Enquanto eu estava ali, tentando conter minhas lágrimas e organizar meus pensamentos, senti a presença de alguém se aproximando. Quando olhei, deparei-me com um rapaz moreno, alto e muito bonito. Logo lembrei que ele era um dos competidores do evento, um vaqueiro habilidoso que até o momento nenhum adversário tinha conseguido vencer nos recordes dos segundos. Bom, pelo menos não até o momento que eu tinha assistido.Ele usava roupas típicas de vaqueiro, com um chapéu de cowboy e um sorriso gentil no rosto.
- Ei, moça, parece que você está precisando de um pouco de companhia. Posso me sentar aqui? (Perguntou, com simpatia)
Eu olhei para cima, surpresa pela gentileza dele, e assenti com a cabeça.
- Claro, fique à vontade. (Disse com um sorriso tímido)
Ele se sentou ao meu lado e começou a conversar, compartilhando histórias sobre a competição de vaquejada, Só então me dei conta de que era dele que os peões tanto falavam, ele era conhecido por ser muito bom no que fazia. Sua conversa amigável e descontraída começou a acalmar meus sentimentos tumultuados, e acho que era essa a sua intenção.
- Oh, que falta de educação a minha, nem me apresentei, eu me chamo Gustavo. ( disse sorridente enquanto estendia sua mão em cumprimento).
- O prazer é todo meu, sou a Isabella. ( respondi com um sorriso leve).
- Parece que você estava precisando de um momento para relaxar aqui.
Eu estava prestes a responder a Gustavo quando uma voz grossa e autoritária me interrompeu, fazendo-me ficar em silêncio imediatamente.
- Ela irá relaxar em minha companhia, eu garanto.
A tensão no ar aumentou enquanto Johnny nos observava, e a voz do locutor ao fundo anunciava o momento da divulgação dos resultados da competição.
- Eu preciso ir agora, foi um prazer Isabella. ( O Gustavo se despediu com um gesto em seu chapéu e sumiu entre a multidão).
Eu permaneci sentada onde estava, incapaz de encarar Johnny nos olhos. A imagem daquela mulher se jogando em seus braços me causava uma sensação de enjoo. Lembrei-me de que ela o chamara de "meu mestre", confirmando que eles praticavam BDSM, e a notícia de que ela estava grávida dele me deixou completamente desnorteada.
- Isabella, eu te procurei por todo canto.
(Disse ele, com uma voz repreensiva)- Pois não deveria ter me achado. (Respondi uma voz carregada de frustração).
- Sim, talvez você tivesse a oportunidade de estender a conversa com o seu novo amigo por um período mais longo. (Ele respondeu de forma repreensiva, como se estivesse chateado por eu estar conversando com outro homem.)
- É muito irônico eu ouvir isso vindo de um sujeito que foi pego agora mesmo com uma mulher loira se esfregando muito nele. (Eu disse em voz alta.)
A cena estava ficando cada vez mais tensa, com as pessoas ao nosso redor olhando a discussão. Johnny tentou acalmar a situação:
- Meu amor, não vamos brigar, está bem? Vamos conversar sobre isso em casa.
Eu, no entanto, estava tomada pela raiva e pela dor:
- Eu não vou a lugar nenhum com você! (Gritei e perdi o controle)
As pessoas ao nosso redor começaram a prestar mais atenção à nossa discussão, e minha raiva só aumentava:
- Seu idiota, mulherengo, sem vergonha!
Desabei em lágrimas enquanto distribuía tapas em seu peito, incapaz de conter a explosão de emoções que a situação havia desencadeado. Estava magoada, confusa e com raiva, e minha reação impulsiva refletia todo o turbilhão de sentimentos que estava experimentando naquele momento.
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O fazendeiro
RomanceIsabella reside em uma modesta propriedade rural, onde convive com seu autoritário progenitor, que a submete a tratamentos cruéis desde o seu nascimento. A mãe de Isabella faleceu durante o parto, e seu pai a responsabiliza por esse trágico evento...