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Passou-se um mês dês do acontecimento com Peter e Camilly. Louise agora estava mais rígida sobre deixar seu irmão sozinho ou perto de alguém, ela tinha medo que alguém fizesse algo contra ele ou Peter acabasse se transformando em algum dos monstros que vagam por fora dos murros do acampamento.

a ruiva ainda não tinha resolvido o assunto com Dylan, só esperou o clima em casa abaixa pra poder ir tirar satisfação do porquê o ex dela bateu no pequeno.

Já os Kaulitz não paravam quietos em casa pois as ruas de Los Angeles estava silenciosas demais, como se o os monstros tivessem armando alguma coisa contra os sobreviventes que restaram ali e Louise sentia que algo terrível iria vim. A ruiva passou o último mês  tendo pesadelos e alguns flash, como se realmente fosse acontecer e isso a preocupava.

no decorrer do tempo Louise de manteve longe de todos, apenas Lúcio a visitava junto com Georg e as vezes com o Gustav amigo do garoto de cabelos longos.

a mulher se encontrava deitada na sala de estar e lia alguns dos livros que ganhou após o Bill ir em uma livraria e ter trago para ela. Dês do acontecimento com Peter, Bill e Louise ficaram extremamente próximos, ambos riam na companhia um do outro e conversavam sobre como eram a vida deles antes do apocalipse começar

já Tom passou a se distanciar um pouco da ruiva, ele ainda tinha receio de tentar algo com ela sabendo que seu irmão também gostava da mesma, mesmo que isso nunca tenha sido motivo de briga entre os Kaulitz

mas ambos estavam obcecados pela ruiva, o olhar cativante dela os hipnotizou, jeito único e durona da garota deixavam ambos enlouquecidos e mesmo que Tom não admitisse, ele está obcecado por Louise.

uma batida na porta foi ouvida, Louise apenas levantou a cabeça e continuou quieta, a preguiça de ir atender foi bastante. A porta foi aberta e passos calmos foram dados até a sala.

–– não ouviu eu batendo na porta não, Chucky? - Georg perguntou, apoiou as mãos na cintura e observou a mulher deitada no sofá com livros entre as mãos.

–– fiquei com preguiça - respondeu, de modo simples e com um sorriso de deboche nos lábios.

–– e se alguém estivesse morrendo?

–– se esse alguém fosse o Peter ou alguns dos Kaulitz aí sim eu me preocuparia, mas caso não fosse....- fechou o livro –– não ligaria!

–– você é tão insensível, Chucky! - Louise revirou os olhos e se levantou.

–– diz logo o que quer.

–– Tom pediu que eu viesse chamar você

–– o Tom? Ele não saiu com o Bill pra irem até a cidade? - franziu as sobrancelhas.

–– não foram ainda, bom... é melhor você ir logo antes que ele enlouqueça

–– ele tá estressadinho?

–– não imagina o quanto. –– a ruiva sorriu

–– então eu vou lá terminar de estressar-lo. Olha o Peter pra mim, por favor?

–– claro, pode ir.

–– obrigada! Ele tá lá em cima!

fechei a porta de casa e fui até a barraca onde os Kaulitz provavelmente estariam, passei por algumas pessoas e as cumprimentei

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fechei a porta de casa e fui até a barraca onde os Kaulitz provavelmente estariam, passei por algumas pessoas e as cumprimentei. Fazia tempo que eu nem sequer colocava os pés fora da casa, meu medo era que eu acabasse me transformando em algo ou que meus olhos ficassem pretos, então pra minha segurança e de todos resolvi ficar trancafiada.

era certo que pensasse que eu estivesse morta, já que nem o Lúcio, Gustav ou Georg  falaram de mim durante esse tempo e mesmo com os curiosos em volta, ninguém sabiam se eu estava viva ou não

pude ver a cara de surpresos de alguns sobreviventes mas não dei muita importância ou sequer um "boa tarde".

fui me aproximando da barraca, de longe pude ver Tom de costas com as mãos apoiadas na mesas, já Bill xingava alguém ou algo, eu conseguia ouvir os barulhos de forma mais aguçada e isso me enlouquecia porque qualquer movimento ou barulho me assustava, ainda tentava me acostumar com isso.

cada vez que eu me aproximava a voz dele soava mais alto, parei de andar e soltei um suspiro longo.

–– oi pessoal...- entrei na barraca, Bill se calou e me olhou com um sorriso nos lábios, Tom virou o rosto para trás e me encarou, retribuir os sorrisos e apoiei minhas mão na cintura do Kaulitz de tranças.

–– demorou - disse Tom, com arrogância na voz.

–– estava no banheiro - jogo meu corpo um pouco pra frente e o encaro com malícia no rosto, o trancado apenas prende o ar e dar uma tossida. –– enfim, o que queria?

–– vamos precisar que vá conosco até a outra cidade - Diz Bill

–– até outra cidade, mas por que? - fico confusa, não podia deixar meu irmão aqui sozinho ainda mais depois do que aconteceu.

–– precisamos de mais munições, cobertores e comidas. Já rodamos a cidade inteira pegando o que precisamos e o abastecimento de comida está chegando no fim - um dos caras falou.

–– não posso ir, com quem o Peter ficaria? - encaro os dois Kaulitz.

–– Peter pode ficar com a minha esposa, ele vai cuidar bem dela - ouço a voz de Lúcio e só então percebo que ele está ali.

–– não sabia que você tinha se casado - o olho confusa. –– esquece. Eu não sei, meninos...- encaro Bill, desejando que ele não insista pra mim ir.

–– quanto mais ajuda será melhor, minha gatinha - fecho os olhos e coloco as mãos na mesa.

–– Georg vai ficar aqui e Peter pode ficar com ele caso queira - Tom falou, sem nem sequer olhar pra mim.

–– quando pretendem ir? - levanto um pouco minha cabeça e encaro todos ali. –– eu vou ser a única mulher no meio de um monte de marmanjo? - pergunto, incrédula.

–– iremos hoje a noite, e não você não vai ser a única mulher no meio dos "marmanjos", será a minha mulher e a do Bill no meio deles - Tom, me "corrigiu"

–– e qual a diferença? - pergunto. –– esquece. Tudo bem, eu vou - abaixo a cabeça de novo. –– mas você tem certeza, Tom? - viro o rosto e sussurro baixinho só pra ele ouvir.

–– em casa conversamos. - respondeu, curto e grosso.

–– que saco - passo a mão na nuca, pude perceber Tom me encarando furioso pela visão periférica, engoli em seco e fui pra perto do Bill.

APOCALIPSE | • Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora