O fazendeiro

O fazendeiro - Capítulo 12

Escrito por: Adriele Lima

Depois daquela noite incrível, os dias seguintes foram mágicos. Cada momento que compartilhamos fortaleceu nossos sentimentos e cumplicidade. Exploramos a fazenda juntos, cavalgando por horas e desfrutando das paisagens deslumbrantes ao nosso redor.Nossas conversas íntimas e risadas preenchiam nossos dias, criando memórias preciosas que eu sabia que guardaria para sempre. À noite, entregávamo-nos novamente aos nossos desejos, vivendo momentos de êxtase e intimidade que nos conectavam ainda mais.
Apesar da sua afirmação de que haveria dias em que ele não fosse carinhoso na hora do sexo, esse dia ainda não tinha chegado. Johnny continuava sendo sempre muito carinhoso em seus atos, embora em alguns momentos ele se mostrasse um pouco mais hostil no sexo, aquilo me excitava ainda mais, algumas vezes me peguei pedindo para repetir algumas palmadas e mordidas, assim como pedia para que puxasse meu cabelo enquanto me dominava de quatro. Parecia que ele nunca se saciava completamente, e a cada oportunidade que tínhamos a sós, ele acabava em cima de mim, como se o nosso fogo nunca se apagasse, e cada sexo era marcado pela intensidade e pela conexão profunda que compartilhamos.
Johnny nunca falou sobre o que fica atrás da porta misteriosa em seu quarto, e isso só alimentou minha curiosidade. Às vezes, imagino que seja um espaço repleto de lembranças e segredos que ele escolheu manter privados. Independentemente do que esteja lá, essa porta adiciona uma cama de intrigante mistério ao quarto dele, fazendo-me imaginar sobre os momentos e histórias que ela guarda silenciosamente. É como se essa porta fosse um portal para um mundo interior que só ele conhece, um convite para descobrir mais sobre o homem que amo.
Cerca de duas semanas se passaram desde que me entreguei a ele, o Jhonny partiu na madrugada de hoje com alguns dos peões para comprar fertilizantes para a fazenda. Ele ficará ausente por alguns dias, e embora não tenha ficado contente com a ideia, sei que ele precisa trabalhar. Afinal, a vida não se reume apenas ao amor, ou melhor dizendo, ao sexo. Um sorriso brota em meu rosto enquanto penso nisso. Antes de partir, ele me acordou para fazer amor, e eu prontamente atendi aos seus desejos. Tornou-se um hábito nosso transar todas as manhãs antes dele sair para o trabalho na fazenda, e era impressionante como meu corpo já ansiava por ele assim que meus olhos se abriam e eu sentia seus braços ao meu redor.
Ao conferir o relógio, percebo que já são dez horas da manhã. Após tomar um banho, dirijo-me à cozinha para preparar algo para o almoço, quando de repente a campainha toca, deixando-me curiosa sobre quem poderia ser. Ao abrir a porta, deparo-me com Daiana,e segura uma cesta coberta por um lenço.

- Olá, Daiana! Como você está? Entre, por favor. ( Cumprimento-a com dois beijinhos no rosto, e ela retribui o gesto).

- Colhi algumas frutas e verduras e achei que seria bom trazê-las para você. (Ela diz enquanto entra com a cesta nas mãos).

Seu esposo, Léo, que é um dos homens de confiança do Jhonny, também partiu em viagem, e imagino que ela esteja um pouco entediada, assim como eu.
Continuamos conversando animadamente enquanto Daiana compartilha histórias sobre a união dela com Léo e como ela também não gosta quando ele está fora. Agradeço sinceramente pelas frutas e verduras frescas que ela trouxe e a convido para almoçar comigo, o convite é prontamente aceito, e enquanto preparo a comida, continuamos nossa conversa descontraída.

- Mas me fala, por que você não gosta quando ele viaja? A saudade é tão intensa assim? (Pergunto, curiosa e um pouco atrevida).

- Bem, claro que a saudade é um fator, mas o que mais me incomoda são aquelas mulheres da cidade. Elas se jogam em cima dos peõs quando os veem por lá, são todas muito atiradas. ( Daiana responde com um sorriso e continua) - Isso realmente me preocupa às vezes.