Já imaginou se acontecesse um apocalipse zumbi neste exato momento? Você saberia o que fazer? Saberia como se defender, achar algum lugar ou até mesmo mantimentos pra sobreviver? Provavelmente sua resposta séria sim! Mas vai por mim é mais complicad...
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saio do banheiro secando os cabelos, confesso que esse foi o melhor banho que tomei durante anos, sentia minha pele completamente limpinha e meus cabelos estavam macios depois de uma bela hidratação. Tranco a porta e caminho calmamente até a cama pra pegar minhas roupas limpas e vestir.
ouço batidas na porta e me apresso vestindo as roupas.
–– quem é? - pergunto, ajeito a toalha na cabeça e destranco a porta. –– oi, meu amor! - sorrio ao ver meu irmão.
–– vim te chamar pra comer, vamos! - saiu me arrastando sem deixar que eu respondesse algo.
–– ei, calma! - sou arrastada até as escadas e me seguro pra não cair. –– Peter, vou acabar caindo se continuar me puxando!
–– desculpa! - sorriu
–– tudo bem, vamos lá! - coloco minhas mãos nos ombros do garotinho e fui conduzida até a cozinha. Dava pra ouvir as vozes dos gêmeos, ambos conversavam algo relacionado as mulheres grávidas daqui mas logo pararam quando me viram entrando, o olhar dos dois caíram diretamente em meu corpo.
Eu estava com um short folgado de tecido mole na cor azul e uma regata branca que claramente deixava marcado os piercings nos meus seios e provavelmente os mamilos dos meus seios estavam amostra, mas eu não me importava com isso.
Bill passou a língua nos lábios e desceu o olhar pro meu busto descoberto, o olhar dele é bem intenso e dava pra saber claramente as intenções e os pensamentos que ele estava tendo naquele momento. Mordeu o canto dos lábios e logo um sorriso malicioso surgiu no rosto do garoto, confesso que sentir uma leve fisgada abaixo do meu ventre com o olhar dele mas apenas ignorei e me sentei
sentir outro olhar cair na minha direção e observei Tom me encarando como se eu fosse um pedaço de carne e ele fosse um leão faminto querendo saciar a fome. Engoli em seco sem ao menos perceber, as fisgadas abaixo do ventre só ficava cada vez mais forte, ainda mais com o olhar dos dois em mim, minha intimidade parecia que reagia a isso de forma desesperadora e eu não entendi o porque. O trançado brincava com o piercing nos lábios enquanto tombava a cabeça para o lado direito e continuava me fitando, vez ou outra lubrificava os lábios com a língua e descia o olhar para meus peitos, e eu podia sentir eles ficando rígidos.
–– tudo bem? - tomo um susto quando ouço a voz de Bill no meu ouvido, eu nem notei ele chegando perto de mim.
–– p-por que não estaria? - me amaldiçoei por ter gaguejado, que porra aconteceu?
–– p-por q-que gaguejou? - o Kaulitz ao meu lado gaguejou me imitando. –– tá nervosa, amor? - a voz dele saiu rouca e sensual, me causando um arrepiou no corpo inteiro.
–– tá chamando ela de amor por que? Ela não é sua namorada - Peter indagou, o semblante fechado e a voz carregada de ciúmes.
–– não é da sua conta, garoto. Cala boca e come! - olhei na direção do trançado e levantei a sobrancelha incrédula.
–– quem é você pra falar dessa forma com o meu irmão? - continuo com a sobrancelha levantada e olho pro Kaulitz mais velho. –– não me importo como falem comigo, mas se ousar esse tom de voz com ele de novo eu juro que desfiguro essa carinha bonita sua!
–– me acha bonito? - sorriu presunçoso, é sério que ele só prestou atenção nisso?
–– esse seu jeito me excita! - Bill exclamou sorridente, logo um estalo de língua foi ouvido.
–– o Bill é mais legal que você...- Peter indagou com a boca cheia.
–– Peter! - repreendo pela falta de educação.
–– descu....
–– me acha legal, Peter? - um sorriso se alargou no gêmeo mais novo, Peter apenas balançou a cabeça concordando
–– foda-se, eu não gosto nenhum pouco de você - Tom rebateu.
–– foda-se você - olho surpresa pro Peter. Com quem ele aprendeu essas coisas?
–– como que é garoto? - Tom se levantou da cadeira e caminhou na direção do meu irmão.
–– se encostar nele, eu te mato - digo sem olhar-lo
eu sabia que ele não iria fazer nada contra o Peter e mesmo se ele fizesse seria um homem morto por encostar no meu irmão. Peter é como uma âncora pra mim, sempre me dá forças quando eu preciso e é o motivo de eu está viva até hoje.
–– tá duvidando, sua desgraçada? - olho por cima dos supercílios, minha cabeça estava focada na comida a minha frente.
–– estou sim, arrombado! - retruco e dou um sorriso de canto.
–– filha da puta, não duvide de mim! - exclamou irritado.
–– não duvide de mim, mimimi- reviro. os olhos. –– insuportável, vê se cala a boca um pouco!
–– ora, su...- deixo a comida de lado e cruzo os braços abaixo dos peitos e espero ele terminar de falar, mas o mesmo apenas calou a boca e mordeu os lábios. –– sua sorte é ser gostosa!
–– que nojo! - Peter fez cara de nojo e empurrou o prato de comida pra frente. –– pedir até a fome - se levantou e caminhou até a Camilly que estava calada só observando tudo. –– estou indo dormir, gatinha - sorriu e deu uma piscadela pra morena antes de sair da cozinha.
–– aí meu Deus - passo a mão no rosto.
–– vou ensinar esse garoto como se paquera de verdade - olho na direção do trançado que sorria com o que acabou de acontecer, como ele conseguia mudar de humor tão rápido?
–– Camilly, vá o colocar para dormir e fique lá com ele - Bill falou, mas saiu como uma ordem
–– mas o irmão é del...- os gêmeos a encararam com o maxilar travado e um olhar sério.
–– estou indo colocar o Peter para dormir - bateu as mãos e saiu da cozinha deixando apenas eu e os dois gêmeos.
assim que ela saiu da cozinha os dois se viraram pra mim com um olhar faminto, apenas ignorei e comecei a comer. Comia calmamente, mas algo estava me incomodando de uma forma inexplicável, os dois idiotas ficavam me encarando sem piscar parecia dois retardados maníacos
mais nada tirava a minha fome naquela hora, nem mesmo os olhares perturbadores deles.
