu já não tinha mais voz nenhum pra gritar e pedir que me soltasse, ficar em um lugar assim foi a última coisa que eu quisesse, por que eles simplesmente não podiam me deixar ir embora? Por que não podiam me deixar viver como eu costumava fazer antes de rever Lúcio? Essas dúvidas e mais outras vagam por minha mente cansada e exausta.

ouvir passos e uma lanterna iluminando completamente o porão na qual eu estava, não conseguir ver quem estava ali pois meus olhos estavam inchado de tanto chorar e doíam por simplesmente encarar a lanterna. As luzes foram acessas e eu custei a olhar, algo que foi impossível

–– você tá horrível - ouço a voz cheia de humor vindo do Bill.

esperei que minha visão se acostumasse com a claridade e quando aconteceu finalmente abrir meus olhos e o encarei. Bill me analisava como se tentasse descobrir alguma coisa ou tentasse adivinhar o que eu viraria.

–– estava chorando? - perguntou, se abaixou em minha frente e abriu uma garrafa de água colocando na minha boca, bebi o líquido totalmente. –– Sabe que seus olhos estão pretos? - apenas neguei com a cabeça

–– por favor Bill, me solta - as lágrimas formaram em meus olhos, sentir o quente da mão do Kaulitz em contato com o meu rosto, ele limpou as cutículas de gotas dos meus olhos

–– eu quero acreditar que você não vai se transformar em um monstro, Louise, mas nessas situações ficam completamente difícil - tomou a cabeça um pouco pro lado

–– por favor, pelo menos me solte! - implorei, podia sentir meus pulsos ficando em carne viva e leves picadas no local como se formigas estivesse ali

–– o que me garante que não irá me atacar pra comer? - a voz calma dele me deixava menos desesperada por algum motivo

–– por que eu tô afim de comer doce - o ouço rir e balançar a cabeça. Se inclinou um pouco para o lado e viu a situação dos meus pulsos

–– merda! - exclamou, se levantou e pegou outra garrafa de água que tinha na mesinha e se aproximou de mim jogando a água em meus pulsos.

–– tá ardendo! - volto a chorar pela imensa dor e ardência, os olhos do Kaulitz vagaram por meu rosto e soltou um suspiro longo, se aproximou das amarras e as desfez.

meu corpo caiu para frente sem forças nenhuma, fui amparada por Bill que me segurou com força e me ajeitou na cadeira. Envolvi meus braços ao redor dele o abraçando com força, de imediato ele se assustou achando que eu fosse atacar mas retribuiu o ato.

–– me deixe sair, Bill! Eu juro que não quero atacar ninguém, eu podia ter fugido facilmente daqui se eu quisesse - sussurro rente ao ouvido dele que me afastou.

–– se quisesse? - perguntou confuso

–– sim...confia em mim - encosto minha testa na dele, a mão quente alisou meu rosto me analisando, sentir meu coração voltando a bater em ritmo rápido.

confia em mim - encosto minha testa na dele, a mão quente alisou meu rosto me analisando, sentir meu coração voltando a bater em ritmo rápido

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custei acreditar que Louise realmente pudesse ser a cura pra esse inferno todo que vivemos. Passou-se alguns dias desde que ela teve aquele desmaiado e a prendermos no porão, alguma coisa pedia que eu acreditasse na ruiva mas com toda essa situação ficava difícil

eu estava completamente obcecado por ela, por cada detalhe de suas curvas, estrias perto de sua bunda e de seu rosto angelical que demonstrava ser forte e esperta. Tom até podia negar pra si mesmo que não estava obcecado por Louise, mas só eu sabia que ele estava sim e apenas negava pra si próprio, eu pude ver o desespero do meu irmão quando as batidas do coração dela pararam e quando desmaiou.

resolvi ir vê-la depois de algumas horas desde que Tom retornou, ele me contou dos olhos dela se tornando pretos por completo e aquilo não parecia um bom sinal.

Louise agora estava agarrada a mim contando que podia facilmente ter se liberado das amarradas. Os pulsos da garota estava em carne viva, olhos continuavam pretos e o rosto dela inchado, o rosto estava sem vida nenhuma como se estivesse perdendo a cor, os lábios roxos e os cabelos ficando em um tom de ruivo mais claro. Mas ainda me mantive abraço com ela

ouvir barulhos de batidas bem fracas, uma pulsação perto do meu peito que estava encostado no dela, me afastei da mulher e encarei sem entender nada

desci o olhar até o peito dela e encostei a orelha no local ouvindo os batimentos cardíacos acelerados, levantei o olhar até o rosto da ruiva os vendo tomando cor novamente, os cabelos ruivos voltaram a está no tom normal, os lábios se tornando rosados e carnudos novamente e aos poucos seus olhos voltaram ao azul.

Louise levantou os pulsos e os mesmo se regenerava lentamente, ela os olhou sem entender nada e apalpou os próprios pulsos os apertando e abrindo um sorriso largo enquanto me olhava, e foi ali eu percebi

a cura de todo caos está na minha garota, mas aí vinha o problema.... ninguém poderia saber, ou tentariam fazer algo pra machucar-la a custa de terem as vidas de volta e eu não permitiria fazerem algo com ela!

APOCALIPSE | • Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora