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recebi um rádio do Georg avisando que alguns esqueléticos estavam por perto e precisávamos agir logo e verificar se todos estavam em suas casas, caso contrário estaríamos fodidos! Nunca é bom sinal quando os esqueléticos se aproximam da nossa base...

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recebi um rádio do Georg avisando que alguns esqueléticos estavam por perto e precisávamos agir logo e verificar se todos estavam em suas casas, caso contrário estaríamos fodidos! Nunca é bom sinal quando os esqueléticos se aproximam da nossa base e precisamos ficar atentos a qualquer movimento deles ou dos cegos.

–– quais as informações que temos? - meu gêmeo perguntou, fomos as pressas na direção da cabana que tínhamos perto enorme portão de ferro.

–– nada muito diferente, apenas preocupante - respondeu Bryan, ex traficante da zona norte de Los Angeles. –– estivemos monitorando alguns zumbis que estão vagando perto daqui algum tempo e isso resultou nos esqueléticos vindo averiguar o que acontecia aqui por perto - levanto a sobrancelha e apoio minhas mãos na mesa.

–– já sabem o motivo deles virem pra cá? - pergunto.

–– ainda não, procuramos mas não achamos nada - Georg se pronunciou.

–– esses esqueléticos estão ficando mais inteligentes - Bill indagou, olhamos confusos para ele

–– como assim? - Laura perguntou, ela fazia parte do exército americano dos EUA.

–– eles devem ter percebido a movimentação que anda tendo aqui, sempre tem algum engraçadinho querendo se aventurar por aí, algum desses idiotas devem ter sido seguido por algum zumbi e vieram para cá - concluiu meu gêmeo. Até que fazia sentido, ultimamente tenhamos tido problemas com alguns adolescentes querendo se aventurar por aí achando que são imortais e isso acaba resultando em problemas pra nós que protegemos.

–– e o que faremos? - dessa vez Lúcio se pronunciou. –– temos que fazer algo ou todos morreremos! - os olhares foram voltados para mim e pro Bill que se manteve a todo momento ao meu lado, dei uma olhada pra ele e conversamos pelo olhar, fazíamos isso desde crianças. Dou um aceno de cabeça e me endireito, cruzo os braços e levanto o rosto.

–– o segundo grupo irá verificar os muros e se tiver algum buraco tampem, aumente a vigilância a noite, quero todos os moradores em suas casas assim que o sol se pôr, passem verificando todas as casas. - ordeno, olho pra cada um ali presente.

–– anotem o nome de cada mulher grávida e entregue ao Gustav - dessa vez Bill que ordena. –– não quero saber de crianças gritando e muito menos fazendo barulho, avisem aos homens que se engravidarem alguma mulher os dois morreram! Seremos rígidos a partir de agora e se alguém não for a favor podem expulsar daqui. Essa não é a primeira vez que isso acontece. - todos concordaram com um aceno.

–– deveríamos buscar películas de insulfilm pra janelas? Acho que seria uma bom, digo...poderíamos manter as luzes ligadas - o Listing sugeriu, dei uma breve olhada pro Bill que pareceu gostar da ideia.

–– seria uma boa! - afirmou o meu gêmeo. –– vamos reforçar o portão também, aproveitar que os zumbis ficam vulneráveis de dia e buscar mais mantimentos.

–– amanhã bem cedo quero duas equipes indo atrás de comida, remédios e cobertos. Ficaremos uns dias sem sair e precisamos está com o estoque cheio! - e mais uma vez todos concordaram.

continuamos conversando e dando ideias do que poderíamos melhorar no "acampamento" precisamos a todo custo manter esse pessoal a salvo, não restaram muitos sobreviventes. Embora fosse um saco toda essa responsabilidade sobre nós, temos que seguir firme e forte nisso.

após mais alguns minutos de conversa um dos caras da vigilância apareceu exausto nós chamando para darmos uma olhada no lado de fora do acampamento. Subimos a escada as pressas e peguei um binóculos e olhei, um grupo de esqueléticos vagavam um pouco longe de onde estávamos

alguns outros zumbis que sofreram mutações estavam com eles e isso é péssimo, se descobrirem que estamos aqui fudeu tudo!

–– desgraça! - retiro o binóculos do rosto e passo a mão no rosto. –– passe o rádio para todos e mandem apagarem as luzes e ficarem calados. Aqueles desgraçados estão perto daqui! Qualquer barulho e estamos fundidos e não vai ser no bom sentido.

estava me sentindo suja por ter me entregado tão facilmente pra aquele homem, mas como negar? Estava bom pra caralho e pra piorar o filho da puta é ágil com os dedos, não conseguir me conter! Mas tudo bem, já passou e não irá acontecer novamente, ...

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estava me sentindo suja por ter me entregado tão facilmente pra aquele homem, mas como negar? Estava bom pra caralho e pra piorar o filho da puta é ágil com os dedos, não conseguir me conter! Mas tudo bem, já passou e não irá acontecer novamente, não posso me sujeitar a algo tão asqueroso e sujo assim, não sou nenhuma prostituta pra isso!

assim que os dois saíram do quarto fiquei uns minutos deitada até criar coragem e ir tomar um banho rápido. Sair do banheiro e vestir a mesma roupa de antes, fui na direção do quarto do Peter e entrei, ele dormia calmamente.

adentrei o quarto fechando a porta em seguida, andei até a cama de casal e deitei abraçando o garotinho que logo se virou para mim e retribuiu. Ajeitei a coberta sobre nós, alisei os cabelos ruivos encaracolados do pequeno e fechei os olhos na tentativa conseguir dormir mas era impossível, as imagens do acontecimento de mais cedo sempre voltavam, ainda sentia os dedos do Bill percorrendo meu corpo e minha intimidade, o filho da puta sabe usar muito bem os dedos e a boca.

–– droga, Louise! Pare de pensar essas coisas! - solto um suspiro longo e aperto os olhos.

–– já tá ficando esquizofrênica? - ouço a voz sonolenta do ruivo.

–– achei que estivesse dormindo - rio.

–– estava, mas você não para quieta - me apertou mais.

–– desculpa, volte a dormir - começo a fazer cafuné em Peter, fecho meus olhos e finalmente minha cabeça para com os pensamentos sórdidos.

acordo com braços envolvendo minha cintura, tomo um susto de imediato e quando faço menção pra levantar a pessoa me puxa de novo.

–– volte a dormir - Bill sussurra. –– ou melhor, vamos pro quarto - se levantou. –– pelo visto seu irmão é bem espaçoso - riu e saiu do quarto, acabei sorrindo sem perceber. –– vem logo - o Kaulitz mostrou a cabeça e saiu de novo

me levantei devagar, enrolei meu irmão e sair do quarto, deixei a porta entreaberta pra caso ele acordasse e não chorasse pela escuridão.

caminhei calmamente até o quarto do Bill, entrei e fechei a porta

–– temos visita, espero que não se incomode - indagou, a voz cheia de humor e sarcasmo, abrir os olhos e pude ver o outro Kaulitz deitado na cama me encarando.

–– oi ruivinha - sorriu.

*

Continua...

Essa aqui demorou pra sair em

APOCALIPSE | • Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora