O fazendeiro - Capítulo 18

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Escrito por: Adriele Lima

Versão do Jhonny:

  No caminho de volta à fazenda, acaricio Isabella, que está em meu colo no banco de trás do carro. Ela chora baixinho, então passo as mãos em seus cabelos, tentando transmitir segurança, mostrando que agora está tudo bem e que logo chegaríamos em casa. Suas lágrimas eram como murmúrios de tristeza, mas eu estava determinado a acalmar seus medos. Léo dirige com semblante sério e atento seguindo pela estrada tranquila rumo ao nosso lar.
Não demorou muito, e logo estávamos estacionando em casa. Me despeço do Léo e a levo em meus braços para dentro. Vou até o meu banheiro, que possui uma banheira espaçosa, pronta para dar a Isabella um banho reconfortante depois de tudo que aconteceu.
Com cuidado, retirei a camisa que ela vestia e senti uma mistura de raiva e preocupação ao ver as marcas em sua pele. Enchi a banheira com água quente e a ajudei a entrar com calma. Sentado na borda, ajudei-a a lavar os cabelos e a acariciei com carinho. Logo, quebrou-se o silêncio.

- Você pode entrar e ficar aqui comigo?( perguntou com a voz entrecortada).

- Claro. ( respondi, tirando minha calça e entrando na banheira).

Peguei o controle do sistema de som próximo à banheira e liguei a música em um volume suave. Ficamos abraçados em silêncio enquanto eu a acariciava delicadamente, buscando confortá-la da melhor maneira possível.
Após esse período relaxante, a levei nos meus braços até a cama e a abracei carinhosamente até que adormecesse. Enquanto tentava dormir, meus pensamentos estavam agitados, e quando finalmente estava prestes a adormecer, fui despertado por seus gritos angustiantes:

- Por favor, solte-me! Não faça isso! ( Ela se agitou e sua voz transbordava desespero).

- Shhh... Acalme-se, minha querida, sou eu. Tudo está bem.

Ela acordou assustada, olhou para mim e, em seguida, examinou o quarto, percebendo que tudo não passara de um pesadelo. Logo, ela se acalmou.

- Eu preciso de você... ( Sussurrou, abraçando-me com mais firmeza).

-Isabella, não sei se é apropriado agora, considerando o que você acabou de passar. (Eu disse, preocupado).

- Eu preciso de você, por favor. Preciso sentir o seu toque, apenas você... Por favor. (Ela insistiu).

- E serei apenas eu, sempre. Mas hoje, vou cuidar de você tudo bem ?

  Suavemente toquei meus lábios nos seus, num beijo lento. Embora desejasse intensamente atender seu pedido, eu tinha plena consciência de que não era o momento ideal.Na penumbra do quarto, seus olhos encontraram os meus. No fundo, ela compreendia que não era o sexo que ela ansiava, mas sim apoio, carinho e cumplicidade. Enquanto nossos olhares se encontraram naquela noite, pela primeira vez em minha vida, senti a necessidade de expressar o que estava em meu coração para uma mulher

- Eu  amo você.

   Aquelas três palavras ecoaram no quarto, carregadas de promessas e emoções avassaladoras. Seus olhos brilharam com lágrimas de felicidade, e ela respondeu:

- Você foi a primeira e única pessoa que me disse essas palavras. Sempre questionei se merecia ouvi-las, meu coração pertence a você desde o primeiro dia que te vi.

  Após muitos beijos e carícias apaixonadas, finalmente, nós adormecemos novamente, nos abraçando com ternura.
 

Versão da Isabella:

Quinze dias  depois...

