O sol ainda não havia nascido quando fui despertada por uma batida suave na porta. A princípio, meio sonolenta, não percebi o que estava acontecendo. Mas então, ao abrir os olhos, percebi que ainda estava escuro. Meu coração disparando ao perceber que alguém estava ali tão cedo. Ao abrir a porta, vi Johnny do lado de fora, sua expressão cansada se iluminando quando seus olhos encontraram os meus, não pude ignorar a eletricidade no ar, a tensão entre nós quase palpável. Seus olhos percorreram meu corpo enquanto eu usava apenas uma camisola, e mesmo com a escuridão ao nosso redor, podia sentir sua intensidade.
- Desculpe por chegar tão cedo, ( ele murmurou, sua voz áspera suavizando-se momentaneamente) - Imaginei que você fosse querer visitar o Gustavo, então acabei dormindo em um hotel na cidade.
Sua explicação deixou claro que ele estava pensando em mim, preocupado com o que eu poderia precisar. Ainda assim, algo na maneira como ele me olhava, misturando desejo e determinação, fez meu coração acelerar.
- Claro, mas ainda são três horas da manhã. Não teria algum horário para visita ou algo assim? ( perguntei, surpresa com sua disposição de estar aqui tão cedo).
- Sim, provavelmente deve ser pelas oito da manhã, (ele respondeu, parecendo um pouco envergonhado).
A vulnerabilidade em sua expressão fez com que minha resistência começasse a desmoronar. Sentindo uma mistura de emoções confusas, convidei ele a entrar, cedendo à conexão inegável entre nós.
- Por que você não entra e descansa um pouco mais ? ( sugeri, minha voz suave e acolhedora na quietude da madrugada).
Ele pareceu surpreso com meu convite, seu desejo estampado em seus olhos. Juntos, caminhamos em silêncio até o corredor que dava acesso aos quartos, onde a luz fraca da lua banhava tudo com um brilho suave.
- Os quartos de hóspedes ainda estão em reforma, mas você pode dormir no meu quarto.
- Será uma honra. ( Sua voz rouca enquanto caminhava atrás de mim).
Ao entrar, percebi que, mesmo em meio à escuridão, havia uma sensação de familiaridade e conforto quando ele estava por perto.
- Podemos dormir um pouco mais, ( falei suavemente, enquanto me acomodava na cama.
A tensão entre nós era quase palpável enquanto eu observava-o tirar sua roupa, ficando apenas com sua cueca box. Ele não pareceu nem um pouco envergonhado por estar visivelmente excitado, eu por outro lado também não me incomodei nadinha dele estar tirando sua roupa para ficar ao meu lado, A atração que sempre existiu entre nós estava latente no ar, como uma chama pronta para incendiar tudo ao nosso redor. Antes que eu pudesse resistir, ele se deitou na cama, seus olhos azuis fixos nos meus, e se aproximou lentamente. Nossos olhares nunca desviando, por um momento, hesitei. Mas então, ele colocou uma mão suavemente em meu rosto, sua pele áspera contrastando com a ternura do gesto. Ele se inclinou, seus lábios roçando nos meus. Eu quis resistir por um instante, minha mente cheia de dúvidas, mas a paixão queimava dentro de mim, implorando para ser liberada. Finalmente, cedi ao desejo avassalador, me entregando ao beijo ardente e apaixonado que nos consumiu. Seus lábios eram quentes e famintos, buscando os meus com uma necessidade que ecoava a minha própria. Eu gemi suavemente, perdida no toque familiar e intenso dele. Suas mãos encontraram minha parte íntima, explorando-a com uma urgência que era impossível de ignorar. De repente, seu corpo já cobria o meu, penetrando minha entrada em um frenesi de desejo e saudade. A cada investida, cada beijo, todas as preocupações desapareceram, deixando apenas nós dois, perdidos no calor do momento. O quarto estava impregnado com o cheiro do sexo e o som dos nossos suspiros, envolvidos um no outro. Movida pela luxúria do prazer, me virei por cima dele, cavalgando de uma maneira prazerosa, Johnny me ajudou a tirar a camisola e logo suas mãos estavam apalpando meus seios, talvez notando que eles estavam maiores agora devido à gravidez, logo sugou um dos mamilos enquanto seus dedos apertavam o outro, eu amava quando ele fazia isso, e ele sabe disso. Meus movimentos se intensificaram conforme sua língua pincelava um mamilo e outro, meu clímax se aproximava, o som das minhas cavalgadas ecoando no quarto acompanhadas de meus gemidos.
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O fazendeiro
RomanceIsabella reside em uma modesta propriedade rural, onde convive com seu autoritário progenitor, que a submete a tratamentos cruéis desde o seu nascimento. A mãe de Isabella faleceu durante o parto, e seu pai a responsabiliza por esse trágico evento...