O fazendeiro

O fazendeiro - Capítulo 17

"O fazendeiro" ( Capítulo 17).

Autora : Adriele Lima

Versão do Johnny:

" Momento da perseguição "

Meu coração batia forte enquanto eu pisava fundo no acelerador da caminhonete. A poeira subia atrás de mim, obscurecendo a estrada, mas minha determinação era inquebrável. Eu estava disposto a enfrentar qualquer perigo para livra-la das mãos daqueles homens cruéis.As buzinas da caminhonete soavam como um apelo desesperado, e eu sabia que não podia fracassar. A estrada sinuosa se estendia diante de mim, e eu estava decidido a alcançá-los. A adrenalina corria em minhas veias enquanto eu me aproximava cada vez mais, a esperança de salvar Isabella alimentando minha determinação.
O caminhão estava agora ao meu alcance, mas então ouvi o estrondo dos tiros. O pneu da caminhonete explodiu, fazendo-me derrapar perigosamente. Lutei para manter o controle do volante, enquanto via o caminhão desaparecendo no horizonte. Eu sabia que a batalha estava longe de terminar, e estava determinado a encontra-la e trazê-la de volta em segurança.
Quando me dei conta, as picapes dos peões da fazenda pararam ao meu lado. Rapidamente, entrei em uma delas e seguimos pela estrada com a esperança de alcançar o caminhão. No entanto, nossos esforços foram em vão.

Seu pai estava muito à frente, e mesmo com nossa determinação, não conseguimos fechar a distância o suficiente. Cada segundo que passava era uma agonia, e a sensação de impotência se aprofundava à medida que ela se distanciava ainda mais.

Apesar dos nossos esforços incansáveis, parecia que ela estava cada vez mais fora de alcance. A ansiedade e a frustração tomavam conta de mim, mas não iria desistir tão facilmente. Sabia que a esperança ainda estava viva, e faria de tudo para trazê-la de volta em segurança.
Peguei o celular que geralmente deixava disponível nos carros e disquei freneticamente para o número de emergência da polícia. Enquanto minha voz tremia, relatei a situação desesperadora, explicando que Isabella estava em perigo e tinha sido sequestrada por seu próprio pai e um homem desconhecido.

Os minutos pareciam horas enquanto esperava pela resposta das autoridades. Finalmente, a polícia respondeu, prometendo enviar unidades para investigar imediatamente. Eu lhes dei todas as informações que pude, desde a localização da perseguição até a descrição do veículo envolvido.

Com um fio de esperança se reacendendo, eu me preparei para a jornada que me aguardava, acompanhando as autoridades na busca por ela. Eu estava determinado a trazê-la de volta a salvo, não importando o que acontecesse, e sabia que a polícia seria um aliado crucial nessa missão de resgate.

Com o apoio de várias viaturas da polícia federal nos acompanhando, nos dirigimos até a fazenda do pai dela. Não havia sombra de dúvida, eu tinha certeza de que era ele ao volante daquele caminhão. A ansiedade e o medo pelo que Isabella estava passando em suas mãos só aumentavam. As sirenes das viaturas ecoavam pelas estradas de terra, e a escuridão da noite tornava tudo ainda mais tenso. À medida que nos aproximávamos da propriedade, meu coração batia descompassado. Sabia que enfrentaríamos um desafio difícil, mas estávamos determinados a traze-la sã e salva, não importando o que fosse necessário.

As viaturas pararam em frente à entrada da fazenda. As luzes das sirenes lançaram um brilho sinistro sobre a propriedade, revelando sua imensidão e obscuridade. Um arrepio de tensão percorreu o ar enquanto as autoridades se preparavam para agir. Os agentes saíram de suas viaturas, equipados e prontos para a ação. Eu estava ao lado deles, o coração acelerado, desejando desesperadamente que ela estivesse bem. Não sabíamos o que encontraríamos naquela fazenda, mas a determinação em nossos olhos era inabalável.

Logo o pai dela saiu de dentro da casa, seu rosto demonstrava medo. Minha raiva fervia dentro de mim, e a vontade de confrontá-lo era avassaladora.

- Mãos para cima! ( gritou o comandante da operação policial, rompendo o silêncio da noite).