   Foram momentos muito desafiadores na fazenda. Nos primeiros dias, tive pesadelos intensos, e Johnny me encaminhou para um psicólogo, o que tem sido de grande ajuda. Sua dedicação em me apoiar e fazer de tudo para me ver bem tem sido de grande ajuda. Admiro profundamente sua maneira de gerenciar tudo. As marcas em meu corpo desapareceram, restando apenas algumas cicatrizes quase imperceptíveis.Johnny optou por contratar uma equipe de segurança especializada. Alguns membros ficam próximos à casa, enquanto a maioria patrulha os arredores da fazenda. Agora me sinto muito mais protegida, especialmente porque ele tem estado ao meu lado constantemente.
  Apesar de eu ter repetido inúmeras vezes que estava tudo bem, Johnny tem evitado voltar qualquer relação íntima, afirmando que ainda não estou pronta e assim por diante. Já tentei seduzi-lo, embora consiga ver o desejo em seus olhos, ele permanece firme em sua decisão.Daiana tem sido uma presença constante ao meu lado e uma grande amiga. Ter uma mulher com quem conversar tem sido um alívio; algumas coisas só nós compreendemos.

      É por volta da meia-noite, e enquanto ele está na cama, entretido com um filme.  Eu termino de me arrumar, escolhendo tons mais escuros para os olhos e um batom vermelho vibrante nos lábios.     Visto uma lingerie preta  com rendas sensuais, aplico um perfume que sei que ele adora e prendo o cabelo em um rabo de cavalo elegante. Deixo o closet lentamente, e quando minha figura aparece nas bordas do quarto, seus olhos imediatamente se voltam na minha direção.

- PORRA!

  Ele parece surpreso, levantando-se rapidamente enquanto se aproxima de mim com passos apressados. Seus olhos encontram os meus, e há uma centelha de desejo enquanto ele desliza o polegar sobre meus lábios. Eu, ousada como me tornei, aproveito o momento para sugar seu dedo, mantendo o olhar fixo nos seus olhos. Os mesmos olhos que, nos últimos dias, me olhavam com amor e paixão, agora me encaram com luxúria e um desejo obscuro.
    Sua íris subitamente se tornou mais escura, seu toque agora mais firme. Continuando com minha audácia, eu me ajoelhei lentamente, mantendo o contato visual.

- Isabella... ( Sua voz assumiu um tom autoritário, como se estivesse corrigindo uma travessura de uma criança).

   Minhas mãos exploraram suas pernas fortes e musculosas, meus lábios roçaram gentilmente sua ereção por cima da cueca. Sua respiração se tornou mais rápida. Com um movimento rápido, retirei seu membro para fora da  cueca e o envolvi com minha boca, sabendo que isso o enlouquecia. Um gemido escapou de seus lábios, e sua mão direita se entrelaçou em meu rabo de cavalo de maneira um tanto rude, o que me excitou ainda mais e me fez intensificar a sucção.

  Ele estava bastante excitado, porém me surpreendeu ao se afastar, colocando-me de pé, sua mão ainda firme em meu cabelo.

- Você está ansiosa para que eu foda essa bocetinha gostosa, não está sua putinha? (Sua voz era mais intensa, suas palavras eram novas para mim, seu chingamento me provocavando sensações inesperadas).

- Johnny, por favor... Eu preciso de você. (Minha voz soava suplicante, aumentando ainda mais sua excitação).

- Você planejou tudo, não é mesmo, minha putinha safada? Gosta de ser minha, não é? (Sua mão agora apertava meu seio através do sutiã).

- Sim, sou só sua, completamente sua. (Gemi, minha mão acariciando com movimentos rápidos a extremidade do seu membro).

  Seus olhos agora se voltaram para a misteriosa porta em seu quarto, revelando dúvida sobre o que iria fazer.

- Me leve até lá, por favor... (Implorei, enquanto meus movimentos com a mão se tornavam mais ousados, seu aperto em meu cabelo se tornando mais áspero).

De repente, ele me levantou nos braços e caminhou em direção à porta. Fiquei surpresa quando a fechadura se abriu com a sua digital, e entramos em um pequeno espaço escuro que conduzia a outra porta.

- Você confia em mim? (Ele perguntou enquanto me colocava no chão).

- Completamente. (Respondi, a curiosidade e a excitação me dominando).

- O que aguarda atrás desta porta pode ser perturbador para alguém tão inocente como você. São elementos que me proporcionam prazer, mas, mais importante, podem te proporcionar prazer também, desde que você me permita te mostrar. ( disse, enquanto segurava minha mão e colocou sua digital na fechadura da outra porta).

De repente, fui surpreendida pela visão diante de mim.

 

Continua.

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