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–– Louise, não! - em um piscar de olhos a ruiva avançou na Camilly começando arranhar o rosto da morena com tanta força que chegava a tirar o couro de sua pele. Não podia permitir que ela fizesse isso, talvez isso pudesse gerar uma confusão na cabeça de Louise e acabar transformando ela de vez em um monstro.

sem mais esperas eu corri até Louise a puxando com toda força de cima da Camilly que tinha seus braços e rosto cortados.

–– para! - Bill segurou o rosto da ruiva que chorava desesperada, seu peito subia e descia por causa da adrenalina e raiva percorrendo suas veias.

–– ela matou meu irmão, ela merece morrer! MEU IRMÃO, SUA VADIA! Me solta, Tom! - sentir as unhas da Louise cravando em minhas mãos me dando uma dor insuportável. Que porra tava acontecendo? Louise nem tinha unhas grandes!

–– ele se foi, Lou...- apertei mais contra mim. A segurava com tanta força pra ela não fazer nenhuma besteira, e mesmo que estivesse com dores nas mãos por conta as unhas que ela não parava de cravar em minha pele, não poderia de forma alguma deixar que ela matasse Camilly. Mesmo que essa seja minha vontade.

–– seus olhos estão pretos de novo, para com isso! - diz Bill. –– seu irmão se foi Lou - e essas palavras pareceram pesar na ruiva que rapidamente perdeu o controle das pernas e só não caiu porque eu a segurava com força. Me abaixei devagar com ela presa a mim

–– Peter...- sua voz estava suavizada e embargada de choro.

olhei para o lado vendo Camilly desmaiada no canto da sala toda machucada e precisaria dar um jeito nela.

–– me solta, Tom...eu tô bem...não vou matar ela... só quero ficar perto do meu irmão...

–– tudo bem - solto um longo suspiro e a solta com muito receio.

Louise engatinhou devagar até parar ao lado do Peter, puxou a cabeça do garoto pro seu colo e abraçou com bastante força.

a ouço sussurrando algo baixinho que não foi auditivo pra mim e creio que pro Bill também que me encarou sem entender nada. Só então percebi que Louise havia mordido o pescoço do garotinho quando ela levantou a cabeça e arranhou o braço com bastante força fazendo jorrar uma poça de sangue do seu braço.

–– Louise! - tento me levantar, mas fui impedido por Bill que negou com a cabeça e segurou meu ombro

–– deixa - sussurrou meu irmão.

eu precisava testar uma ideia que surgiu na minha mente, não deixar o único que restou da minha família morrer assim

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eu precisava testar uma ideia que surgiu na minha mente, não deixar o único que restou da minha família morrer assim. Ainda mais o Peter que além de ser meu irmão é como se fosse meu filho.

–– por favor funciona...- sussurro baixo de forma que só eu possa ouvir. Viro o pescoço do meu irmão para o lado e mordo com força, fecho os olhos e coloco a mão por cima da ferida da bala. Me afasto com a boca toda cheia de sangue e arranho meu braço com força fazendo sair uma poça de sangue por cima do Peter. Não esperei mais nenhum segundo e coloquei o sangue por cima do machucado e na boca dele que já estava roxo.

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