O fazendeiro - Capítulo 13

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Escrito por: Adriele lima

Versão do Johnny:

   Ouço batidas na porta, são os bastardos dos peões me atormentando para descer pro bar. Resolvi desligar o telefone, A Isabella já estava um pouco enciumada imaginando coisas, não quis preocupa-la ainda mais. permaneço sentado por um momento em minha cama. O som da música distante e as risadas da agitada vida noturna continuam a ecoar do lado de fora. Um leve sorriso se forma em meus lábios enquanto revivo a conversa reconfortante com minha menina safadinha.
   É incrível como ela vem desenvolvendo suas habilidades na cama depois que se entregou a mim. Estou indo com calma e preparando-a para o que venho planejando fazer com ela. Droga, só de pensar nela meu pau já responde nas calças.      

  Sinto-me dividido entre a diversão da cidade e o anseio de estar de volta nos braços dela. As batidas dos peões se intensificam  na porta, solidão começa a me envolver, e é como se a distância entre nós se tornasse mais dolorosa.

   Decido aproveitar um pouco lá em baixo com os peões, mas a promessa de voltar para casa, para ela, é a única coisa que realmente desejo. Com esse pensamento, saio do quarto e me junto aos meus colegas, prontos para a noitada, mas com meu coração sempre ancorado na fazenda.

    Sentado no animado bar, observo o vai e vem das pessoas ao meu redor. A música alta e a agitação criam um ambiente envolvente. Alguns dos outros peões que vieram comigo estão por perto, se divertindo e interagindo com as mulheres. Todos nós estamos aproveitando a noite. Mulheres elegantes se aproximam, sorrindo e fazendo elogios. Elas tentam puxar conversa, e eu respondo com educação, mantendo uma expressão séria. Meus colegas também estão sendo alvo de atenção, e rimos juntos das investidas das mulheres. De repente, uma mulher morena, com olhos cativantes e uma confiança irresistível, se destaca do grupo. Ela se aproxima mais e sussurra algo em meu ouvido, fazendo-me rir descontraído com seu convite.
   Levanto minha taça para brindar com ela, enquanto vejo meus companheiros de viagem aproveitando a festa e se divertindo.
   O flerte e a sedução continuam por um tempo, comigo no centro das atenções. No entanto, por trás da diversão, meus olhos revelam que estou apenas jogando o jogo. Meu coração pertence a outra pessoa, e eu mantenho minha lealdade apesar das tentações da cidade.
   Estou quase chegando à saída principal do bar  para subir pro quarto quando, de repente, uma loira se joga em meus braços. No entanto, para minha surpresa, eu reconheço imediatamente a mulher. É Olga, uma garota que eu convidava para foder de vez em quando, ela sempre se oferecia, topava fazer tudo então eu sempre a comia. Meus olhos se arregalam de surpresa, e minha reação é afasta-la dos meus braços.

   Olga sussurra enquanto se aproxima de mim e esfrega seu corpo no meu novamente, suas palavras carregadas de uma mistura de nostalgia e desejo. Ela menciona que estava esperando que eu a ligasse, como costumava fazer  até pouco tempo.
   Enquanto ela se aproxima, eu percebo que essa noite na cidade tornou-se ainda mais complicada do que eu havia imaginado. Como eu vou lidar com essa situação ?

- Se eu não te liguei, você não deveria ter vindo. ( Falei não querendo ser rude).

- Ah não, você sabe que eu fico doidinha quando você está por aqui, sabe que preciso ter você me possuindo em todos os lugares.

  Eu me senti pressionado pela insistência de Olga, mas eu sabia que precisava ser firme em minha decisão. Suas palavras carregadas de desejo e seu toque não eram suficientes para me fazer abandonar a lealdade que tinha com minha garota. Segurei sua mão quando ela tentou descer até meu zíper, deixando claro que eu não cederia. Em um gesto decisivo, pedi a ela que fosse embora, que não haveria mais nada entre nós a partir daquele momento.

  Pedir ao segurança do hotel para impedi-la de me acompanhar foi a única maneira de garantir que ela se afastasse.
Enquanto ela gritava meu nome na porta, eu me afastava, determinado a resistir às tentações e a honrar o compromisso que tinha com minha amada que agora deveria estar dormindo tranquilamente em nossa cama macia.
 
  Deitado na cama, a tentação de ligar para ela novamente e ouvir sua voz era forte, mas o respeito pelo seu sono e a consciência de que já era madrugada me fizeram reconsiderar. Virei para o lado, fechei os olhos e, caí no sono.


Continua...

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